MuralhaApós deixa D7 na parada onde ele pediu junto com a Larissa, guiei o carro pra clinica que Amanda estava fazendo exames. Após minutos de trânsito observei ela do outro lado da calçada, reduzi a velocidade parando o transito atrás parando no meio da avenida, Amanda caminhou rapidamente até a porta do passageiro abrindo, assim que ela sentou encarei seu rostinho.Amanda: Nao pare mais dessa forma — falou seria, dei um sorriso irônico saindo com o carro.— Tá tudo bem?— levei minha mão direita na sua coxa apertando.Amanda: Eu fiz os exames...— E aê?Amanda: Tenho que mostrar pro meu médico, a consulta é amanhã — sussurrou.— Tá com medo?— perguntei sem olhar pra ela.Amanda: Sim — travei meu maxilar prestando atenção no trânsito — E se tudo der errado?— Tudo o que?— a olhei de relance, sua expressão era triste e pensativa.Amanda: Nao sei... eu... no começo...— ela ficou em silêncio — Apenas tenho medo — suspirei baixo levando a mão no volante, tirei meu bone colocando novament
Amanda Alguém que conheço perfeitamente é o André, O André não consegue mentir e os próprios olhos dele estraga qualquer mentira. De ontem pra hoje André mostrou-se bem mais na defensiva, parecia com medo de algo acontecer em relação a nós dois.Passei o pente no meu cabelo penteado devagar, estava arrumada pra mostrar meu exame pro meu médico, joguei minha colônia mamãe e bebê ajeitando meus seios.Meus olhos foram até André que saiu do banheiro, observei ele vestindo apenas uma bermuda leve exugando seu cabelo na toalha, seu cheiro de banho recém tomado invadiu meu nariz.— Tenho a consulta marcada — observei seu celular em mãos.Muralha: Consegue ir no teu carro?— pegou a camiseta preta vestindo — tenho que resolver umas paradas — pegou suas duas correntes finas colocando, o relógio de ouro no pulso.— Tudo bem, vou sim — sorri desviando o olhar pro meu reflexo no espelho. Minha atenção foi pro meu celular que acendeu a tela, li o nome da Natália em uma mensagem e peguei rapidamen
Amanda Caminhei pra dentro de casa, meus olhos piscavam sentindo as lágrimas quente rolarem cada vez no meu rosto, deixei a bolsa em cima do sofá escostando, em seguida ouvi os passos do André que estava fazendo algo pra comer, meio na dificuldade enxerguei sua expressão sem entender e ele sair da cozinha que era dividida apenas pelo balcãoMuralha: Qual foi, alguém fez algo contigo?— veio rápido na minha direção, observei sua expressão furiosa e ele me encarar sem entender — Amanda, abre a boca, porra, fala!- segurou meu rosto com sua mão direita, senti o cheiro da sua colônia assim que seu corpo aproximou.— Me abraça — apenas essas palavras saíram da minha boca. Sua respiração ficando tensa e seus olhos me encarando sem entender, ele apenas negou em forma de raiva.Muralha: Me responde se alguém fez algo contigo? — escutei sua voz grossa falando, ele travou o maxilar — Alguém relou a mão em tú? Me fala, Amanda, eu juro que irei atrás, porra, manda o papo.— Não... — Ele suspirou p
Amanda Natália: O Dado não acredita muito no que falo — levei mais um pouco do salgado na boca mastigando, meu olhar foi até André que estava em pé na roda dos amigos dele, todos ali conversava e mantinham um sorriso no rosto, mas a conversa do André estava entre ele e Dado.— E nem eu acreditei no que você me disse — olhei pra ela fitando seus cílios grande e bonito.Natália: Meu pai as vezes me estressa — passou a mão no cabelo — Acabei ficando uns dias sem Internet, queria pensar na minha vida.— Sinto muito, mas ele faz algo contigo?Natália: Nao, é apenas manipulador mesmo, ele é traficante, sente ciúmes mas já avisei pra ele que irei continuar com Dado e pronto.— Toma cuidado, amiga...Natália: Eu tenho direito de viver minha vida, cara. E a sua família?— engoli minha própria saliva suspirando, peguei a jarra do suco colocando no copo — Tú come pra caralho — dei um meio sorriso levando o suco de laranja na boca.— É meu favorito — passei a lingua nos lábios sentindo o gosto —
