CAPÍTULO II – HISTÓRIAS ALHEIAS
Finalmente chegamos até a casa de Chad, toco a buzina, então ele aparece, entra no carro saúda Ashley com um selinho e cumprimenta Drake e eu.
Ashley nos apresenta dizendo – Esse é meu namorado Chad, e esses são meus amigos, Dean e Drake - Simpática.
- D&D? – Diz Chad com risadas e acrescenta – É uma piada – Simpático.
Novamente na estrada, tento puxar assunto com Chad.
- Então Chad, a Ashley nos disse que você é eletricista, certo?! – Digo, mentindo, mas testando Chad.
- Dean! – Exclamou Ashley
- Não, não, eu sou coordenador de engenharia elétrica – Respondeu Chad
- Isso, foi isso que ela disse, eu devo ter me confundido – Digo, disfarçando.
“O Coordenador de Engenharia Elétrica é o profissional responsável por coordenar os projetos e as equipes de engenharia elétrica. Um Coordenador de Engenharia Elétrica planeja as atividades técnicas de reparo e instalações elétricas.”
Chad Montenegro, é de família de imigrantes do México, a qual conseguiu uma bolsa de estudos e se formar em uma profissão digna. Sofreu muito preconceito, até mesmo dos próprios imigrantes da sua vizinhança.
Em sua vida, sempre recusou o estereotipo e a generalização, nunca fez parte de gangues, apesar de ter recebido inúmeros convites. Se dedicou em crescer na vida, orientar seus dois irmãos mais novos para não se desviarem do caminho correto, e aproveitar a vida da melhor maneira possível. Sempre fez muito sucesso com as mulheres, sempre foi muito popular nas rodas de amigos.
Ashley Hansen, filha de pais ricos e bem-sucedidos, trabalha em alguma função de administração na empresa de seu pai. Há alguns anos, seu irmão mais velho James Hansen, sofreu um acidente de carro o deixando paraplégico. Com isso Ashley optou por não dirigir, pois foi um acidente que afetou toda a família, um trágico acidente que é lamentado até os dias de hoje. Seu pai Roger Hansen, tinha muita esperança em seu filho, a qual seria o sucessor da empresa, o presidente, após a aposentadoria de Roger, porém com o acidente, essa responsabilidade tem passado aos poucos para Ashley.
James Hansen, ou melhor, Jay, tem estado muito tempo pensando na vida, com seus novos amigos, escutando reggae, fazendo muita fumaça, esquentando a cabeça, exercitando a mente, e isso tirou toda sua credibilidade, e a confiança de seu pai, ao deixar a empresa em suas mãos.
Durante o caminho, Ashley pede para mim contar novamente a historia que havia ouvido no trem, com intuito de assustar Chad.
- Eu sou casca grossa, não me assusto com nada nesse mundo – Disse Chad.
Enquanto dirijo, vou contando – No trem, havia quatro jovens adultos afastado de mim, mas dava para ouvir suas conversas. De canto, dei uma boa analisada em cada sujeito, e ouvi um assunto que me despertou a curiosidade.
Fingindo que estava lendo um jornal velho que já estava no banco a qual me sentei, provavelmente esquecido por algum passageiro. Ouvi das quatro pessoas um rumor, extremamente assustador, que teria acontecido com um dos jovens noite passada.Ele estava aflito, com uma expressão de cansado, exausto e abatido por algo que aconteceu.
Não poderia ser verdade. Os amigos do sujeito tentavam acalmá-lo e entendê-lo, e mostrando apoio a tal situação. Por fim eles desceram, e eu continuei no vagão pensando sobre o que eu teria ouvido. -
- O que foi que aconteceu? – Perguntou Chad, curioso.
- Tem certeza de que quer que eu conte? – Pergunto
- Sim! – Respondeu os três ao mesmo tempo
- Pois bem, dessa vez não vou dar para trás, vou contar – Digo e continuo a dizer – Pelo que eu havia entendido, se trata de uma pia de banheiro, a qual para funcionar, é preciso que o cano de passagem da água esteja reto, e não de outra maneira. Assim são necessários três dias para acontecer, ou melhor dizendo, para você ver.
No primeiro dia as 23:23 horas da noite, você precisa olhar fixamente para dentro da pia, para o cano da passagem de água.
No segundo dia, você repetirá, mas acrescentará um minuto, ao invés das 23:23 horas da noite, será às 23:24 horas da noite.
- Mas o que acontece no primeiro dia? – Questiona Drake, querendo saber
- Pelo o que eu entendi, você verá uma pequena luz no fundo do cano de passagem de água da pia, após ver essa luz, significará que o primeiro dia foi concluído. – Expliquei
- E no segundo dia? – Perguntou Ashley, querendo saber
- O segundo dia as coisas começam a ficar esquisitas, veja meu braço! Estou todo arrepiado só de comentar – Respondo, com uma estranha ansiedade.
