Estava na minha sala revisando alguns documentos e notei que meu celular começou a vibrar. Logo paro o que estou fazendo para atender. Quando vejo o número lá de casa, me pergunto quem estaria me ligando?
― Alo? Quem está falando? ― Indago.
― Senhor Bernardo é o senhor? ― Pergunta. A voz parece ser da Maria e parece aflita.
― Sim Maria, sou eu, o Bernardo. O que está acontecendo e por que está me ligando? ―Inquiri, ela não é de ligar para empresa e ainda mais desse jeito. Então veio à minha mente o meu irmão. ― Maria, aconteceu alguma coisa com o Vítor, ele passou mal?
― O senhor Vítor está bem de saú
Acabei de me arrumar. Estava saindo do meu quarto e enquanto estava indo para as escadas ouço gritos lá de baixo:― ME SOLTA! ESTÁ MACHUCANDO! ― A voz parece ser da minha morena. Quem está machucando ela? Vou acabar com o infeliz que estiver fazendo mal a minha morena!Desço as escadas às pressas e quando chego na sala vejo a minha mãe ao lado da Maria que estava falando algo, pelo seu semblante estava chorando. Me aproximei e consegui ouvir o que ela estava falando.― Senhor Renato, solta a Sophia. Assim está machucando ela. ― Ela pediu. Quando olho para frente, meu pai estava arrastando a morena para fora. Não vou deixar ele fazer isso!A raiva p
Oito meses depoisEstamos chegando na casa dos meus avós para fazer uma visita. Estava completando 40 semanas de gravidez minha barriga estava enorme, sentia dor na coluna, mas os pés inchados, porém, tirando isso eu estava adorando. E minha barriga estava redonda, todo lugar que eu ia as pessoas ficavam olhando admirando. Apesar que estou perto de ter essa criança, ainda não escolhi um nome e já tinha ido para o médico e já sabia o sexo e seria uma menina queria muito colocar o nome da minha mãe. Mas no fundo não sei se seria certo, O que o Vitor tinha dito antes que assim que essa criança nascesse ia doar para algum orfanato, mas vendo ele contente com a minha gravidez, acho que ele pode ter mudado de ideia. O ruim disso é que me apeguei nessa criança. Imaginando como ela seria, será que ela vai ser mais parecida comigo ou com o Vitor? E assim que o Vitor chega do trabalho primeiro ele vai no nosso quarto para nos ver. Ele gosta de colocar a mão na minha barriga e sentir os chut
Não estou acreditando que isso estava acontecendo, a Dona Estela estava me encarando seriamente e eu só sei que eu fiquei emocionada Só de pensar ou imaginar eu ficar longe do Vitor e dessa menininha linda que está dentro de mim. — Sophia, eu fiz uma pergunta? Que história é essa de contrato? — Ela questiona. Viro o meu rosto para o lado. E penso o que devo dizer. — Sophia, me responda, por favor! — Ela insiste. — Se eu falar a verdade, a senhora e seu marido vão brigar com o Vitor e vão voltar pensar o pior de mim… — Declarei. Lágrimas voltaram a cair. — E estávamos tendo uma relação muito boa e não quero que isso acabe… — Dou uma pausa. Levo minha mão no meu rosto tentando enxugar as lágrimas. Mas elas continuam a cair. Estou muito nervosa. Agora com a política Acabei de revelar para Dona Estela e os pensamentos de imaginar ficar longe do Vitor agora que nossa menina está perto de vir. — Se acalme, Sophia. Isso não faz bem para minha neta. Respira devagar. — A dona Stella est
Os olhos de Dona Stella se arregalaram em choque quando terminei de contar sobre o contrato de negócio que fora estabelecido entre Vítor e eu. A expressão de incredulidade em seu rosto revelava uma mistura de surpresa e desaprovação diante da revelação que acabara de fazer.― Espera, minha neta... você está me dizendo que esse bebê, essa criança que você está esperando, foi tratado como um negócio? ― ela perguntou, com um misto de indignação e incredulidade em sua voz.Assenti, sentindo um nó se formar em minha garganta. A simples verbalização da situação tornava tudo ainda mais angustiante. Era difícil aceitar que algo tão íntimo e pessoal como a chegada de um filho pudesse ser reduzido a um acordo de negócios.― Vítor fez isso? Meu próprio filho? ― Dona Stella murmurou consigo mesma, como se tentasse processar a informação.Respirei fundo antes de responder, tentando expressar toda a complexidade e as emoções conflitantes que essa revelação trouxera.― Eu aceitei porque tinha acabad
