CAPÍTULO III – UMA NOITE QUASE PERFEITA
Chegando no parque onde encontraríamos Maggie, estacionei e descemos do carro, caminhamos um pouco então Drake pergunta – Onde ela disse que estaria? Consegue ver ela? –
- Sim, como não ver aquela mulher linda na nossa frente – Digo, encantado, vendo a Maggie de longe.
Ao contrário de Drake e Chad, Maggie nasceu em um berço de ouro, com a vida ganha, frequentou a melhor escola, a melhor universidade.
Seus pais são advogados renomados, reconhecidos, e Maggie está seguindo os passos de seus pais, se tornando uma ótima advogada. Sua família vem de uma geração incrível de advogados.
Drake e eu conhecemos a Maggie através da Ashley, a qual os pais de Maggie, ganharam um caso a favor dos pais da Ashley.
Em dois anos de amizade com a Maggie, tivemos um momento incrivelmente maravilho juntos.
Em uma noite a qual havíamos bebido um pouco além da conta, acabamos tendo algo mais em uma cama de motel. Desde então, sou completamente apaixonado por ela, e mesmo que ela saiba, diz não estar pronta para um relacionamento sério.
Isso é um pouco estranho e confuso, mas seguimos nossas vidas, tendo outros relacionamentos, e as vezes quando saímos, rolava algum beijo ou outro. Porém o dia em que ela nos apresentar algum namorado, eu sei que eu ficarei desolado, não sei como Drake consegue ser forte vendo a garota que ama, amando outro.
Nos aproximando de Maggie, ela me saúda dizendo – Dean Parker! Estamos em um parque, você tem algo a ver com isso? – Com risadas, em um tom de piada.
- Maggie Cooper, linda como sempre, mas não posso dizer o mesmo de suas piadas – Digo com risadas.
Lhe dou um abraço, ela cumprimenta os outros e Ashley apresenta seu namorado.
Assim reunidos no parque, conversamos, caminhamos, Maggie nos contou seu dia, Ashley contou sobre quase termos morrido em um possível acidente, após uma breve história de terror a qual eu contava.
Maggie ficou interessada na história, querendo saber de todo o jeito.
- Deixa para lá, a história nem é minha, ouvi de uns jovens no trem – Persisto em deixar para lá.
- Tudo bem, mas você irá me contar mais tarde, nem que seja quando estivermos a sós -. Diz Maggie, com um tom de malicia.
- Hum!!! O que isso quer dizer? Porque não assumem logo esse amor que sentem um pelo outro – Diz Ashley, em um tom de malicia.
- Pessoal, podemos mudar de assunto, não é?! – Responde Maggie, um pouco sem jeito, e acrescenta perguntando a Ashley e Chad – Então como se conheceram? –
- Nos conhecemos graças aos nossos empregos, e a uma falha elétrica no prédio em que Ashley trabalha – Disse Chad e continuou – Minha equipe foi responsável por reparar alguns erros na elétrica de alguns andares –
- E porventura acabamos cruzando caminhos, e olhares também – Acrescentou Ashley
- Um dia tomei coragem e a convidei para sair, arriscando o serviço de toda equipe a ser demitida, pois o contratante era o pai dela. – Disse Chad
- Hum! Foi logo na filha do chefe – Comentou Maggie
- E bom, o resto é história, ela aceitou meu convite, e depois do primeiro encontro, marcamos outro, e consequentemente outro. E para deixar esclarecido, terminamos o trabalho perfeitamente. – Disse Chad com risadas.
- E pelo jeito ainda saiu com um bônus, nada mal – Disse Drake, um pouco chateado, enciumado.
- Drake, isso é jeito de falar – Diz Maggie, então eu a cutuco
- Eu não colocaria dessa forma Drake, nenhuma garota pode ser considerada um bônus – Argumentou Chad
- Pois então pessoal, alguém mais está com fome? Ou sou apenas eu? – Digo, mudando de assunto rapidamente.
- Eu também estou com fome – Diz Maggie.
- Eu conheço um restaurante ótimo aqui perto, e não é comida mexicana, nem mesmo apimentada – Comenta Chad, com risadas.
- Ótimo, vamos experimentar – Diz Ashley, animada
- Claro que ele conheceria um ótimo restaurante – Resmunga Drake, em um tom baixo.
O grupo se move até o restaurante, conversando, rindo, brincando. Maggie e eu estamos próximos, certamente irá acontecer algo a mais.
O maior motivo de não ficarmos juntos, certamente é para não estragar o amor que há entre nós, queremos esperar mais, para termos certeza, para quando estivermos prontos de fato para o casamento eterno.
Por hora, queremos aproveitar a vida, talvez quando chegarmos aos trinta anos, podemos nos casar e formar uma linda família.
