73. Está tudo bem

Hanna

Sinto um peso no peito, uma pressão incômoda que me desperta lentamente. Tento abrir os olhos, a visão embaçada e confusa. Um ruído sutil quebra o silêncio do quarto e conforma minha visão se ajusta. Percebo uma figura ao meu lado, um garoto forte usando um uniforme azul de enfermeiro. Me assusto, meu coração dispara, o ar parece escapar dos meus pulmões. Tento me mover, mas o corpo não responde.

A última lembrança que tenho é o pânico e o caos no buffet. O ataque. Uma dor. Como cheguei aqui?

Olho uma seringa em suas mãos e grito por socorro.

— SOCORRO.

No instante seguinte, a porta se abre bruscamente, e vejo um homem vestido de preto com uma expressão alarmada, seguido por uma enfermeira baixinha que entra apressada, enquanto o garoto foge das mãos do homem que acredito ser o segurança, que tenta contê-lo.

Meus olhos se prendem ao objeto que ele deixou cair ao sair: uma seringa. A palavra escrita em letras garrafais na etiqueta parece brilhar como um alerta mortal: “CIANETO.”
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