56. Pintar o mundo

Hazel

Sentei ao lado da cama de Hanna, observando-a adormecida. O som ritmado do monitor cardíaco preenchia a sala, e o rosto dela parecia mais sereno do que há dias. Ela ainda estava sob o efeito da anestesia, mas eu sabia que, no fundo, sua força estava lá, em algum lugar, lutando para acordar. Porque era isso que Hanna sempre fazia: ela lutava. E eu precisava que ela continuasse lutando.

Toquei sua mão, apertando-a levemente, como se o calor dos meus dedos pudesse atravessar todas as camadas de inconsciência e alcançá-la. Eu estava ali com ela, como sempre estivemos uma para a outra, desde que éramos pequenas.

— Hanna... — sussurrei, mesmo sabendo que ela não podia me ouvir. — Preciso de você. Kat precisa de você. Quem mais vai me ajudar a convencê-la de que comer legumes não é o fim do mundo?

Soltei um riso nervoso e olhei para o rosto dela, tentando encontrar qualquer sinal de que ela me ouvia. Hanna sempre foi minha fortaleza, mesmo sendo mais nova que eu, ela sempre cuidou de m
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