Desde o meu nascimento a minha vida tem sido bem difícil, meus pais são pessoas narcisistas e só pensam em si mesmo, eles acham que são o centro do universo. Nunca tive uma infância boa, nunca tive nenhum amigo, porque a única coisa que os meus pais vinham em mim era a beleza. Fui forçada a participar de vários desfiles enquanto eu ainda era muito nova, minha mãe controlava os meus alimentos e me impedia de comer coisas que pudessem me fazer engordar. E quando eu ganhava os prêmios, todo o dinheiro eles usavam para luxar, viajavam bastantes e me deixavam em casa com babá. Eles nunca me olharam como um ser humano.
Na medida que eu ia crescendo os abusos deles iam piorando, queriam que eu tirasse fotos para uma agência de revistas playboy, ou como dizem, revistas pornô. Já que ofereceram muito dinheiro para meus pais, claro que eles não conseguiram a minha permissão, já que eu os ameacei dizendo que eu iria contar para a polícia, então me deixaram em paz.
Eu comecei a odiar o meu rosto, me culpava que o meu sofrimento era por causa da minha suposta beleza, eu quebrei todos os espelhos do meu quarto, tentei me matar cortando profundamente meus pulsos que fui levada urgentemente para o hospital. Fiquei internada na UTI recebendo bolsa de sangue. Quando eu me recuperei eu já não aguentava tudo isso, deixei de comer e fui perdendo peso, a gordura em minhas bochechas foram sumindo, fiquei bem magra, para o horror dos meus pais. E tudo isso eu só tinha apenas quinze anos.
Eu não tinha contato com os meus avós para pedir ajuda, não tinha ninguém para me ajudar.
Até eu encontrar o Dominic.
Meus pais estavam passando por muitas dificuldades, já que perderam seus dinheiros com apostas e bancando seus luxos. Então negociaram um casamento arranjado para mim com o filho mais velho da família Maxwell, eu já estava pronta para cortar a minha garganta, mas mudei de ideia quando eu o encontrei pela primeira vez. Percebi que ele também estava passando por problemas com a sua família, ele não tinha aquele brilho de vida em seus olhos, e ele só tinha vinte anos naquela época.
'' Sabe o que é engraçado? É que nada é o suficiente para eles, não importa o quanto tentamos ser perfeitos, isso não é o bastante. Quer saber, vamos se casar quando você fizer dezoito anos, podemos ser livres e podemos fazer qualquer coisa. Claro que você pode pedir o divorcio depois, mas eu quero que você seja feliz. ''
Essas foram suas palavras para mim no nosso primeiro encontro, eu agarrei essa oportunidade sem pensar duas vezes. Assim que eu fiz dezoito anos meus pais começaram a organizar o casamento junto com os pais do Dom, eu não me importava com mais nada, só queria ser livre dos meus pais narcisista.
Os pais do Dominic deram as ações da empresa deles para o Dom, e hoje a empresa dele é a mais conhecida do mundo, ele é um grande empresário, eu o admiro muito. Ele me deu tempo e respeito às minhas escolhas, na nossa lua de mel, somente dormimos e depois curtimos a nossa lua de mel conhecendo a cidade e também nos conhecendo melhor. Eu só fui me entregar para ele quando eu fiz vinte anos e aceitei os meus sentimentos por ele, hoje estamos juntos e felizes, eu o amo mais do que tudo nessa vida, porque ele me salvou e eu o salvei daquelas pessoas. Hoje não temos nenhum contato com nossas famílias e eu agradeço muito por isso.
O Dom conseguiu que eu entrasse na faculdade de artes, porque eu sempre gostei de artes, então fiquei muito feliz quando fui aceita.
No meu primeiro dia eu estava muito nervosa, mas eu logo me acalmei quando fui apresentada na sala de aula.
— Essa é Hailey Maxwell, a nova colega de vocês. — A professora falou me apresentando.
— Prazer em conhecer vocês, eu espero que possamos ser amigos. — Me apresento calmamente.
— Pode escolher seu lugar, senhorita Maxwell.
— Obrigada, professora. — Agradeci ela e olhei em volta tentando encontrar um lugar calmo.
Meus olhos acabaram encontrando os olhos de uma garota extremamente linda, seus olhos são cores diferentes, o lado esquerdo é azul claro e o lado direito é verde claro, a cor dos seus cabelos são pretos escuros, deixando-a mais linda. Sua pele morena é muito atraente, combina muito com ela.
A única coisa que eu pensei naquele momento é: Eu preciso ser amiga dessa garota.
Mas eu fiquei muito surpresa quando ela foi bem fria comigo, mas isso só me encantou muito mas, tenho certeza que debaixo dessa armadura tem uma garota frágil, porque todo mundo é assim. Mesmo eu tentando de tudo fazer amizade com ela, a única coisa que eu recebi foi sua frieza, mas isso não me impediu de modo algum. Continuei pensando nela até em casa.
Eu contei tudo para o Dom, falei tanto dela que ele achou muito engraçado, mas no dia que eu apresentei eles dois, percebi que ele também achou ela linda.
