Hailey Maxwell.Oito meses depois.Durante esses meses, muitas coisas aconteceram. A melhor coisa foi a morte daquele filho da puta, eu quase soltei fogos de tanta felicidade que senti. Segunda coisa, eu e a nossa princesa voltamos a estudar, até o momento que eu não iria mais poder, por causa da gravidez. Meus amores se tornaram tão bobos, sempre estão cuidando de mim, a Madison traz café na cama, ela está sendo tão cuidadora comigo. Assim como o nosso homem, quando eu fiz cinco meses, ele começou a me carregar para o andar de baixo, disse que eu não poderia mais subir e nem descer escadas sozinha.Tivemos alguma brigas por causa dos meus hormônios, mas sempre nos resolvemos com sexo. Teve um dia que o Dom estava no trabalho, eu queria muito me masturbar, mas não conseguia alcançar a minha boceta, então a nossa princesa me chupou tão gostoso que gozei em segundos. Ela ficou muito boa nisso. Meus desejos sexuais aumentaram muito, sempre quero ser fodida pelo Dom e ter a Madison chupan
Dominic Maxwell.Três dias depois.Eu não consigo acreditar que finalmente tenho o nosso filho em nossos braços, mas fiquei com tanta pena da Hailey, ela sofreu tanto. Mas felizmente ela está bem. Eu fiquei tão feliz quando soube que seria pai, ter um filho com a mulher que eu amo é incrível demais. Então passei a focar mais ainda nela, junto com a nossa Madison. Ela ficou cuidando da Hailey sem reclamar, na verdade, ela gostava.No começo foi bem difícil eu estar presente, porque a empresa precisava de mim. Mas assim que resolvi as coisas, comecei a trabalhar em casa para ter tempo com as minhas mulheres, principalmente estando presente quando a Hailey entrasse em trabalho de parto. Não sei se vou ser um bom pai, mas irei me esforçar para fazer o meu filho feliz, fazer minhas mulheres felizes.Agora que a nossa mulher teve o nosso filho, ela vai precisar descansar, o médico disse que ela não pode fazer nenhum esforço para não abrir os pontos. Vamos cuidar da mãe do nosso bebê, sei qu
Madison Maxwell.Dez anos depois.— Devemos acordar ela?Escutei a voz da nossa filha.— Sim, mamãe mandou acordar a mãe.Sorri de leve.— Mãe? A senhora está acordada?Não consegui me segurar e ri.— Ela está acordada. — Os dois subiram em cima de mim.— Eii! — Os virei e comecei a fazer cócegas.— Hahah! P-Para mãe.— Vocês me acordaram. Agora vão experimentar a minha fúria.Eles começaram a gargalhar.— Baby, assim você vai matar os nossos filhos. — A Hailey falou entrando no quarto rindo.— Eles merecem por me acordarem.Nossos filhos estão bem grandes, o nosso filho Henry tem onze anos e a nossa filha Sophia tem dez anos. Ela puxou a cor dos meus cabelos e a cor dos olhos do Dom, ela é uma cópia perfeita nossa, assim como o Henry.— Eles queriam te acordar porque está nevando. — Olhei para a janela e vejo neve caindo.— Sim, mãe. Vamos lá pra fora, vamos. — Henry falou ficando em pé na cama.— Sim, mãe. Vamos. — Agora foi a vez da Sophia.— Tudo bem. Mas vão colocar suas roupas d
Madison Conner.Nunca pensei que minha vida acabaria dessa forma, sendo agredida pelo meu próprio pai só pelo simples fato de eu existir. Ele tem ódio de mim, por causa que a minha mãe morreu ao me dar à luz, os médicos disseram para ela que a gravidez seria de risco e que ela poderia acabar perdendo a vida na hora do parto. Mas mesmo assim ela quis arriscar, consequentemente a sua vida se perdeu ao dar a luz a mim. Esse é o motivo que o seu ódio é direcionado para mim. Eu matei a minha mãe, tirei a pessoa que o meu pai mais amava nessa vida, assassinei a minha própria mãe.Desde pequena eu venho sofrendo agressões físicas pelo meu pai, torturas mentais, minha mente está cheia de pensamentos depressivos, pensamentos de mortes. Já tentei várias e várias vezes tirar a minha vida, meus pulsos estão cheios de cicatrizes, tenho o azar de sobreviver. Além de ser espancada por ele, ainda sou a empregada da casa, tenho que fazer todos os afazeres, tenho que cozinhar, mas não tenho permissão p
