Dezessete

Abrir os olhos naquela manhã estava sendo uma tarefa difícil para Margot. Não por causa do ferimento que pulsava de maneira menos incômoda em seu braço, mas pelo cansaço físico e emocional de ter que se mudar novamente.

Ela e Andrew passaram o restante da madrugada e dia seguinte ao ataque a Glass arrumando todas as suas coisas e decidindo para aonde iriam daquela vez. Foram horas de trocas de celular, roupas, carro e identidades, mas assim que a jovem terminasse de se levantar, eles iriam embora.

— Eu não queria que a nossa noite tivesse acabado daquela forma. — Foi a primeira coisa que ela disse para um igualmente cansado Andrew, que acabara de despertar ao seu lado. — Tinha preparado tudo para termos mais um pouco de normalidade. — Suspirou, olhando para o teto com raiva.

— Ei, olhe para mim. — Andrew pediu, arrumando seu corpo sobre o dela, uma das mãos nas bochechas da jovem e a fazendo finalmente o encarar. — Você não tem culpa do que aconteceu. Se a culpa deveria ir para alguém
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