- Qual é Dean, você não acreditou nessa baboseira? – Diz Chad
- Eu não sei, não parecia ser mentira – Respondi
- O sujeito devia ser esquizofrênico ou algo do tipo – Argumenta Chad
- Então não querem saber o que acontece no terceiro dia? – Perguntei
- Claro que sim! – Respondeu Ashley e Drake juntos, e Ashley acrescenta – Fique quieto Chad -.
- No segundo dia o sujeito disse que repetiu o processo do primeiro dia, e diferente da luz, ouviu sons estranhos vindo da pia. Após passou a notar coisas esquisitas, pessoas que não deveriam estar em tais lugares – Conto, com certo pavor.
- Esquisitas como? – Perguntou Drake
- Ele mencionou ver uma mulher, e no piscar de olhos a mulher sumia, e isso foi acontecendo várias vezes durante o dia, cada vez a mulher mais próxima em cada aparição. – Respondi.
E nesse momento em que que termino de falar, um carro com tudo vem em nossa direção, cruzando a sinaleira a toda velocidade, e com muitas buzinas, por pouco não nos acertou, acrescentei – Nossa! O que foi isso! – Espantado, derrapando o carro e deixando desligar.
- Essa foi por pouco – Disse Drake, espantado.
- Que sujeito doido – Xingou Ashley, aterrorizada.
- Até eu fiquei com medo – Comentou Chad, com espanto.
- Que loucura! Eu quase me caguei nas calças – Digo, respirando fundo, ligando o carro e continuando viagem.
Depois dessa, ficamos em silencio por alguns minutos, até que Chad diz – Hey Dean, liga o som aí – Descontraindo.
Ligo o som, e Chad pede para mim pôr em uma estação a qual ele adora, uma estação de Hip Hop, mas antes de começar a música, o locutor diz ter ocorrido um acidente fatal no centro da cidade, envolvendo três jovens, todos se encontram em estado crítico.
Ashley comenta – Nossa que horror, que estação é essa Chad? –
- Calma meu bem, já vai começar as músicas – Disse Chad.
Após a notícia, a programação normal do radio começa a tocar novamente, as músicas têm uma boa batida, é uma mistura de Hip Hop com algum outro gênero, provavelmente bem popular no México.
- Isso que é música baby! – Exclama Chad, entusiasmado, se mexendo e cantando alguns versos juntos.
Chad é divertido, apesar de eu estar um pouco triste por Drake, tenho que admitir que Ashley parece estar feliz com sua escolha, e ambos são meus amigos, eu quero vê-los felizes, independente de estarem juntos em um relacionamento ou não.
CAPÍTULO III – UMA NOITE QUASE PERFEITA Chegando no parque onde encontraríamos Maggie, estacionei e descemos do carro, caminhamos um pouco então Drake pergunta – Onde ela disse que estaria? Consegue ver ela? – - Sim, como não ver aquela mulher linda na nossa frente – Digo, encantado, vendo a Maggie de longe. Ao contrário de Drake e Chad, Maggie nasceu em um berço de ouro, com a vida ganha, frequentou a melhor escola, a melhor universidade. Seus pais são advogados renomados, reconhecidos, e Maggie está seguindo os passos de seus pais, se tornando uma ótima advogada. Sua família vem de uma geração incrível de advogados. Drake e eu conhecemos a Maggie através da Ashley, a qual os pais de Maggie, ganharam um caso a favor dos pais da Ashley. Em dois anos de amizade com a Maggie, tivemos um momento incrivelmente maravilho juntos.