Madison Conner.09:15 — Faculdade — EUA — Washington.Soltei um suspiro de alívio quando finalmente cheguei na faculdade, meus pés estão me matando, meu corpo começou a doer mais ainda nessa longa caminhada. Queria tanto ter pelo menos algum dinheiro para vir de ônibus, não aguento andar tanto assim.A faculdade é bem grande, eu confesso que tenho inveja daqueles que escolheram ficar nos dormitórios, queria tanto ficar nos dormitórios, fazer amigos, ser alguém normal. Mas infelizmente eu não tenho nenhuma condição para ser normal.Vou caminhando para dentro e mantenho distância dos alunos que passaram perto de mim, como sempre estou usando uma calça jeans escura, uma camiseta branca por dentro e por fora estou usando uma camisa preta com mangas que chegam até o meu pulso. Subo para o segundo andar e virei para a direita e continuo andando, chego na minha sala e vou entrando, noto que já tinha algumas pessoas.Fui indo para o meu lugar que é no fundo, me sentei perto da janela e coloqu
Madison Conner.14:15 — Faculdade — EUA — Washington.Soltei um suspiro quando a aula terminou, eu consegui desenhar uma porta, para mim essa porta representou a minha vida, porque eu não sei se consigo abrir essa porta e sair, então a mantenho fechada por medo. Minha barriga está roncando demais, quando deu meio dia, todo mundo saiu para poder ir comprar suas comidas, mas eu permaneci na sala terminando de desenhar a minha atividade. Já que eu não tenho dinheiro para comprar algo, então foi melhor eu ter ficado na sala.A Hailey saiu da sala e eu pude finalmente me sentir um pouco melhor, mas nem deu vinte minutos e logo ela retornou a sala, eu tive que focar muito bem no meu desenho para não ficar olhando para ela. Mas eu sentia o seu olhar sobre mim.— Bom, o desenho que vocês fizeram, não precisam me entregar, eu quero que na próxima aula me entregue um resumo sobre o que esse desenho representa para vocês. — Ela guardou suas coisas. — Vejo vocês amanhã.Comecei a guardar minhas c
Madison Conner.07:00 — Casa dos Conner. — EUA — Washington.— Acorda porra!! Quero a minha comida!!!Tomei um enorme susto com a voz do meu pai dentro do meu quarto, quase que eu caia da cama.— Estou com muita fome! Irei tomar banho, e quando eu sair quero a comida já pronta. — Saiu do meu quarto fechando a porta com força.Apoio a minha mão sob o meu coração por causa do susto, quase que passo mal.Levantei da cama e senti minhas pernas bambas, acho que foi por causa do susto, porque ele teve que aparecer assim do nada? Saí do quarto usando as mesmas roupas de ontem, desci os degraus com dificuldade e fui caminhando até a cozinha.— Merda, esqueci que eu tenho que fazer o resumo sobre a atividade de ontem. — Balanço a cabeça já sentindo ela começar a doer.Abri o armário e peguei pão em caixa e coloquei em cima do balcão, fui até a geladeira e peguei o queijo e o presunto, isso vai ter que servir. Assim que terminei de montar os sanduíches, ele entrou na cozinha e foi em direção a
Madison Conner.08:40— Faculdade. —Sala de aula — EUA — Washington.Entrando na sala eu sigo calmamente para o meu lugar, coloquei minha mochila sobre a mesa e me sentei, tirei o meu caderno normal e peguei um lápis, irei primeiro fazer um rascunho e depois eu passo a limpo.Bom, vejamos. O que a porta representa para mim.Escrevo o título no caderno como: O que ela representa.Comecei a escrever o que veio à minha mente.A porta representa para mim algo que está indeciso, ao ver essa imagem me faz querer abrir essa porta e ser livre, mas algo me prende dentro dela e faz com o que eu não tenha coragem de abri-la. Representa indecisão, confusão, insegurança e medo. Medo que se eu abrir a porta não seja como eu sempre imaginei, tenho medo do desconhecido, correntes em volta do meu pescoço me impedem de avançar, não sei se algum dia eu irei conseguir ter coragem de quebrar essas correntes e abrir essa porta.A porta pode parecer linda por fora, mas por dentro dela tem algo sombrio e dolo