KevinDormir com Kat foi uma experiência nova, e sem dúvida quero repetir. Meu pai deixou o ambiente tenso, mas consegui contornar a situação. Confesso que, ao deixar Kat na escola hoje, me deu um aperto no coração, algo novo. Pela primeira vez me senti pai de verdade.Fui até o escritório, fiquei apenas o tempo necessário para revisar os documentos que Violet havia separado para mim. Depois, segui para o hospital. Precisava estar com Hanna, para que Hazel pudesse descansar um pouco, após passar a noite com Hanna no hospital.Quando chego, encontro o cunhado de Hanna. Nunca havíamos conversado com ele, mas noto que ele está distante, perdido em pensamentos. Algo me disse que ele precisava desabafar.— Oi, é Jason, né? — começo, tentando quebrar o gelo.— Oi, sim, Kevin. Como você está? — responda ele, meio relutante.— Dentro do possível… Alguma notícia da Hanna? — questiono, tentando manter a esperança.— Desculpa, mas ela está na mesma. Fui à delegacia hoje, e descobri que havia alg
** Infelizmente cometi um erro e repeti o 061, já fiz a correção. Deve demorar uns dias para atualizar, avisarei quando for alterado. E deverá retirar o livro da biblioteca e adicioná-lo novamente, para ser atualizado.Desculpe o transtorno.**Kevin— Muito prazer, eu sou... — comecei, mas o pai dela me interrompeu bruscamente.— Kevin Stewarth. O que você está fazendo aqui? — Ele disse, a voz com puro desprezo.— Como eu dizia antes de ser gentilmente interrompido — enfatizei com sarcasmo —, eu sou Kevin, namorado de sua filha, Hanna.— O quê? Isso é um absurdo! Hanna nunca ficaria com você depois de tudo. — a mãe diz com um tom debochado.— Bom, estou apenas sendo honesto. Se você aceitar ou não, sinceramente, não me importa. O que me importa é que minha namorada se recupere e volte para casa em segurança — respondi, firme.— Eu nunca vou permitir esse relacionamento! — O pai dela disse, com ares de autoridade. Sorrio debochado e falo encarando-o da mesma forma que ele fazia.— Aind
** Já foi feita a atualização, então pode tirar e colocar novamente o livro na biblioteca e o capítulo 62 será atualizado.Mais uma vez, desculpe o transtorno**KevinAssim que o doutor se afasta, sinto o peso da realidade me esmagar. Sento-me ao lado da cama e, sem conseguir segurar mais as emoções, deito minha cabeça no colo de Hanna, deixando as lágrimas escorrerem silenciosas.— Você tem que ser forte, meu amor. Eu não sei como vou viver sem você… — sussurro, com a voz entrecortada.De repente, ouço uma voz familiar e me apresso a enxugar as lágrimas.— Desculpe, vi que o doutor saiu do quarto — diz Hazel ao entrar.Levantei rapidamente, dando espaço para ela se aproximar de Hanna. Hazel acaricia sua irmã, o olhar preocupado, mas determinado. Ficamos em silêncio por alguns minutos, até que ela quebra o silêncio com um tom confiante.— Hanna vai vencer mais essa batalha. Você não faz ideia de tudo o que ela já passou... — Ela hesita, desviando o olhar. — E essa situação nem se comp
KevinQuatro dias se passaram desde aquela noite terrível, e Hanna ainda não acordou. Eu e Hazel revezamos como acompanhantes, mas sempre prefiro as noites, exceto se minha princesinha esteja muito tristinha, então a levo para o meu apartamento e tento dar-lhe um pouco de diversão.O tempo parece se arrastar em câmera lenta. Tento ser forte, mas a espera é insuportável. O médico diz que fisicamente ela está se recuperando bem, mas que algo no inconsciente dela a impede de despertar. Com certeza deve ser devido aos malditos traumas do passado, traumas esses que ninguém quer me contar, então torna-se impossível ajudar.Cada segundo sem ver abrir os olhos lindos e azuis dela é como uma nova ferida, uma nova dor que não sei explicar. Me sinto impotente, preso entre a esperança, medo e o desespero. Tento falar com ela, acariciar sua mão, seus cabelos… mas o silêncio no quarto é ensurdecedor. Pensamentos de todos os tipos se formam em minha mente. “Será que ela está presa em algum lugar den