CAPÍTULO IV – RELATOS DE DRAKE Em uma noite fria de inverno, fazia 11 graus, Drake havia ido embora do restaurante, dizendo ao Dean que tinha trabalho pela manhã. Recusou carona, e foi andando, até um ponto onde pegou o ônibus e foi para casa. Durante o caminho, refletiu sobre sua vida, o ônibus não estava cheio, havia poucas pessoas, e quando chegou em casa, seus pais haviam saído, e deixaram um bilhete na porta da geladeira. “Saímos e só voltamos amanhã de manhã, tem comida para esquentar na geladeira, se comporta, beijos! Mãe.”. Drake estava sozinho, com o coração ferido, e pensamentos confusos, pensou em tudo que ouviu durante o dia, até mesmo da conversa sobre a história dos jovens no trem. Correu para olhar o relógio, e ainda não batia 23:23, assim decidiu. Trocou de roupa, com intuito de que a hora passasse, mas faltava apenas algun
CAPÍTULO V – HISTÓRIAS CURTAS Drake e Rich atravessaram a avenida, caminharam um pouco e se sentaram em uma praça, a qual havia muitos pombos, algumas barracas de lanche, e pessoas passando para lá e para cá, havia alguns artistas de rua e expositores com belos artesanatos. E assim Drake conta - Digo eu sinto um medo de alguma coisa, constantemente, mas não há nada para temer. Eu tenho tomado sustos do nada, o que nunca ocorria antes de ontem a noite. Parece que algo está sugando minha coragem, posso dizer que passei o dia assustado, com essa expressão no rosto de pavor. Tudo porque meu amigo Dean ouviste no trem uma história a qual ele contou para o grupo, e essa história me deixou perplexo, quase sofremos um acidente quando ele terminava de contar, foi estranho. Dean dizia que ouviu os sujeitos conversando no trem, sobre uma simpatia, ou seja, lá como se cham
CAPÍTULO VI – A ORDEM DO GOLFINHO “O leitor pode querer consignar essas especulações totalmente ao domínio da ficção científica. Propomos, em vez disso, que essa linha de argumentação demonstrasse que a presença de sinais interestelares é inteiramente consistente com tudo que sabemos, e que, se os sinais estivessem presentes, os meios para detectá-los estão agora à disposição. Poucos negarão a profunda importância, prática e filosófica, que a detecção de comunicações interestelares teria. Nós, portanto, sentimos que um esforço discriminado por sinais merece uma atenção considerável. A probabilidade de sucesso é difícil de estimar; mas, se nunca buscarmos, a chance de sucesso é zero. Em dois dedos de prosa, Cocconi e Morrison apresentaram a justificativa clássica para todos os esforços hoje coletivamente conhecidos como SETI. Não que os financiadores governamentais de pesquisa con
CAPÍTULO VII – A DESCOBERTA DE RICHARD Após Rich terminar de contar essa pequena história, Drake suspira aliviado, diversas vezes achou que desmaiaria de tanto ouvir. - Você está suando, nem está calor – Analisa Rich. - Olha cara, pode apenas me dizer o que você quer dizer com tudo isso? Vai logo ao ponto – Diz Drake, em um tom brabo. - Eu já ia chegar nessa parte. Bom como posso resumir ainda mais. – Diz Rich, pensando, e acrescenta – Com todo esse conhecimento por ciências, me despertou a ingressar nesse ramo e aplicar as descobertas em minhas teorias, e tem funcionado muito bem. Poucos são os cientistas que conhecem a fórmula fwp, que faz a contagem para mundos paralelos. Com essa descoberta, foi um grande salto para minha carreira. Um grande homem acreditou em mim, e me deu a oportunidade de pô
CAPÍTULO VIII – A INFLUÊNCIA DE NETUNO Enquanto o grupo de Dean caminha pelos campos abandonados de alta vegetação, chamado Pompeia, Maggie e Chad distraem com histórias de terror, sobre alguns relatos que circulavam. Estamos todos bêbados, e o intuito deles é assustar mesmo, mas a história é verídica, o que torna mais assustador. Saíste no jornal há uns dias, notícias sobre o desaparecimento de 12 jovens há anos, a qual jamais foi descoberto, e o caso na época, ganhou muita mídia. As notícias recentes declararam que esse é o caso mais misterioso do mundo. Maggie conta sobre e questiona o grupo, que os rumores levam a crer em abdução alienígena, onde seleciona jovens de signos diferentes para os experimentos macabros e dolorosos. – E somos cada um de um signo diferente – Acrescenta Maggie. - Para Maggie, es
CAPÍTULO IX – RELATOS DE DRAKE II O senhor Hughes, arrumou um carro importante hoje em sua mecânica, junto ao seu filho Drake. Assim saiu com sua esposa para levar o carro para o dono, que é um sujeito importante. Drake estaria sozinho novamente. E isso confirmou o que Drake tinha certeza do que precisava ser feito. Mas mal sabia que o mal tem suas artimanhas para o jogo continuar a ser jogado. Com muita ansiedade, aguentou firma até o horário que é preciso ser feito. Preparou sua refeição rápida, e assistiu um pouco de TV, o noticiário comentava sobre o a morte de três jovens, e um desaparecido. Mudou para o canal de desenhos, mas não conseguia se concentrar, a ansiedade tomava seu corpo por completo. Assim desligou a TV, tentou escutar um pouco de música, mas não conseguia ficar parado, a ansiedade tomava seu corpo. Desligou a música e saiu para o pátio, para ver a linda
CAPÍTULO X – O SER Tudo havia ficado branco, o medo que crescia dentro de mim não poderia ser comparado a qualquer medo que eu já senti, a influência daquele ser misterioso, seu brilho, sua luz, algo tão hipnotizante, aterrorizante, mas com certa adrenalina, é algo confuso, tão confuso, o que será essa coisa? De onde vem? Do espaço? De outro planeta? Isso seria incrível ou não? O piloto havia sumido, a nave não explodiu e não havia sinais de explosão ou mortes. Dean Parker refletia em estado de inconsciência, enquanto o ser misterioso o levava, junto as duas garotas desmaiadas, para um local secreto, a qual desafiaria todo tipo de racionalidade. O medo toma conta dos três jovens restantes, sem saber onde estão e o que está acontecendo, os jovens acordam em um lugar estranho, obscuro, cercado por muros altos. Largados ao meio do pá