Eu não sou 100% a favor, acredito que poderíamos dar certo, e só estamos perdendo tempo, mas respeito a decisão dela e até entendo seu ponto de vista.
No restaurante, uma espécie de bar também, não foi diferente, conversamos, rimos, comemos, bebemos, porém Drake estava quieto, desanimado, com certeza o motivo se chama Chad, pois o sujeito é um verdadeiro cavaleiro, galã, engraçado, e está com a garota que Drake ama. E eu também estou com a garota que amo de certa forma. Desse jeito, Drake está sobrando na mesa, no meio de dois casais. Mas eu não penso assim, nem mesmo os outros pensam dessa forma, pois Drake é nosso amigo, e sempre será bem-vindo, mesmo se estiver solteiro ou namorando, sua presença é boa, divertida, alegre, com bom astral, mas compreendo que deve estar sendo difícil suportar a Ashley se derretendo pelo Chad.
Assim o tempo dessa noite vai se passando, se perdendo em nossas cabeças, taças de champanhe, para lá e para cá, combos de batatas fritas para lá e para cá, alguns pedidos têm o destino em nossa mesa. Os garçons jamais tonteiam, sempre atentos, sempre dispostos, simpáticos e alguns brincalhões, esse restaurante é ótimo mesmo.
Ash e Chad, os dois combinam bem, mas não sei se fico feliz por isso, pois o Drake...Porém de qualquer jeito fico feliz.
A ida no bar durou uma eternidade para Drake, em sua cabeça, não conseguia controlar seus pensamentos, sendo os mais frequentes pensamentos, as lembranças da história de Dean, sobre a história que ouviu no trem, e um pouco bêbado, ao olhar para Dean na mesa, pensa “Será que Dean ouviu mesmo essa história ou a contou apenas?” com dúvidas sobre a veracidade.
Cuidava o relógio diversas vezes, como que se tivesse que estar em outro lugar, Ashley perguntava – Drê, o que houve? Por que não para de cuidar as horas? – Em um tom de cochicho, diversas vezes durante a longa noite.
Por volta das 22:51, Drake já havia decidido o que queria fazer, e precisava estar em casa a tempo para isso. Assim decidia, e informa ao grupo sua retirada do lugar, se levantava, e saia, durante o silencio do grupo.
Ashley pergunta – Drake ainda é cedo – Sem entender a atitude dele.
- Deixa Ash, eu vou atrás dele – Dizia Dean, se levantando.
- Hey Drake, Drake – Digo, me aproximando, e continuo a dizer – O que foi cara? –
- Me deixa Dean, preciso ir para casa, tenho algumas coisas para resolver – Respondeu Drake
Paro na sua frente e pergunto – De boas? –
- Sim, não se preocupa, estou um pouco cansado, e tenho trabalho amanhã cedo, aprecia a noite, você está se dando bem com a Maggie – Disse Drake, com um sorriso no rosto.
- Então cara, eu te levaria para casa, mas já estou meio bêbado – Digo com a mão em seu ombro.
- Capaz, tudo bem! Tem um expresso que sai agora, vou ficar bem, não se preocupa, nos falamos amanhã! – Respondeu Drake, partindo.
Retorno a mesa do bar, e Ash pergunta – O que foi? Ele está bem? – Preocupada
- Sim ele está bem, só está cansado mesmo, vai ficar bem – Respondo, me sentando ao lado de Maggie.
- O que há com ele? Me pareceu um pouco distante, ou ele é sempre assim – Perguntava Chad
- Não, ele não era assim... - Tento dizer, mas Maggie me interrompe e diz – Na verdade desde que conheço ele, ele é assim –
- A para, tem dias e tem dias, ele não era assim, concordo com Dean, não sei o que deu nele, mas ele é uma pessoa muito querida, só deve estar preocupado com alguma coisa – Argumenta Ashley.
- Deixa ele para lá, amanhã vocês conversam com ele – Disse Maggie
- Concordo com a Maggie – Concordou Chad.
A noite continuou, o clima estava bom dentro do bar, não queríamos que a noite acabasse, estávamos um pouco bêbados, mas estava tudo bem, Maggie e eu estávamos bem próximos, quando ver depois de hoje, possa rolar algo mais sério, além de apenas sexo.
Assim quando o relógio marcava quase meia noite, decidimos ir embora, aproveitar noite em outro lugar, talvez uma cama de motel. Mas obviamente não iriamos com meu carro, não me atrevo a dirigir bêbado, e acho que ninguém deveria. Porém antes de chamarmos um serviço de transporte, Maggie e Ash insistem em dar uma volta pelo campo da Pompeia.
