KevinQuando os policiais finalmente chegaram, senti o ar pesado do quarto se dissipar um pouco. Levantei-me e suspirei fundo, tentando arrumar a bagunça na minha mente. Isso tudo era muito mais do que eu poderia imaginar. Uma seringa cheia de cianeto abandonada no chão frio no quarto de hospital onde o amor da minha vida se recuperava... Não, era algo que eu pudesse engolir tão facilmente.Seguimos os policiais até uma sala de espera privada, separada especialmente para nós, onde já nos esperavam o diretor do hospital e o médico do caso da Hanna. Juntamos a eles, aguardando os policiais iniciarem.A sala estava mergulhada em um silêncio incômodo, enquanto os policiais faziam anotações, a tensão era quase palpável. Eu estava sentado em uma cadeira ao lado da porta, com os braços cruzados, tentando manter a calma e não virar as costas e ir ao quarto da minha Hanna. O segurança estava ao meu lado, a enfermeira, visivelmente nervosa ao lado do segurança, evitava contato visual, focando o
KevinOlhei para a cama e lá estava ela, o amor da minha vida, deitada, pequena e frágil naquele leito hospitalar. Cada detalhe seu, até nos momentos de maior vulnerabilidade, intensificava tudo o que eu sentia. Aproximei-me devagar, sentindo uma mistura de medo e amor profundo, como se o mundo inteiro estivesse concentrado ali. Sentei-me ao lado de sua cama e segurei sua mão com carinho. Meus olhos se encheram de lágrimas enquanto eu respirava fundo, absorvendo cada instante.— Ei, meu amor… — murmurei, a voz trêmula. — Você nem imagina o quanto já me mudou. Cada sorriso seu, cada olhar… você e Kat são tudo que tenho de mais precioso.Ela dormia profundamente, alheia ao caos que nos cercava, e eu sentia uma mistura de gratidão e desespero. Tudo o que eu queria era protegê-la de cada sombra e ameaça do mundo. Mas ali estava eu, enfrentando a fragilidade de estar diante de algo que escapava ao meu controle. Passei o dedo em sua mão, fazendo pequenos círculos, sentindo meu coração trans
Kevin.Acontece um imprevisto na empresa e sou obrigado a ir até lá, me despeço da minha linda namorada e sigo direto para a empresa.No caminho, observa um carro preto me seguindo de novo.— Merda! — Ligo para o Davis, que atende no primeiro toque.— Já sei, seus seguranças já me avisaram e tem um carro de polícia aguardando eles no próximo cruzamento.— Quero saber quem são e por que estão me seguindo.— Fica tranquilo, irmão, ele não saiu de lá até eu descobrir tudo que o desgraçado quer com você.— Valeu, irmão, estou indo até a empresa, depois vou passar a noite no hospital, minha garota acordou. — Falo todo feliz, com o coração mais leve.— Eu soube, assim como soube do caralho do incidente. Pegarei o desgraçado que tentou matar sua garota, já tenho algumas pistas.— E quero falar com ele pessoalmente.— Pode deixar, assim que localizar, eu te avisarei.— Estou passando pelo carro de polícia agora. — Falo olhando pelo retrovisor o carro preto dar fuga da polícia. — Porra! — Bato
Kevin.Ao ver Dylan encostado no meu carro, minha paciência se dissolve no mesmo instante. Reviro os olhos ao vê-lo com os braços cruzados e um sorriso presunçoso, esperando claramente que eu perca a compostura.— Então, Kevin... essa sua namorada misteriosa, ela existe mesmo? Ou só está tentando enrolar os acionistas e seu pai? — ele provoca, uma voz repleta de malícia. — Ou finalmente decidiu sossegar e parar de sair com modelo diferente a cada noite? Mal posso esperar para saber quem é a sortuda.Cerrei o punho, esforçando-me para manter a calma.— Não vejo como isso seja da sua conta, Dylan! — respondo, me aproximando devagar, mantendo o olhar fixo no dele.Ele arqueia as sobrancelhas, fingindo surpresa.— Ah, claro que é. Se você não se casar em um ano, o cargo de presidente é meu.Sinto minhas unhas pressionarem as palmas das mãos e sei que, se olhar para meus punhos, veria os nós dos dedos brancos de tensão. A raiva queima dentro de mim, mas tento controlá-la para não quebrar a
