Intrigante. Verdadeiramente intrigante. Fui pesquisar sobre o teatro Kobuki.
O sentido etimológico da palavra "Kabuki" é "oblíquo". Vamos só trabalhar esse detalhe pra começar. Lembra do que eu falava: “olhar de viés”? Trata-se de um ponto de vista atravessado, dissimulado, não direto. Exatamente o que eu sinto em relação ao meu processo da dianóia. &
Um dia, eu disse uma frase que nunca esqueci.Nada de grande importância, mas, como eu a pronunciei alto e em bom tom, como uma reflexão para mim mesma, ela ganhou uma dimensão e um eco que, durante algum tempo, ficou repetindo-se como se estivesse à procura de um significado.Quem sou eu para dizer que nada é por acaso... Era como se eu fosse portadora de um significante expresso em palavras, mas cujo sentido permanecia incógnito, indecifrável, aguardasse uma autorização de pouso... Quero falar do sujeito que conheci. O sujeito da loja de antiguidades. Ele é diferente dos outros.Não que algum seja igual, não é isso.Ele tem uma certeza, uma segurança no que fala... Ele sabe que sou uma pessoa que quer ouvir.Ele sabe que tem algo em mim que precisa despertar...Ele parece um gato.Eu não gosto de gatos e odeio esse negócio de chamar caras bonitinhos de “gato”.Falo de gato no sentido de esquiva, trejeito, de cai e levanta com pose, flexível, misterioso... Você me disse, da última vez, que nomear o sujeito seria como dar nome a algo inominável.Fiquei pensando nisso.O que seria o inominável para mim?Pensei também que aquilo que ninguém ousa chamar é o diabo.Como se falar o nome dele, o trouxesse à tona das profundezas do inferno.Concluí que o sujeito seria como que o meu diabo particular, certo?Alguém que, ao contrário dos outros homens, exerce um poder sobre mim... Ele surgiu onde eu não esperava, aproximou-se sem que eu o chamasse, ativou minha curiosidade sem que eu estivesse preparada.Me surpreendeu, é verdade... E se tornou mDécima primeira sessão
Décima segunda sessão
Foi terrível ficar 20 dias sem vir aqui.Bem nessa hora!Eu sei que você já tinha me avisado das férias, mas foi dose!Saí com o Wan muitas vezes.Trepamos, trepamos muito.Foi muito bom. Que que eu estou dizendo?Foi bom?Nossa, foi ótimo! Foi fantástico!Os lugares que a gente se via, o quarto dele nos fundos do salão de baile...Eu devorei aquele homem
Na última vez que eu havia estado aqui, eu sabia que deveria encarar a Lilith dentro de mim.Mas o que era a Lilith?Corri atrás e, bem no meu estilo, fui pesquisar. Olha só: segundo o Zohar, que é o comentário rabínico dos textos sagrados, Deus teria criado Adão macho e fêmea, depois, cortou-o ao meio e chamou uma das metades de Lilith e a deu em casamento a Adão. Lilith teria sido criada de barro, à noite, muito bela e, por isso, causou problemas para Adão.Mas Lilith não queria ser oferecida a ele como desigual ou inferior, nem ser a ele submetida, daí ter fugido com o diabo. O Talmudeconfirma isso, ac
Pode te parecer estranho, mas dê uma olhada nestas fotos e leia o que escrevi. Faz parte de uma coluna que escrevo sobre o Rio de Janeiro. Eu já fazia esta coluna antes, mas precisei interromper quando me envolvi com a minha editora e passei um tempo fora do país. Mas agora estou retomando.
Voltei a desmaiar. Não sei se já te falei sobre isso... não?Então falo agora:algumas vezes, experimento uma intensa angústia, fico tonta e perco os sentidos temporariamente.Já me aconteceu algumas vezes.Uma delas foi ontem...Nós fomos ao lançamento da nova campanha da AG&S. Márcio trabalha em propaganda.Não sei se já te disse isso.Eu vi quando ele e a tal de Clara ficaram de mãos dadas no meio do grupinho do trabalho dele.
Volto à questão: o que quer uma mulher?Eu hoje pensei muito sobre isso e, pelo menos pra hoje, tenho uma resposta.Eu falo “pra hoje” porque a mulher pensa por ciclos: o ciclo pré-menstrual, o círculo da fertilidade, o da amamentação, o da menopausa...Mesmo as meninas têm seus ciclos.Qual o meu ciclo de hoje?Não sei.Não quero nomear.Sempre sou contra n