- A essa hora? – Questiono
- Sim, esta cedo – Argumenta Maggie
- Vamos não vai acontecer nada – Acrescenta Ash
- O que tem o campo da pompeia? Nunca estive lá – Questionou Chad
- Então, mais um motivo para irmos até lá dar uma volta – Argumenta Ash
- Acho um pouco perigoso – Insisto
- Vamos Dean, elas querem ir, vamos ficar bem, eu tenho uma proteção comigo – Diz Chad, levantado a camisa e mostrando a arma na cintura.
- Caramba Chad, esconde isso – Digo, espantado, olhando para os lados.
- Tudo bem, ninguém irá ver aqui fora – Disse Chad, abaixando a camisa.
- Está decidido, vamos a Pompeia – Disse Ashley, animada.
Enquanto caminhava abraçado com a Maggie, ela questiona:
- Por que ele tem uma arma? – Cochichando
- Eu não faço ideia – Respondo.
Seguimos caminho andando a pé até o campo da Pompeia que não ficava longe, cerca de quinze minutos caminhando.
Quando chegamos ao campo, vimos que estava com faixas de polícia, proibindo a passagem.
- Droga! Fecharam o local, o que aconteceu aqui? – Questiona Ashley, braba.
- Não sei acho melhor voltarmos – Respondo
- Qual é Dean, essas faixas estão aqui só para espantar os covardes – Disse Maggie, passando pela faixa amarela da polícia.
- Ela está certa – Diz Chad, fazendo o mesmo.
- O que vamos fazer? – Perguntei
- Vamos passar também, já viemos até aqui – Respondeu Ashley.
Não temos outra escolha, Ashley não é muito de quebrar regras, mas hoje ela abriu uma exceção, para causar boa impressão a seu namorado Chad Montenegro.
Por outro lado, Maggie, uma garota rica, nascida no berço de ouro, sempre teve muitas regras em sua vida durante seu crescimento, e hoje, jovem adulta que é, adora quebrar as regras e vivenciar novas experiencias, sentir adrenalina correndo por suas veias, viver novos sentimentos, e aprender com a vida, com seus amigos, e com todos que tem a algo de valor a ensinar, a agregar.
CAPÍTULO IV – RELATOS DE DRAKE Em uma noite fria de inverno, fazia 11 graus, Drake havia ido embora do restaurante, dizendo ao Dean que tinha trabalho pela manhã. Recusou carona, e foi andando, até um ponto onde pegou o ônibus e foi para casa. Durante o caminho, refletiu sobre sua vida, o ônibus não estava cheio, havia poucas pessoas, e quando chegou em casa, seus pais haviam saído, e deixaram um bilhete na porta da geladeira. “Saímos e só voltamos amanhã de manhã, tem comida para esquentar na geladeira, se comporta, beijos! Mãe.”. Drake estava sozinho, com o coração ferido, e pensamentos confusos, pensou em tudo que ouviu durante o dia, até mesmo da conversa sobre a história dos jovens no trem. Correu para olhar o relógio, e ainda não batia 23:23, assim decidiu. Trocou de roupa, com intuito de que a hora passasse, mas faltava apenas algun
CAPÍTULO V – HISTÓRIAS CURTAS Drake e Rich atravessaram a avenida, caminharam um pouco e se sentaram em uma praça, a qual havia muitos pombos, algumas barracas de lanche, e pessoas passando para lá e para cá, havia alguns artistas de rua e expositores com belos artesanatos. E assim Drake conta - Digo eu sinto um medo de alguma coisa, constantemente, mas não há nada para temer. Eu tenho tomado sustos do nada, o que nunca ocorria antes de ontem a noite. Parece que algo está sugando minha coragem, posso dizer que passei o dia assustado, com essa expressão no rosto de pavor. Tudo porque meu amigo Dean ouviste no trem uma história a qual ele contou para o grupo, e essa história me deixou perplexo, quase sofremos um acidente quando ele terminava de contar, foi estranho. Dean dizia que ouviu os sujeitos conversando no trem, sobre uma simpatia, ou seja, lá como se cham
CAPÍTULO VI – A ORDEM DO GOLFINHO “O leitor pode querer consignar essas especulações totalmente ao domínio da ficção científica. Propomos, em vez disso, que essa linha de argumentação demonstrasse que a presença de sinais interestelares é inteiramente consistente com tudo que sabemos, e que, se os sinais estivessem presentes, os meios para detectá-los estão agora à disposição. Poucos negarão a profunda importância, prática e filosófica, que a detecção de comunicações interestelares teria. Nós, portanto, sentimos que um esforço discriminado por sinais merece uma atenção considerável. A probabilidade de sucesso é difícil de estimar; mas, se nunca buscarmos, a chance de sucesso é zero. Em dois dedos de prosa, Cocconi e Morrison apresentaram a justificativa clássica para todos os esforços hoje coletivamente conhecidos como SETI. Não que os financiadores governamentais de pesquisa con
