Capítulo 27

Maya

Quando passei pela porta de casa, retirei os sapatos e caminhei para o corredor que levava ao escritório do Victor. As portas estavam fechadas. Depois da sua morte, nunca mais entrei ali. E se todo o medo que me acompanha for por falta de enfrentar os meus próprios demônios? Eu nunca soube onde eles estão. Mas, e se estiverem atrás dessa porta? Preciso abri-la. Girando a maçaneta, entrei. Caminhei para o tapete entre os sofás onde nós nos amamos inúmeras vezes. Senti meu peito se afundar.

Aproximei-me da sua mesa e encarei as coisas ali em cima. Até mesmo a caneta sobre ela ainda estava do mesmo jeito que ele a deixou. Engoli o doloroso nó na garganta e olhei ao meu redor. Meus olhos foram até o pequeno armário ao canto sob o minibar, onde ele guardava todo o nosso arsenal erótico.

Caminhei até lá e ajoelhei-me no chão, colocando a senha na fechadura eletrônica. As portas destravaram e eu as abri. Luzes se acenderam, reluzindo a coleira cravejada de pedras preciosas, que há muito
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