HannaA tarde estava calma, Kevin teve uma emergência na empresa e teve que sair às pressas. Hazel estava com Kat, então ela ligou para Luigi me fazer companhia. Amei a ideia, tinha muitas fofocas para contar para ele. Ficamos relembrando de nossa trajetória no curso de gastronomia.— Lembra daquele dia em que faltou luz bem na hora do exame final? — Luigi disse, entre risadas. Eu ri só de pensar na confusão.— Como poderia esquecer? Era nosso prato final, e você insistiu em fazer aquela torta folhada no forno elétrico! — Falei, rindo, ao lembrar do desespero dele. Ele estava tão confiante de que nada daria errado, de repente sua confiança foi por água abaixo, aquela simples falha poderia ser seu fim. Ele balançou a cabeça, com os olhos brilhando de diversão. — Você lembra da cara do chef ao ver a massa crua? — Eu ria tanto que mal conseguia respirar. — Você tentou disfarçar, dizendo ser uma nova versão da torta, mas ele só balançou a cabeça, frustrado. Luigi riu alto, o som ecoand
KevinTirando que meu amor acordou, hoje está um dia de merda. Saí do meu prédio cansado, estressado, frustrado com as insistências de Ashley, e também desconfiado. Ela não teria coragem ou teria? Faço uma nota mental de que preciso conversar sobre isso com o Davis.Agora, a única coisa que quero é a companhia e os carinhos da minha linda namorada.Chego no hospital e, ao me aproximar do quarto, escuto risadas, não gargalhadas, arqueio uma sobrancelha tentando imaginar quem está com ela, abro a porta e me deparo com uma cena que me deixa nervoso, com um gosto amargo na boca. Minha garota está com a mão na barriga, aos risos com o babaca que a levou para o pub.Engulo meu ciúme e meu orgulho, caminho decidido até ela e lhe dou um beijo, fico feliz por estar receptiva.Não demora muito o babaca vai embora, e foi impossível não sentar na cadeira onde ele estava e soltar um suspiro cansado.— Por que ele estava aqui? — Pergunto ainda irritado.— Você ouviu Kevin, Hazel teve que ficar com
HannaKevin está muito tenso e começo a pensar em algo para relaxá-lo, então lembro dos produtos que Hazel trouxe hoje cedo.Faço a proposta com a voz mais manhosa possível, e como previsto, ele não consegue dizer não para mim.Sei que não posso fazer sexo, mas ninguém falou nada sobre brincar.Quando ele tira a roupa, tive que me segurar para não o atacar, seu corpo era todo definido… ele começa a lavar meus cabelos, sua mão pressiona nos lugares certos, não tem como não relaxar, e gemo inconscientemente de prazer.Estamos ambos com a respiração ofegante, ele tem sido um bom garoto, não me tocando mais que o necessário, mas preciso de mais… quando olho para seu membro ereto, perco todo meu alto controle.— Amor, eu…— Não, já está difícil sem me to… — Não o deixo terminar de falar, dou um beijo e minhas mãos passam por seu tórax, descendo até seu sexo ereto. Ele geme e me puxa, intensificando nosso beijo. Entre gemidos, ele fala:— Amor, não podemos, você está se recuperando ainda.—
KevinFinalmente chegou o dia. Depois de tanto tempo, de tanta luta, levarei Hanna para casa. Meu coração bate tão forte que sinto quase como se fosse sair do peito. Kat ainda não sabe que hoje ela verá a mãe livre do hospital; eu queria que fosse uma surpresa para ela, algo que ela pudesse guardar no coração.Quando o Dr. Willian entra no quarto, assinando os papéis de alta, é como se o mundo parasse por um instante. Olho para a Hanna, que me devolve o olhar com aquele brilho nos olhos, o mesmo brilho que sempre fez meu coração acreditar que valeria a pena esperar. Seguro a mão dela, sentindo o peso de cada momento, cada lágrima, cada noite que passei, desejando estar ao lado dela, esperando que esse dia chegue.— Sabe o que isso significa? — ela sussurra, com um sorriso que quase me desmonta.— Significa que estamos indo para casa, meu amor — respondo — mesmo que não seja a minha casa — digo, acariciando seu rosto com o carinho.Ela ri, aquele riso baixinho e doce que sempre me desa