CAPÍTULO VII – A DESCOBERTA DE RICHARD Após Rich terminar de contar essa pequena história, Drake suspira aliviado, diversas vezes achou que desmaiaria de tanto ouvir. - Você está suando, nem está calor – Analisa Rich. - Olha cara, pode apenas me dizer o que você quer dizer com tudo isso? Vai logo ao ponto – Diz Drake, em um tom brabo. - Eu já ia chegar nessa parte. Bom como posso resumir ainda mais. – Diz Rich, pensando, e acrescenta – Com todo esse conhecimento por ciências, me despertou a ingressar nesse ramo e aplicar as descobertas em minhas teorias, e tem funcionado muito bem. Poucos são os cientistas que conhecem a fórmula fwp, que faz a contagem para mundos paralelos. Com essa descoberta, foi um grande salto para minha carreira. Um grande homem acreditou em mim, e me deu a oportunidade de pô
CAPÍTULO VIII – A INFLUÊNCIA DE NETUNO Enquanto o grupo de Dean caminha pelos campos abandonados de alta vegetação, chamado Pompeia, Maggie e Chad distraem com histórias de terror, sobre alguns relatos que circulavam. Estamos todos bêbados, e o intuito deles é assustar mesmo, mas a história é verídica, o que torna mais assustador. Saíste no jornal há uns dias, notícias sobre o desaparecimento de 12 jovens há anos, a qual jamais foi descoberto, e o caso na época, ganhou muita mídia. As notícias recentes declararam que esse é o caso mais misterioso do mundo. Maggie conta sobre e questiona o grupo, que os rumores levam a crer em abdução alienígena, onde seleciona jovens de signos diferentes para os experimentos macabros e dolorosos. – E somos cada um de um signo diferente – Acrescenta Maggie. - Para Maggie, es
CAPÍTULO IX – RELATOS DE DRAKE II O senhor Hughes, arrumou um carro importante hoje em sua mecânica, junto ao seu filho Drake. Assim saiu com sua esposa para levar o carro para o dono, que é um sujeito importante. Drake estaria sozinho novamente. E isso confirmou o que Drake tinha certeza do que precisava ser feito. Mas mal sabia que o mal tem suas artimanhas para o jogo continuar a ser jogado. Com muita ansiedade, aguentou firma até o horário que é preciso ser feito. Preparou sua refeição rápida, e assistiu um pouco de TV, o noticiário comentava sobre o a morte de três jovens, e um desaparecido. Mudou para o canal de desenhos, mas não conseguia se concentrar, a ansiedade tomava seu corpo por completo. Assim desligou a TV, tentou escutar um pouco de música, mas não conseguia ficar parado, a ansiedade tomava seu corpo. Desligou a música e saiu para o pátio, para ver a linda
CAPÍTULO X – O SER Tudo havia ficado branco, o medo que crescia dentro de mim não poderia ser comparado a qualquer medo que eu já senti, a influência daquele ser misterioso, seu brilho, sua luz, algo tão hipnotizante, aterrorizante, mas com certa adrenalina, é algo confuso, tão confuso, o que será essa coisa? De onde vem? Do espaço? De outro planeta? Isso seria incrível ou não? O piloto havia sumido, a nave não explodiu e não havia sinais de explosão ou mortes. Dean Parker refletia em estado de inconsciência, enquanto o ser misterioso o levava, junto as duas garotas desmaiadas, para um local secreto, a qual desafiaria todo tipo de racionalidade. O medo toma conta dos três jovens restantes, sem saber onde estão e o que está acontecendo, os jovens acordam em um lugar estranho, obscuro, cercado por muros altos. Largados ao meio do pá
CAPÍTULO XI – MISTÉRIOS Dean Parker, Maggie Cooper, e Ashley Hansen, estão presos em um pequeno edifício utilizado como uma câmara fria, a qual sem o equipamento de proteção individual ideal, pode causar diversos problemas e até mesmo levar o indivíduo a morte! As causas poderiam ser por hipotermia e congelamento. O ser pelo lado de fora fica imóvel, e em silencio em frente a porta, a única saída do trio. Enquanto o trio termina de fazer a refeição, Ashley e Maggie, procuram por algo para beber na parte dos frios da câmara fria. Em uma prateleira, Dean encontra um saco fechado com um líquido escuro dentro, e na embalagem diversos idiomas, um mais estranho que o outro. - Deve ser chocolate! – Pensou Dean, e levou até o local onde estavam escorados mais cedo. Chegando no loca