Me empertiguei ao lado da cama. -- eu posso ir Julian, posso falar com ele. -- não, não pode. -- ele se voltou para mim. -- mas por quê não? -- Ravena aquela coisa tem ideias terríveis sobre você, isso está totalmente fora de questão. -- ele se pôs de pé indo até Eris.-- Julian você precisa de ajuda para descobrir informações, a criatura quer falar comigo! Porque não unir o útil ao necessário? -- ele parou e respirou fundo. -- não Ravena. -- pois eu digo que vou. -- seu olhar recaiu sobre mim como tempestade. Ele veio em minha direção, mas eu não recuei. -- não vamos fazer isso novamente. -- isso o que?-- você ficar me desafiando assim. -- eu pus as mãos nos quadris. -- Julian é só uma conversa. -- não é só "uma conversa" essa coisa vai querer mexer com sua cabeça, e concerteza vai conseguir. Deixe isso conosco. -- ele tentou se virar, mas eu segurei seu braço. Seu olhar encontrou o meu de forma feroz. -- Julian, você é Eris podem até ficar do outro lado da porta, caso el
Subimos até o quarto novamente, e quando adentramos. Julian fechou a porta atrás de si, e antes que eu pudesse esboçar alguma reação, o homem me prendeu contra a parede. Colocando as mãos sobre minha cabeça, e me encarando intensamente. -- Julian... -- não consigo expressar o quão maravilhosa você foi, Ravena. -- sua voz saiu em um sussurro rouco. Eu prendi a respiração. -- eu só fiz o necessário. -- você me deu algo para trabalhar, me deu o que eu precisava. A informação crucial, não seja tão modesta. -- ele segurou meu queixo. Meu coração disparou dentro do peito. -- não quero que você o mate. -- seus olhos desviaram de meus lábios, e focaram em meus olhos. -- o que? -- não quero que o mate, por favor. -- ele franziu o cenho. -- Ravena não precisamos mais dele. -- precisamos sim, eu posso tirar mais informações dele se o encontrar novamente. -- ele se afastou de mim bruscamente, andando em direção a cama com as mãos nos quadris. -- você não vai encontrar ele novamente. --
Fiquei imóvel o encarando, meu corpo não respondendo a qualquer comando de correr. Olhei em direção a porta, mas sem que me desse conta, ele saiu de onde estava e ficou em frente a porta sem nenhuma dificuldade. -- não faça essa burrice querida. -- um pouco de sangue escorreu por sua boca. Eu dei mais alguns passos para trás, sem desviar os olhos dele. -- você está... Deliciosa nesse vestido. -- meu corpo arrepiou. -- como você saiu? -- minha voz estava trêmula. -- eu consegui quebrar os meus dois braços. -- ele os ergueu para mim. -- depois quando os soltei, eu consegui me abaixar e soltar o resto. -- uma risada grutal saiu de sua garganta. -- quando bebi o sangue delicioso da sua serviçal, eles voltaram ao normal. -- todo o meu corpo tremia, eu olhava para ele. Sabia que estava próxima do meu fim, ou pior ainda. -- você a matou? -- não sobrou sangue no corpo dela, não se preocupe... Logo ela voltará. Meu coração ficou ainda mais acelerado, eu estava lutando contra a vontade
Quando acordei no dia seguinte, ele já não estava mais ao meu lado na cama. Mas eu sentia sua presença, lentamente pus os pés para fora da cama e me surpreendi quando Eris abriu a porta com uma bandeja de café da manhã. -- bom dia, como está? -- ainda meio nervosa. -- sentei na beira da cama. Ele me lançou um olhar gentil, enquanto se aproximava. -- onde ele está? -- ontem a noite foi meio difícil pra ele. -- logo ele me entregou a bandeja. -- ele precisou ir se alimentar, antes que... Perdesse o controle, completamente. -- eu o fitei. -- Adelaide ela... Ela virou? -- ele engoliu em seco. -- não, ele não a transformou. Só disse aquilo para assustá-la. Eu me empertiguei. -- como alguém vira? -- não sei se é hora para falar sobre isso. -- se eu estou perguntando, é Porque quero saber Eris. -- ele ergueu uma sobrancelha. -- está bem... Você precisa ser mordida, de uma forma profunda que a deixe a beira da morte, e em seu organismo precisa ter o sangue do vampiro. -- eu franzi