Muralha Assim que voltamos pra lage, tentei ao menos lavar minha piroca na pia do banheiro, papo reto, deu maior trabalho mas consegui. Amanda subiu ao meu lado, ajeitei meu boné observando que Isa falava algumas parada pra Natália, Dado estava do lado escutando tudo e Yuri observando ao lado da Michele.Amanda: Perdemos alguma coisa — escutei sua voz. O somo tocava enquanto maioria ali bebia e fumava, nossos passos foram até Dado, seus olhos me fitaram e ele negou.Isa: Olha aí, o motivo da briga do nosso último encontro, foram os pombinhos, Então Natália, não vem querendo falar merda na minha cabeça.Natália: Meu problema aqui é com Tú, puta.Dado: Natália.Natália: Cala a boca, Dado, na moral. Amanda: Natália, deixa isso...Isa: A corna — soltei a mão da Amanda arqueando a sobrancelha pra ela.Natália: Cala a boca.Isa: Tá defendendo o macho dela também?— fiz uma expressão séria passando minha língua nos lábios.Sou todo na minha, pô, serinho e posturado, tem algo que odeio é Fof
AmandaEncolhi no banco olhando pro André que estava com sua respiração tensa, sua cabeça estava encostada no banco e seus olhos olhando pro teto do carro. A dor do meu nariz havia sumido após essa sua reação, meu coração levemente acelerou e fiquei com medo da sua resposta. Muralha: Eu tenho que conversar contigo — olhou pra frente e seus olhos vieram de relance até os meus, ele desceu seus olhos até meus pés fazendo um movimento pra colocar meus pes sobre sua perna, meio na dificuldade coloquei, observei ele tirando minhas sandálias colocando em baixo do seu lado — Tá inchado pra caralho — apertou meus dois pés começando a fazer massagem, seus olhos subiram pro meio das minhas perna que estava aberta e ele apreciou minha calcinha passando a língua nos lábios, em seguida voltou atenção para meus pés.Passei meu olhar por seu boné preto e sua atenção ali nos meus pés. Sabia muito bem que André era péssimo em esconder algo, isso estava na estampado no rosto dele a dias atrás.— O que
Amanda Natália: Quantos dias pra nascer?— Tá previsto pra daqui uma semana — falei colocando o suco em cima do balcão da cozinha, ela estava sentada no banco alto do outro lado.Natália: Caraca, passou voando esses meses.— E até hoje o lance da justiça não foi resolvido, quero as coisas no meu nome — coloquei meus dois braços sobre o balcão.Natália: A justiça soube algo do seu pai?— neguei séria levando meu suco de laranja na boca — Dado me disse o ocorrido — Confirmei — Caso eles tentarem descobrir...Apesar de algo ter ocorrido dessa forma com meu pai, eu entendia o lado do crime, porém nunca saberemos como irá ocorrer pra Justiça caso eles tentarem incriminar algo. Três meses passaram rápido, nesse meio tempo acabei alternando em trabalhar um pouco, Estava tentando ao máximo economizar no quarto da Isis, encerramos o quartinho dela todo ontem, assim como as roupas.Dado: Já deu por Fofoca, pô — observei Dado parar ao lado da Natália passando sua mão em sua cintura, André fecho
Amanda O vento fresco da noite batia no meu rosto fazendo meu cabelo bagunçar, desci do meu carro travando o alarme meus passos foram pela Orla da Praia, alguns olhares vieram na minha direção, principalmente dos rapazes exposto ali. Passei meu olhar pelo local e não avistei Ana ali ainda.— Tá perdida?— ouvi uma voz masculina me fazendo encará-lo, três rapazes fumavam maconha e tinha uma caixa pequena de whisky ao seu lado, meus olhos foram até o cara que falou, ele estava sem camiseta e um dos seus dente de ouro estava visível pelo sorriso que ele tinha — A ruivinha não tem língua?— escutei a risada dos demais, então dei um sorriso forçado. — Baixinha, toda gostosinha, Nando — mirou seus olhar nos meus seios voltando pro meu rosto — Tem peitão gostoso.— Ih, pô, a aliança no dedo dela, vocês são louco de mexer com mulher casada?— o outro disse rindo.Nando: Eu também sou casado — os demais continuam a rirem, dei as costas saindo dali, caminhei em direção a areia sem olhar pra trá