CAPÍTULO IV – RELATOS DE DRAKE
Em uma noite fria de inverno, fazia 11 graus, Drake havia ido embora do restaurante, dizendo ao Dean que tinha trabalho pela manhã. Recusou carona, e foi andando, até um ponto onde pegou o ônibus e foi para casa.
Durante o caminho, refletiu sobre sua vida, o ônibus não estava cheio, havia poucas pessoas, e quando chegou em casa, seus pais haviam saído, e deixaram um bilhete na porta da geladeira.
“Saímos e só voltamos amanhã de manhã, tem comida para esquentar na geladeira, se comporta, beijos! Mãe.”.
Drake estava sozinho, com o coração ferido, e pensamentos confusos, pensou em tudo que ouviu durante o dia, até mesmo da conversa sobre a história dos jovens no trem. Correu para olhar o relógio, e ainda não batia 23:23, assim decidiu. Trocou de roupa, com intuito de que a hora passasse, mas faltava apenas alguns minutos, não teria muito tempo a refletir.
Drake decidiu pôr em pratica o que ouviu de Dean. Pois a história não saía de sua cabeça “será verdade?” Refletia. Estava sozinho em casa, de pijama, se preparando para ir dormir. Cerca de quase 23:23 horas da noite.
Como de costume foi lavar o rosto e escovar os dentes, após pensou no seu coração ferido, no sorriso de Chad, e nas risadas que ele arrancava de Ashley, e decidiu que não teria nada a perder, criou coragem e olhou para o fundo do ralo da pia, por onde desce a água, e profundamente, fixamente ficou a olhar, e isso durou alguns minutos, e quando pensaste em desistir, lá no fundo via uma luz, e um zumbido de leve.
E essa luz se transformou em algo assustador, com flashs e imagens surgindo na cabeça de Drake, de algo terrível, completamente surreal e perturbador. Não conseguia aguentar, o medo tomou seu corpo, seus pensamentos, à medida que a luz subia pelo cano do ralo da pia, e o zumbido ficaste mais forte, então correu para seu quarto, trancou a porta e se cobriu com a coberta da cabeça aos pés, e tremia de medo, ficou horrorizado com o acontecido e a veracidade dos fatos.
Drake mal conseguiu dormir a noite, não conseguia entender o que tinha acontecido. Mas por fim quando amanheceu, se sentiu aliviado. Seus pais haviam chegado.
Levantou, comeu, se arrumou, tentou ligar para seu amigo Dean, mas ele não atendia, e assim decidiu ir até a casa de Dean contar o acontecido.Durante o caminho, ouvia um som semelhante a qual ouviste noite passada, as vezes o som vinha de um motor de um carro que passará, ou algum veículo pesado, ou de alguma obra, o zumbido vinha de tudo qualquer barulho da cidade.
Drake não entendia o que estava acontecendo, mas isso estava lhe deixando perplexo. Chegando na casa de Dean, ele não atendia, porém Drake sendo o melhor amigo, sabia onde ficava a chave reserva, assim recolhe, e abre a porta. - Dean! - Chamou Drake, mais de uma vez enquanto andava pela casa. - Achei que estaria bêbado, nu na cama com a Maggie, mas não tem ninguém em casa. - Pensava Drake preocupado.Drake não tinha compromisso nem obrigações pelo resto do dia, assim decidiu ficar na casa de Dean e esperá-lo chegar. Para passar o tempo, Drake liga a TV e assiste a um canal de notícias.Enquanto assiste pensa - Nossa! Três jovens morto e um desaparecido, como isso é possível? - Exclamando espanto.E durante a programação, ouve o mesmo som estranho que ouviste noite passada, saindo da TV, do microfone do repórter, do apresentador do jornal, e acha tudo isso muito estranho, um sentimento estranho começa tomar conta de seu corpo, e assim, confuso, com medo, decide desligar a TV.