Terminava de escovar os dentes, a água da torneira escorrendo enquanto encarava meu próprio reflexo no espelho embaçado. Aquela rotina matinal, muitas vezes automatizada, tornava-se um momento de reflexão amarga. Lavava a boca, mas a amargura persistia.Depois de arrumar o quarto, observei o relógio. Ainda faltavam duas horas intermináveis antes de me arrastar para aquela maldita empresa. A monotonia do trabalho parecia uma sentença de prisão que eu cumpriria diariamente. No entanto, o que mais me corroía era a ausência de notícias da Sophia.Fazia meses desde aquela situação desagradável na casa da avó dela. A última vez que a vi, os olhos dela refletiam decepção e tristeza, uma imagem que atormentava meus pen
Aquela situação era inusitada para mim. Nunca imaginei que chegaria o dia em que eu, Tomás, pediria algo assim. Mas a urgência de salvar Sophia daquela enrascada com Vítor me empurrava para medidas extremas.Antony, meu amigo, olhou-me com surpresa e preocupação, suas sobrancelhas franzidas em incredulidade.— É sério, Tomás? Não está brincando? — questionou, como se esperasse que eu reconsiderasse aquela solicitação absurda.Respirei fundo, sentindo o peso da responsabilidade e da urgência.— Antony, estou falando sério. Você tem uma arma ou não pra vender? — perguntei,
Finalmente consegui o que eu queria depois que o ano Anthony me passou o contato de um conhecido dele para me vender a arma que eu estava precisando para poder salvar a Sophia daquele babaca. Estava voltando para minha casa e não paro de pensar como eu vou fazer para resgatar Sophia e tirar dessa vida que ela com certeza não queria entrar foi convencida pela aquela avó dela. Acabei de chegar em casa. Vou logo abrindo a porta, depois vou até o sofá para me sentar, mas tiro a arma que estava dentro da minha calça. Em seguida me sento e com ela na mão fico admirando e pensando… Com essa belezinha ele não vai ser tão valentão, vai ficar bem quietinho. Assim Sophia vai ficar livre desse bosta e ficar comigo. Mas tenho que pensar como vou fazer isso? Então logo veio na minha mente que quando estava indo na casa da avó da Sophia, ela soltou que a neta dela tava indo toda sexta feira para visitá-la. Então amanhã na sexta-feira vou lá para casa na avó da Sofia e buscá-la para ela não mais
Bernardo estava entusiasmado falando sobre a reunião com os americanos, mas meus pensamentos estavam longe, perdidos nas preocupações que envolviam Sophia e a situação complicada que estávamos enfrentando. De repente, uma dor aguda perfurou meu peito, interrompendo meus devaneios.― Vitor, você está bem? ― Bernardo perguntou, preocupado. Ele conhecia bem os sinais da minha condição de saúde e imediatamente associou a dor à possibilidade de uma crise.― Calma, Bernardo, não é nada grave. ― Tentei tranquilizá-lo, escondendo a verdadeira intensidade da dor. ― Faz um tempo que não sinto isso, talvez seja só um desconforto momentâneo.Eu não queria preocupar ainda mais meu irmão, mas a realidade era que as dores no peito eram um aviso como se algo pudesse acontecer, estava pensando na Sophia. A incerteza sobre o futuro, somada às complicações recentes envolvendo a morena, só aumentava a pressão sobre meus ombros.Bernardo assentiu, mas seu olhar denunciava a preocupação latente. Ele sabia