Eu confesso que estava bem feliz quando começamos a ter uma conversa decente na aula. Saber que ela é bem nova me deixou bem surpresa, mas fiquei feliz quando ela me perguntou a minha idade, pensei que ela iria me ignorar.
— Ainda não pretende aceitar ser a minha amiga? — Perguntei querendo muito saber.
Ela ficou em silêncio, parecia estar perdida profundamente em seus pensamentos, até que vejo lágrimas caindo pelas suas bochechas, isso me deixou muito preocupada.
— Você está chorando? — Perguntei muito preocupada.
— O que? — Colocou a sua mão na bochecha. — Não! Eu não estou! — rapidamente secou suas lágrimas.
— Madison. — Tentei me aproximar dela, mas ela rapidamente se levantou e começou a guardar suas coisas. — Ei! Madison. — Agarrei seu braço muito preocupada, mas ela se soltou.
— Eu sinto muito! Mas não posso ser a sua amiga. — Vi seus olhos encherem de lágrimas.
Ela passou por mim e eu não consegui me mover por um segundo.
Eu fiz algo de errado? Ela realmente não quer ter amigos?
Levantei também e corri para fora da sala tentando alcançá-la, saí para fora da faculdade no meio da chuva com a respiração ofegante.
Ela já tinha ido embora.
— Droga! — Praguejo irritada.
Passei as mãos em meu cabelo frustrada por não ter a seguido assim que saiu da sala. Fecho os olhos lembrando dos seus olhos cheios de lágrimas, ela parecia tão triste e perdida.
O que está acontecendo com você, Madison?
Madison Conner.06:50 — Casa dos Conner. — Quarto da Madison — EUA — Washington.Sou acordada ao sentir bastante frio pelo meu corpo, tentei me levantar do chão, mas o meu esforço foi em vão, porque eu não consegui.— Droga!Notei que a minha voz saiu um pouco estranha, meu corpo todo está muito pesado, talvez eu tenha pegado um resfriado.Claro que eu peguei um maldito resfriado, eu tomei um banho de chuva e acabei adormecendo com as minhas roupas molhadas nesse chão frio, ficaria surpresa se eu não adoencesse.Tentei mais uma vez ficar em pé e finalmente consegui, fui me arrastando para o banheiro e observei o meu reflexo no espelho, meu Deus, eu estou horrível. Meus olhos estão inchados de tanto chorar ontem, estou muito mais pálida, também estou sentindo o meu corpo bem quente.Apoio a minha mão na testa e suspirei ao ver que eu estou com febre, mas eu não quero ficar aqui nessa casa, prefiro passar mal em outro lugar do que aqui, porque é capaz dele me espancar só por ficar em ca
Dominic Maxwell.Eu não tive uma boa infância, meus pais eram pessoas muito rígidas comigo, principalmente o meu pai. Como ele era o CEO de uma empresa muito famosa nos Estados Unidos, ele não queria que o filho mais velho tivesse algum erro, ele queria que eu fosse um homem perfeito para herdar a empresa. Ele também não queria que tivesse algum escândalo sobre mim pelos jornais, porque isso iria arruinar a sua imagem.Meu pai cuidava da minha educação de forma muito rígida, desde que comecei andar eu já tinha professores particulares ao meu redor, eu não tinha paz, não podia dizer não, eu era um robô nas mãos deles. Quando eu não atingia as expectativas deles eu sofria as consequências, meu pai me batia enquanto fazia perguntas de matemática para mim, se eu errasse as respostas sofreria mais ainda.O papel da minha mãe era me ensinar etiquetas, nunca se deve falar enquanto se come na mesa, meu andar deveria ser de alguém digno, eu jamais deveria abaixar a cabeça, porque um Maxwell nã
Madison Conner.Vou voltando a consciência ao escutar alguns bip ao meu lado, isso me deixou um pouco agoniada com o barulho, fui abrindo meus olhos aos poucos e rapidamente os fechei por causa da enorme claridade.O que? Que luz forte é essa? Onde eu estou? Eu morri?Tentei mais uma vez abrir os olhos e fechei algumas vezes, mas logo fui me acostumando com a claridade e a realidade me acertou ao reparar que estou em um hospital.Não! Não!! Não!! Eles não podem saber! Não podem!O barulho do bip começou aumentar e me assustei quando a porta foi aberta, arregalei os olhos ao ver a Hailey.— Madison! — Ela correu até mim e fiquei mais ainda surpresa quando ela me abraçou.Seus braços são tão quentes, quase que eu me aproximava mais do seu abraço, acabei me afastando.— Hailey, porque estou no hospital? — Ela suspirou e segurou meu rosto, não consegui me afastar.— Nós sabemos o que aconteceu com você. — Senti o meu coração começar a acelerar.— O-O-O que? — Tentei mais uma vez me afasta
Madison Conner.Cinco dias depois.Durante esses cinco dias que eu fiquei no hospital, eu somente dormia, comia e dormia, era somente isso. O médico disse que é por causa dos remédios que eu estava tomando, eles me deram sono. Confesso que estou muito nervosa, hoje é o dia que eu irei conhecer a casa deles, o lugar que eu irei ficar até... Eu não sei dizer até quando, eu ainda tenho que perguntar isso a eles.Durante esses cinco dias, os dois sempre estavam ao meu lado assim que eu acordava, a Hailey me alimentava, já que eu não conseguia comer direito com uma mão. Sempre que pegava a colher, minha mão acabava tremendo, então ela começou a me alimentar bastante animada.Mas eu ainda tenho minhas preocupações, minhas inseguranças relacionadas ao meu pai, o Dominic me avisou que ele já deu parte para a polícia, agora é só esperar eles irem atrás dele. Claro que eles queriam me interrogar, mas ele não permitiu, somente o depoimento dos médicos já eram provas o suficiente para prendê-lo.