- Tenho que parar de ver essas coisas - Disse Drake, respirando fundo. Ao virar de costas, ainda consegue ouvir o zumbido, a TV está desligada, mas com uma pequena luz no fundo que vai se expandindo lentamente, é assustador. Drake decide não ver o final de tudo isso, apenas sai correndo da casa de Dean.Assim quando Drake saiu de casa, uma senhora idosa se aproxima e pergunta se está tudo bem, ao ver Drake com a mão no peito, ofegante.
- Está tudo bem, obrigado! – Responde Drake
- Se cuida com ela – Diz a senhora idosa, misteriosa
- O que você disse? – Pergunta Drake, sério, intrigado
- Com a dor no peito meu jovem – Respondeu a senhora idosa, gentil, educada, seguindo seu rumo.
- O que está acontecendo comigo? Isso não deve ser real, apenas coisas da minha cabeça – Pensava Drake.
O dia de Drake estava estranho, e não parecia que iria melhorar, e enquanto voltava a pé para a casa, tentava ligar para Maggie. Mas não conseguiu contato, nem mesmo com Ashley.
- O que está acontecendo? Os três sem sinal de vida – Pensa Drake, intrigado com a situação, e ainda assustado.
Drake Hughes passou a acreditar na história de Dean, e decidia enquanto andava, que não voltaria a repetir os demais dias.
Porém uma situação estranha está a ocorrer.
Parado na sinaleira esperando mudar o sinal para poder atravessar a rua, Drake vê um corpo de uma mulher, parado no outro lado da rua, que chama sua atenção. A mulher esta parada o encarando, e com roupas esquisitas, suja de barro, tinta vermelha, ou será que é sangue?
Mas ninguém parece perceber ou se importar. Assim a mulher começa andar atravessando a rua, vindo em direção de Drake, sem se importar com os carros, porém Drake assustado, ouvi as diversas buzinas, e só consegue ter certeza de que tudo é real, assim decide fugir, e quando se vira, bate em um senhor idoso que estava logo atrás. E ambos caem ao chão, quando o senhor diz – Você está doido jovem, não tem como fugir dela – Misterioso, assustando Drake.
E quando Drake pisca, está andando ao meio da faixa de pedestre, como se tivesse trocado de lugar com a mulher misteriosa.
Os carros passam e buzinam, gritam da janela, enfurecidos.
- Como estou aqui? Então as buzinas de antes, eram para mim? – Questiona Drake, perdido, hipnotizado.
Quando recobra a consciência, um homem o puxa da faixa e diz – Você está ficando louco, estamos todos com pressa, mas não queremos morrer – Simpático, de forma inteligente
- Obrigado, eu não sei o que me deu – Respondeu Drake, sem jeito.
- Todos nós saímos de nós de vez em quando – Disse o homem
- Você diz coisas estranhas – Comentou Drake
- Desculpa, eu sou assim mesmo – Diz o homem, com risadas
- Eu sou Drake – Se apresentou
- Pode me chamar de Rich – Se apresentou o homem.
- Então para onde estava indo com tanta pressa? – Perguntou Rich
- Eu não sei bem, só estou preocupado com meus amigos – Responde Drake.
O sinal fechou, a faixa de pedestre esta liberada para os pedestres atravessarem, que avenida movimentada, com sinais de espera longos.
Enquanto atravessam Rich pergunta – O que houve com seus amigos? – Curioso
- Saímos para beber ontem, e acabei vindo para casa mais cedo, aconteceram algumas coisas estranhas, e então não tive mais contato deles, já liguei, já fui à casa, e nada, e isso é estranho, mas não sei por que estou lhe contando tudo isso – Disse Drake, de forma rápida.
- Deixa disso Drake, não tem problema, pode me contar sempre que quiser, mas eu acho que seus amigos estão bem – Respondeu Rich, simpático.
- Você tem razão, mas com tantos desaparecimentos no país, fico preocupado mesmo não querendo – Disse Drake.
