Eu estava à beira da insanidade, completamente dominado pelo desejo ardente. Não podia mais resistir ao magnetismo de Sophia, e o fogo que queimava dentro de mim exigia ser alimentado. Sem pensar duas vezes, peguei-a pela mão e a conduzi até o meu carro. O toque da sua pele, mesmo através das roupas, era eletrizante, deixando-me ainda mais ansioso.
Abrimos a porta do carro, e lá dentro, o ambiente estava quente e carregado de tensão sexual. Sem perder tempo, nossas bocas se encontraram em um beijo faminto e apaixonado, como se estivéssemos há muito esperando por aquele momento.
Suas mãos deslizavam por meu peito, ávidas para explorar meu corpo, enquanto minhas mãos corriam por suas costas, procurando cada curva e contorno. Cada toque, por mais breve q
Senti um frio na espinha assim que percebi a expressão preocupada dos avós de Sophia enquanto estavam dentro do carro. Uma onda de constrangimento se abateu sobre nós enquanto tentávamos nos recompor, respirando fundo e ajustando nossas roupas em um frenesi repentino. Só falta eles se aproximarem. Vai dar muita merda, se conheço a avó da Sophia não vai gostar nada, ainda tinha dito que a neta dela só ia ficar grávida de mim numa clínica de inseminação artificial. Se saímos daqui nesse estado já era eu ser pai e ser salvo. Merda e merda!Eles saíram de casa e começaram olhar para os lados nos procurando. Logo sinto meu corpo se remexer, olho para o lado e Sophia está levantando do meu peito. Está um pouco sonolenta, também dessa foda gostosa qu
Retornamos para casa dos meus avós após incidente constrangedor no carro, ainda mais o real motivo por isso está acontecendo. Mas tenho que dizer que foi incrível, nunca me senti antes, acho nem nos meus sonhos com o Tomás imaginando nós dois nesse momento seria tão maravilhoso com o Vítor. Não sei explicar, mas com ele tenho segurança e confiança de fazer essas coisas e também o modo como ele me olha, com um desejo que não consegue se controlar. E não esquecer do modo carinhoso como ele me chama, minha morena.― Sophia? Sophia? Está me ouvindo? ― Fui puxada de meus pensamentos pelo suave chamado da minha avó, como se ela tivesse percebido que eu estava em algum lugar distante, perdida em minhas próprias reflexões sobre Vítor.
Um mês se passou desde que Sophia veio morar comigo, e a vida mudou de maneiras que eu nunca imaginei. Nós dois estávamos nos ajustando a essa nova dinâmica e aprendendo a viver juntos. No começo, houve alguns momentos de adaptação, mas logo nos acostumamos a compartilhar o mesmo espaço e a rotina diária.Ter Sophia ao meu lado todos os dias trouxe uma alegria que eu não sentia há muito tempo. Ela iluminava a casa com sua presença e fazia cada momento se tornar mais especial. No café da manhã juntos, nas noites assistindo a filmes abraçados no sofá, em nossas conversas profundas e também nas brincadeiras e risadas.Estou no meu escritório, olhando para a papelada empilhada na minha mesa. A sensação de voltar ao trabalho depois de tanto tempo me enche de gratidão. Fui liberado pelo médico para voltar a trabalhar, e, sinceramente, isso é um grande alívio. Não suporto a sensação de ociosidade.Mas, enquanto tento me concentrar nas tarefas diante de mim, meus pensamentos não param de vaga
Chegamos em casa, exaustos depois de um longo dia na empresa. Maria, nossa fiel governanta, se aproximou de nós com um sorriso gentil.— Boa noite, senhores. Posso colocar a mesa para o jantar?Assenti com gratidão. Estávamos famintos após o dia de trabalho.— Claro, Maria. Pode ir em frente. — Respondi, esboçando um sorriso para ela.Bernardo também acenou positivamente antes de se dirigir para seu quarto. Eu, por outro lado, estava ansioso por um banho revigorante. — Eu vou tomar um banho antes do jantar. — Anunciei, já me encaminhando para o quarto. — Bernardo, você também deveria.— Certo, Vitor. É uma boa ideia. — Meu irmão respondeu, concordando com a sugestão.Bernardo foi na frente subindo as escadas, depois fui atrás. Fui para o meu quarto para tomar um belo banho.Desci para a área de jantar depois do banho, sentindo-me renovado. Maria já havia colocado a mesa, e o aroma da comida recém-preparada flutuava no ar. Enquanto eu me aproximava da governanta, não pude deixar de pe
Enquanto aguardávamos notícias sobre Sophia na sala de espera do hospital particular, eu não pude deixar de notar o estado do meu irmão, Vitor. Ele estava visivelmente perturbado e alterado, algo que eu nunca tinha visto antes. A expressão de preocupação estampada em seu rosto era inconfundível.Aqueles pensamentos passaram pela minha mente enquanto observava Vitor. Será que essa moça, Sophia, tinha algo a ver com o estado do meu irmão? Eu não tinha todas as respostas, mas sabia que Vitor estava profundamente apegado a ela, e vê-lo tão abalado me deixava preocupado também.Eu nunca tinha visto meu irmão tão vulnerável. Vitor era sempre o mais controlado, o mais confiante e autoconfiante de nós dois. Mas
Adentrei o quarto onde Sophia repousava. O médico, com um olhar sério, permitiu-me vê-la, mas enfatizou que minha visita deveria ser breve. Concordando com a cabeça, aproximei-me de sua cama com cautela. Ela estava adormecida, sua expressão serena e tranquila. Fiquei ali, parado por um momento, apreciando sua beleza e a paz que irradiava mesmo em seu sono.Meus olhos inevitavelmente desceram para sua barriga, onde repousava nosso pequeno milagre. Era difícil acreditar que ali dentro crescia um ser que teria pedaços de ambos, que seria a materialização de nosso amor. E, ao considerar esse fato, também percebi que essa gravidez poderia ser a chave para minha própria sobrevivência.Me aproximei dela que ainda estava dormindo. Ela estava linda, parecia um a
A manhã estava agitada e tensa. Eu estava com pressa para sair, pois havia recebido uma ligação informando que Sophia tinha recebido alta e estava a caminho de casa. No entanto, Bernardo não me deixava escapar facilmente. Ele insistia que precisávamos conversar, e eu sabia exatamente o que ele queria abordar.Sentados à mesa da cozinha, eu mexia meu café de maneira distraída, enquanto Bernardo mantinha um olhar sério.― Vítor, não podemos deixar isso passar. Tivemos uma quebra de contrato. Sophia não foi à clínica de inseminação artificial, e agora ela está grávida. Isso não estava no acordo que fizemos. ― Bernardo falou, sua expressão preocupada. ― Como assim uma multa, Vítor? Você está falando sério? ― Minha voz saiu alterada enquanto encarava Vítor, que dirigia com uma expressão séria.― Sophia, foi o que meu irmão sugeriu, considerando o contrato que assinamos. ― Ele olhou para mim e suspirou.― Mas... nós não fizemos nada disso de propósito, Vítor. Eu não tinha ideia de que isso aconteceria. Foi acontecendo… ― Minha mente estava girando. Eu não conseguia acreditar no que estava ouvindo.― Eu sei, Sophia, eu sei. Eu também não esperava. E eu estava zangado com meu irmão por até mencionar a multa. Mas, temos que ser realistas. Precisamos resolver isso da melhor forma Capítulo 89 - Sophia