Capítulo 518 Eduardo, olha, um anel
Eduardo avistou a mulher, sem saber quando, escalando uma grande pedra.

Em suas mãos, ela segurava a metade de uma grama, torcendo-a habilmente para formar um círculo.

- Eduardo, olha, um anel.

Ela balançou o anel feito de grama para ele, sorrindo com os olhos curvos, como da primeira vez que ele a viu.

Ele sempre apreciou o sorriso dela quando era jovem; ao sorrir, os olhos límpidos dela eram tão belos quanto a lua crescente.

Mas quanto tempo fazia desde que ele não via esse sorriso?

Sob a luz fraca, aquele sorriso límpido parecia se sobrepor ao sorriso em sua memória, fazendo seu coração bater involuntariamente.

- Eu fiz este anel. É bonito, não é?

Maria colocou o anel de grama no dedo anelar e abriu a mão para que ele visse.

Eduardo apertou os lábios, demorando um pouco antes de dizer:

- É bonito.

- Não é? É bonito.

Maria parecia muito feliz.

Ela acariciou o anel de grama em seu dedo, murmurando para si mesma:

- Naquela época, eu também fiz um para você, mas... Você jogou fora.
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