- Você parece gostar de seus amigos, eles têm sorte de tê-lo como amigo – Diz Rich, e pergunta – Mas o que de estranho aconteceu com você? – Intrigado.
- Você não vai acreditar se eu contar, vai me chamar de louco conspiracionista – Diz Drake, com algumas risadas.
- Eu gosto de conspiração, acho que está falando com o sujeito certo, tenho uma bem interessante para lhe contar, mas primeiro você conta a sua – Diz Rich, de forma louca.
- Tudo bem, o dia já está estranho mesmo – Decidiu Drake.
CAPÍTULO V – HISTÓRIAS CURTAS Drake e Rich atravessaram a avenida, caminharam um pouco e se sentaram em uma praça, a qual havia muitos pombos, algumas barracas de lanche, e pessoas passando para lá e para cá, havia alguns artistas de rua e expositores com belos artesanatos. E assim Drake conta - Digo eu sinto um medo de alguma coisa, constantemente, mas não há nada para temer. Eu tenho tomado sustos do nada, o que nunca ocorria antes de ontem a noite. Parece que algo está sugando minha coragem, posso dizer que passei o dia assustado, com essa expressão no rosto de pavor. Tudo porque meu amigo Dean ouviste no trem uma história a qual ele contou para o grupo, e essa história me deixou perplexo, quase sofremos um acidente quando ele terminava de contar, foi estranho. Dean dizia que ouviu os sujeitos conversando no trem, sobre uma simpatia, ou seja, lá como se cham
CAPÍTULO VI – A ORDEM DO GOLFINHO “O leitor pode querer consignar essas especulações totalmente ao domínio da ficção científica. Propomos, em vez disso, que essa linha de argumentação demonstrasse que a presença de sinais interestelares é inteiramente consistente com tudo que sabemos, e que, se os sinais estivessem presentes, os meios para detectá-los estão agora à disposição. Poucos negarão a profunda importância, prática e filosófica, que a detecção de comunicações interestelares teria. Nós, portanto, sentimos que um esforço discriminado por sinais merece uma atenção considerável. A probabilidade de sucesso é difícil de estimar; mas, se nunca buscarmos, a chance de sucesso é zero. Em dois dedos de prosa, Cocconi e Morrison apresentaram a justificativa clássica para todos os esforços hoje coletivamente conhecidos como SETI. Não que os financiadores governamentais de pesquisa con
CAPÍTULO VII – A DESCOBERTA DE RICHARD Após Rich terminar de contar essa pequena história, Drake suspira aliviado, diversas vezes achou que desmaiaria de tanto ouvir. - Você está suando, nem está calor – Analisa Rich. - Olha cara, pode apenas me dizer o que você quer dizer com tudo isso? Vai logo ao ponto – Diz Drake, em um tom brabo. - Eu já ia chegar nessa parte. Bom como posso resumir ainda mais. – Diz Rich, pensando, e acrescenta – Com todo esse conhecimento por ciências, me despertou a ingressar nesse ramo e aplicar as descobertas em minhas teorias, e tem funcionado muito bem. Poucos são os cientistas que conhecem a fórmula fwp, que faz a contagem para mundos paralelos. Com essa descoberta, foi um grande salto para minha carreira. Um grande homem acreditou em mim, e me deu a oportunidade de pô
CAPÍTULO VIII – A INFLUÊNCIA DE NETUNO Enquanto o grupo de Dean caminha pelos campos abandonados de alta vegetação, chamado Pompeia, Maggie e Chad distraem com histórias de terror, sobre alguns relatos que circulavam. Estamos todos bêbados, e o intuito deles é assustar mesmo, mas a história é verídica, o que torna mais assustador. Saíste no jornal há uns dias, notícias sobre o desaparecimento de 12 jovens há anos, a qual jamais foi descoberto, e o caso na época, ganhou muita mídia. As notícias recentes declararam que esse é o caso mais misterioso do mundo. Maggie conta sobre e questiona o grupo, que os rumores levam a crer em abdução alienígena, onde seleciona jovens de signos diferentes para os experimentos macabros e dolorosos. – E somos cada um de um signo diferente – Acrescenta Maggie. - Para Maggie, es