Kevin— Não é para ser. Um minuto, vou verificar. — Davis responde do outro lado da linha, enquanto tento despistar o carro preto que está me seguindo.— Davis, onde estão os meus seguranças? — O silêncio na linha me deixa em alerta. — Merda, Davis, responde!Alguns segundos depois, a voz grave e preocupada do meu amigo ecoa pelo telefone.— Kevin, vire à direita agora. A cem metros há uma delegacia. Estou te enviando a placa do veículo que está te seguindo. Denuncie.— Davis... — Tento responder, mas ele me interrompe.— Seus seguranças foram abatidos. Já estou enviando reforços. Cara, tem certeza de que não irritou ninguém poderoso?— Se irritei, não sei.. E a Hanna? A Kat? Estão seguras? — Pergunto, aflito.— Estão bem. A Kat está em casa e a Hanna no hospital. Ambas em segurança. — Solto um suspiro aliviado e estaciono em frente à delegacia que ele falou. O veículo atrás de mim acelera e some à frente.— Kevin, você está aí? — Davis insiste.— Estou. O carro que estava me seguindo
KevinApós sair da delegacia, cheguei à casa de Kat no fim da tarde, o sol já começava a se pôr, tingindo o céu de laranja. Assim que estacionei o carro em frente à entrada, tive tempo de desligar o motor antes de vê-la surgir pela porta. Kat veio correndo em minha direção, com os braços esticados, o rosto iluminado por um sorriso, e, sem pensar duas vezes, ela se jogou nos meus braços.— Keviiin! — Ela gritava com alegria, quase me derrubando quando saltou para me abraçar. Eu a segurai firme e a levantei do chão, girando-a no ar, fazendo-a gargalhar alto.— Oi, pequena! — Eu disse, rindo enquanto a colocava de volta no chão. — Como você está? Pronta para mais uma noite do pijama? O que acha de pizza para o jantar?Kat fez um gesto exagerado de quem pensa seriamente no assunto, mas seu sorriso malicioso já deu uma resposta.— Pizza? Nasci pronto! — Ela respondeu, os olhos brilhando de empolgação. Porém, mesmo com toda a alegria, eu sabia que havia algo mais profundo ali, algo que ela
Kevin— E com azeitona! — Kat interrompeu, dizendo enquanto se acomoda na banqueta ao meu lado. Sorrio com carinho e falo ao telefone.— Isso, claro! Extra azeitona, por favor. — Oba! — Ela grita animada com os bracinhos para cima em sinal de vitória.Depois que a pizza foi encomendada, peguei, colocando-a nas costas, ela solta uma gargalha, sentamos no sofá. Kat pegou o controle e começou a procurar algo para assistir, enquanto dou uma olhada nos meus e-mails pelo celular; percebo que ela já está há um tempo passando os canis sem parar em nenhum deles, parecia estar procurando algo além de um simples filme. Notei que sua expressão se tornava mais distante, e ela suspirava de vez em quando, até que ela falou:— Kevin… — Ela começou, sem olhar diretamente para mim, a voz repentinamente mais baixa e trêmula. — Sinto falta da mamãe… — A frase saiu triste, sofrida, como se cada palavra fosse um peso.Minha garganta aperta e sinto a dor dela ecoar em mim. Passei o braço por seus ombros e
DylanEu estava andando pela rua, sem prestar muita atenção ao que acontecia ao meu redor, até que algo familiar chamou minha atenção. Meus olhos pararam em uma imagem que me fez congelar no lugar por alguns segundos. “Era ela… a garotinha do parque. A mesma menina que estava com Hanna naquele dia.”Mas o que me fez parar de verdade foi quem estava ao lado dela. Kevin Stewarth. Meu concorrente para a vaga da presidência é o mesmo que entrou sorrateiro na cozinha durante o evento de caridade. Eu tentei ignorar aquilo na época, mas agora tudo fazia sentido. Aquele maldito estava envolvido com Hanna, e agora, com a filha dela? Meu sangue começou a ferver só de pensar nisso.Eles estavam sentados em uma mesa na cafeteria, rindo como se fossem… íntimos. A garotinha ria de algo que Kevin dizia, o sorriso dela era brilhante, inocente. E ele? Ele parecia confortável demais. O tipo de conforto que só se tem quando se está envolvido por muito tempo.“Desde quando Kevin e Hanna se conhecem?” A p