Hailey Maxwell.Fico observando a fase adormecida dela, com muito cuidado eu retiro a mecha de cabelo que caiu em seus olhos. Ela se remexeu e acabou se aproximando do meu pescoço, isso acabou causando arrepios pelo meu corpo.— O que você está fazendo comigo, Madison? — Esfreguei o meu polegar em sua bochecha com carinho.Eu percebi que durante esses cinco dias o carinho que eu sinto por ela, está me deixando muito confusa, eu quero está cada vez mais perto dela, quero fazer ela feliz, sinto uma enorme vontade de abraçá-la, não consigo ficar longe dela. Notei que o Dom também está agindo do mesmo jeito que eu, de fato eu ainda não consigo entender esse sentimento.A porta do carro foi aberta pelo Dom, ele entrou e fechou a porta com cuidado para não acordá-la.— Faz tempo que ela dormiu? — Perguntou em um tom baixo.— Faz uns cinco minutos. — Respondi. — Porque demorou?Ele cruzou as pernas e colocou a sacola de remédio em seu colo.— A fila estava bem cheia. — Aceno com a cabeça.—
Madison Conner.— Acorda logo, garota!!Olhei para o lado vendo o meu pai.O que? Como assim? Eu não estava no carro com a Hailey.— C-C-Como? — Ele sorriu e se aproximou de mim.— Achou mesmo que conseguiria fugir de mim? — Ele agarrou o meu pescoço com muita força, que acabou cortando o meu ar. — Nunca que eu vou deixar você ser feliz!!Ele me jogou no chão e começou a me chutar.— P-Para!— Você deveria ter morrido naquela sala! — Puxou meus cabelos. — Acha mesmo que esses dois vão te proteger de mim? Eu vou matá-los!— N-Não! Não!— Maddie! Maddie!Dou um sobressalto na cama assustada, senti braços me envolvendo com carinho.— Calma, eu estou aqui. — A voz do Dominic me alcançou.— D-Dom... Ele... Ele estava aqui... E-Ele estava. — Comecei a chorar em seus braços.— Foi só um sonho, querida. Você agora está segura. — Ele se sentou na cama e me puxou para o seu colo com cuidado. — Ninguém mais vai te machucar.Deixei o meu rosto em seu pescoço e o abracei com muita força.— E-Eu te
Madison Conner.Depois do almoço os dois começaram a me mostrar o resto da casa, fiquei bem surpresa ao ver que eles tinham uma piscina, assim que eu vi me deu uma enorme vontade de tomar um banho, mas infelizmente eu não pude por causa do meu braço engessado. Depois eles continuaram a me mostrar o resto das coisas, conheci a biblioteca, vai ser um belo passatempo, eu gosto muito de ler, mas antigamente eu não podia por causa daquele homem.O Dom me mostrou o seu escritório e disse que se eu não o encontrasse em casa, provavelmente ele estaria no escritório e que eu poderia ir lá a qualquer momento. A Hailey me mostrou o seu estúdio de artes, o lugar era simplesmente lindo, tinha vários quadros pintados, o cheiro de tinta me deixava muito animada, eu quero logo tirar esse gesso e poder pintar. Sinto falta disso.Depois que me mostraram a casa, eu acabei dormindo por está meio cansada, o médico nos avisou que como estou com anemia, eu me cansaria muito mais, e ele estava certo, porque
Madison Conner.03:00 — Casa do Casal Maxwell — Quarto da Madison — EUA — Washington.Começo a despertar do meu sono ao sentir a minha garganta muito seca, eu preciso muito de água, sentei na cama com muito sono, esfreguei meus olhos e bocejei.Ah, porque eu tive que acordar a essa hora.Olhei para a escrivaninha vendo que são exatamente três horas da manhã, mas uma vez soltei um bocejo e desci da cama andando em direção a porta do meu quarto, abri a porta e sai do quarto. Esfreguei meus olhos mais uma vez para tentar espantar um pouco o sono, parei de andar quando escutei um barulho estranho vindo do quarto deles, isso me despertou totalmente.Eles estão bem? Que barulho é esse? Pare som.Com muito cuidado girei a maçaneta da porta e abri com cuidado, coloquei a minha cabeça para dentro, arregalei os olhos e coloquei a mão na boca enquanto via os dois fazendo sexo.— Ahh Dom! M-Mais rápido! — Hailey gemia enquanto o Dom a penetrava rapidamente.Ele chupava seus seios com tanta vontad