Após terminarmos o café da manhã, minha avó se levantou com sua típica gentileza para dar o medicamento ao meu avô. Era um momento que se repetia diariamente, uma rotina que ela cumpria com muito amor e cuidado.Ela caminhou até a pequena estante na sala de jantar, onde mantinha os remédios do meu avô organizados em caixas e frascos. Sua expressão era calma e dedicada, e eu sempre me sentia profundamente grata por ter uma avó tão carinhosa e atenciosa ao meu lado.Enquanto minha avó preparava o medicamento para o meu avô, observei-o sentado à mesa, sorrindo suavemente enquanto seus olhos vagueavam pela superfície da madeira. Era um sorriso doce, um daqueles raros momentos em que as sombras da doença parecem se dissipar por um instante.Então, algo surpreendente aconteceu. Meu avô se virou para Vítor, que estava ao seu lado, e começou a puxar assunto.— Como estão seus pais, rapaz? — perguntou meu avô, com um tom gentil.Vítor respondeu com um sorriso forçado:— Ah, meus pais estão bem
Fiquei intrigado com a pergunta de Sophia sobre meus pais. Afinal, ela nunca tinha demonstrado muito interesse nesse assunto antes.Por um momento, me vi tentando entender o motivo por trás dessa curiosidade repentina. Será que ela estava apenas tentando puxar assunto? Ou talvez estivesse querendo conhecer mais sobre minha família? Não sabia ao certo.A verdade é que meus pais sempre foram uma figura distante em minha vida. Eles estavam quase sempre ausentes, viajando a trabalho e raramente passavam algum tempo em casa. Eu e meu irmão acabamos tomando conta dos negócios da família desde muito jovens, o que nos afastou ainda mais dos nossos pais.E, quando tive um acidente durante a faculdade e precisei passar por uma ci
Minha curiosidade estava à flor da pele enquanto eu aguardava ansiosamente que Vítor compartilhasse sua ideia. Eu sabia que não deveria me deixar levar por essas tentações, mas, quando estava a sós com ele, algo em mim ficava mais ousado, mais disposto a desafiar as convenções. Era como se estivéssemos em nosso próprio mundo, onde só existíamos nós dois.Eu não conseguia negar a atração intensa que sentia por ele. Seus olhos eram magnéticos, e seu toque incendiava minha pele. Por mais que soubesse que deveríamos ser prudentes e agir com moderação, havia algo na voz dele, na maneira como sussurrava as palavras, que fazia meu coração acelerar e minha mente divagar por caminhos perigosos. Eu estava à beira da insanidade, completamente dominado pelo desejo ardente. Não podia mais resistir ao magnetismo de Sophia, e o fogo que queimava dentro de mim exigia ser alimentado. Sem pensar duas vezes, peguei-a pela mão e a conduzi até o meu carro. O toque da sua pele, mesmo através das roupas, era eletrizante, deixando-me ainda mais ansioso.Abrimos a porta do carro, e lá dentro, o ambiente estava quente e carregado de tensão sexual. Sem perder tempo, nossas bocas se encontraram em um beijo faminto e apaixonado, como se estivéssemos há muito esperando por aquele momento.Suas mãos deslizavam por meu peito, ávidas para explorar meu corpo, enquanto minhas mãos corriam por suas costas, procurando cada curva e contorno. Cada toque, por mais breve qCapítulo 81 - Vítor
Senti um frio na espinha assim que percebi a expressão preocupada dos avós de Sophia enquanto estavam dentro do carro. Uma onda de constrangimento se abateu sobre nós enquanto tentávamos nos recompor, respirando fundo e ajustando nossas roupas em um frenesi repentino. Só falta eles se aproximarem. Vai dar muita merda, se conheço a avó da Sophia não vai gostar nada, ainda tinha dito que a neta dela só ia ficar grávida de mim numa clínica de inseminação artificial. Se saímos daqui nesse estado já era eu ser pai e ser salvo. Merda e merda!Eles saíram de casa e começaram olhar para os lados nos procurando. Logo sinto meu corpo se remexer, olho para o lado e Sophia está levantando do meu peito. Está um pouco sonolenta, também dessa foda gostosa qu
Retornamos para casa dos meus avós após incidente constrangedor no carro, ainda mais o real motivo por isso está acontecendo. Mas tenho que dizer que foi incrível, nunca me senti antes, acho nem nos meus sonhos com o Tomás imaginando nós dois nesse momento seria tão maravilhoso com o Vítor. Não sei explicar, mas com ele tenho segurança e confiança de fazer essas coisas e também o modo como ele me olha, com um desejo que não consegue se controlar. E não esquecer do modo carinhoso como ele me chama, minha morena.― Sophia? Sophia? Está me ouvindo? ― Fui puxada de meus pensamentos pelo suave chamado da minha avó, como se ela tivesse percebido que eu estava em algum lugar distante, perdida em minhas próprias reflexões sobre Vítor.
Um mês se passou desde que Sophia veio morar comigo, e a vida mudou de maneiras que eu nunca imaginei. Nós dois estávamos nos ajustando a essa nova dinâmica e aprendendo a viver juntos. No começo, houve alguns momentos de adaptação, mas logo nos acostumamos a compartilhar o mesmo espaço e a rotina diária.Ter Sophia ao meu lado todos os dias trouxe uma alegria que eu não sentia há muito tempo. Ela iluminava a casa com sua presença e fazia cada momento se tornar mais especial. No café da manhã juntos, nas noites assistindo a filmes abraçados no sofá, em nossas conversas profundas e também nas brincadeiras e risadas.Estou no meu escritório, olhando para a papelada empilhada na minha mesa. A sensação de voltar ao trabalho depois de tanto tempo me enche de gratidão. Fui liberado pelo médico para voltar a trabalhar, e, sinceramente, isso é um grande alívio. Não suporto a sensação de ociosidade.Mas, enquanto tento me concentrar nas tarefas diante de mim, meus pensamentos não param de vaga
Chegamos em casa, exaustos depois de um longo dia na empresa. Maria, nossa fiel governanta, se aproximou de nós com um sorriso gentil.— Boa noite, senhores. Posso colocar a mesa para o jantar?Assenti com gratidão. Estávamos famintos após o dia de trabalho.— Claro, Maria. Pode ir em frente. — Respondi, esboçando um sorriso para ela.Bernardo também acenou positivamente antes de se dirigir para seu quarto. Eu, por outro lado, estava ansioso por um banho revigorante. — Eu vou tomar um banho antes do jantar. — Anunciei, já me encaminhando para o quarto. — Bernardo, você também deveria.— Certo, Vitor. É uma boa ideia. — Meu irmão respondeu, concordando com a sugestão.Bernardo foi na frente subindo as escadas, depois fui atrás. Fui para o meu quarto para tomar um belo banho.Desci para a área de jantar depois do banho, sentindo-me renovado. Maria já havia colocado a mesa, e o aroma da comida recém-preparada flutuava no ar. Enquanto eu me aproximava da governanta, não pude deixar de pe