Meu coração batia descompassado no peito, enquanto eu via aquela cena. Os vários vermes matando aquelas pessoas inocentes, que tentavam fugir. Julian me segurava me puxando para longe daquilo com extrema força. Eu vi Eris atrás de nós, tentando salvar algumas pessoas. Mas diversos vermes estavam indo em sua direção. Eu sentia meu corpo perdendo aquela batalha, enquanto Julian subia comigo até o andar de cima. Mas antes que pudéssemos chegar, dois vermes seguraram os ombros de Julian. Nos jogando contra a parede, ele continuou sobre mim. Me protegendo, enquanto os vermes viam para cima. Ele mostrou suas grandes presas, enquanto suas garras cresciam em suas mãos e ele ameaçava os vermes. Eu fiquei atrás dele, enquanto Julian matava cada um com extrema brutalidade. Meu corpo gelou, enquanto eu ouvia os gritos e via aquelas cenas. Mais vermes vieram em nossa direção, e eu sabia que Julian não seria capaz de lutar contra todos. Eu sabia que aquele... Era o fim. -- CHEGA! -- ouvi uma
Todos ficaram imóveis, enquanto Eris lentamente voltava a "vida." Eu o encarei perplexa, enquanto os lobisomens e feiticeiras matavam o resto dos vermes que haviam sobrado. Julian continuava agachado ao lado do amigo, enquanto sua respiração ficava irregular. -- Julian... -- sussurrei sentindo as mãos tremerem. Ao ver aquilo bem na minha frente. Ele se empertigou, enquanto seu olhar se voltava para mim. -- o que... O que faremos? -- questionei. -- eu não sei... -- Mary se aproximou de nós lentamente, enquanto as outras mulheres que haviam vindo com ela. Cuidavam do resto dos vermes, e ajudavam algumas pessoas.-- ele se transformou? -- está em processo. -- e você vai deixar ele passar por isso? -- Julian a encarou. -- o que você quer que eu faça?-- você acha mesmo que Eris iria querer virar um vampiro? Ele não iria querer isso! -- ele se pôs de pé furioso. -- você não o conhece, não sabe o que ele iria querer ou não Mary. -- ela riu sem felicidade. -- eu o conheço bem o suf
Fiquei sentada na tenda esperando Julian terminar a longa conversa que estava tendo com Ivan. Mas não estava aguentando mais, toda aquela ansiedade estava me matando. Então sai e andei até o outro lado da aldeia, entrando na casa de Ivan. Julian estava sentado na mesa de frente para o velho macho, que me encarou nervoso. -- Ravena? -- eu também quero saber o que está acontecendo. -- disse abruptamente. Julian não desviou o olhar. E logo se recostou um pouco mais na cadeira. -- achamos que alguém deu a informação da localização da fortaleza, mas... Não sabemos quem. -- eu engoli em seco. -- como assim? -- Hector não fazia ideia de onde ficava, nunca imaginou! Alguém deve tê-lo dado essa informação. -- eu senti o coração um pouco mais acelerado, enquanto me aproximava um pouco mais da mesa. Ivan me fitou mais intensamente. -- tudo bem Ravena? Parece que viu um fantasma. -- ah... Eu... Eu acho que posso ter culpa. -- Julian se sobressaltou enquanto seus olhos encontravam os me
O som dos gritos das rapinas e das pessoas que estavam em volta, me deixaram apavorada. Enquanto os lobisomens se transformavam, e iam em direção a luta. Julian e eu corremos em direção às pessoas, tentando tirar o máximo de gente dali antes que fosse tarde. Com sua rapidez anormal, e força imparável. Ele levou várias pessoas em direção a floresta escura, enquanto eu tentava ajudar o máximo que podia. Até que senti um braço ao redor da minha cintura, me virei assustada e me deparei com Adam. -- preciso ajudar eles. -- você precisa é sair daqui. - ele me puxou, mas eu tentei me desvencilhar. -- eles precisam de mim. -- Ravena você é humana, aqui você só atrapalha! Tente colocar isso nessa cabeça dura. -- sem que eu pudesse retrucar mais, ele me segurou fortemente. E me tirou dali o mais rápido possível, enquanto eu via algumas pessoas ficando para trás. Adam correu comigo para o mais longe possível da zona de guerra, e me deixou em meio a um campo limpo da floresta escura. Apenas