CAPÍTULO IX – RELATOS DE DRAKE II O senhor Hughes, arrumou um carro importante hoje em sua mecânica, junto ao seu filho Drake. Assim saiu com sua esposa para levar o carro para o dono, que é um sujeito importante. Drake estaria sozinho novamente. E isso confirmou o que Drake tinha certeza do que precisava ser feito. Mas mal sabia que o mal tem suas artimanhas para o jogo continuar a ser jogado. Com muita ansiedade, aguentou firma até o horário que é preciso ser feito. Preparou sua refeição rápida, e assistiu um pouco de TV, o noticiário comentava sobre o a morte de três jovens, e um desaparecido. Mudou para o canal de desenhos, mas não conseguia se concentrar, a ansiedade tomava seu corpo por completo. Assim desligou a TV, tentou escutar um pouco de música, mas não conseguia ficar parado, a ansiedade tomava seu corpo. Desligou a música e saiu para o pátio, para ver a linda
CAPÍTULO X – O SER Tudo havia ficado branco, o medo que crescia dentro de mim não poderia ser comparado a qualquer medo que eu já senti, a influência daquele ser misterioso, seu brilho, sua luz, algo tão hipnotizante, aterrorizante, mas com certa adrenalina, é algo confuso, tão confuso, o que será essa coisa? De onde vem? Do espaço? De outro planeta? Isso seria incrível ou não? O piloto havia sumido, a nave não explodiu e não havia sinais de explosão ou mortes. Dean Parker refletia em estado de inconsciência, enquanto o ser misterioso o levava, junto as duas garotas desmaiadas, para um local secreto, a qual desafiaria todo tipo de racionalidade. O medo toma conta dos três jovens restantes, sem saber onde estão e o que está acontecendo, os jovens acordam em um lugar estranho, obscuro, cercado por muros altos. Largados ao meio do pá
CAPÍTULO XI – MISTÉRIOS Dean Parker, Maggie Cooper, e Ashley Hansen, estão presos em um pequeno edifício utilizado como uma câmara fria, a qual sem o equipamento de proteção individual ideal, pode causar diversos problemas e até mesmo levar o indivíduo a morte! As causas poderiam ser por hipotermia e congelamento. O ser pelo lado de fora fica imóvel, e em silencio em frente a porta, a única saída do trio. Enquanto o trio termina de fazer a refeição, Ashley e Maggie, procuram por algo para beber na parte dos frios da câmara fria. Em uma prateleira, Dean encontra um saco fechado com um líquido escuro dentro, e na embalagem diversos idiomas, um mais estranho que o outro. - Deve ser chocolate! – Pensou Dean, e levou até o local onde estavam escorados mais cedo. Chegando no loca
CAPÍTULO XII – MEMÓRIAS ESTRANHAS Enquanto o trio está preso no bloco da câmara fria, o Ser misterioso com as mãos na porta fechada, parece emitir algum tipo de influência aos jovens presos na câmara. Podendo senti-los. E os ruídos, os sons, os gemidos sexuais, despertam algumas memorias no Ser misterioso. E isso o perturba, o deixando descontrolado, ansioso, nervoso. O Ser misterioso usa um tipo de traje escuro, parecido com algum tipo de borracha, mas um material muito superior. A parte da cabeça, a parte dos pés, e das mãos, parte do peito, abdômen, cintura, costas, coxas, panturrilhas, braços e antebraços, são cobertos por um material liso, parecido com um metal muito fino, mas extremamente forte e resistente. Seus dois metros de altura lhe dá um aspecto sombrio, apavorante. Não possui olhos, apenas uma luz em um formato redondo, sendo impossível enxergá-lo de curto alcance. &n