Madison Conner.Quando o Dom voltou para o seu lugar, a juíza entrou, todos no recinto se levantaram.— Podem se sentar. — Um policial falou.Todos nós nos sentamos novamente, a Hailey segurou a minha mão, para me dar apoio.— Todos estão presentes? — Perguntou.— Meu cliente ainda está vindo, sua excelência. — O advogado daquele homem respondeu.— E porque ele está atrasado? Todos deveriam estar aqui às onze e meia.— Infelizmente ele acabou levando um tiro no ombro, excelência. Por isso ele está um pouco atrasado. — Ela não falou mais nada.A porta foi aberta pelos policiais carregando ele, fiquei tensa no lugar, rapidamente os dois apertaram minhas mãos, me tranquilizando.— Vejo que todos estão presentes. Então vamos começar o julgamento. Advogados, por favor.O advogado de defesa se levantou, assim como o advogado de acusação.— Podem começar.Os dois se encararam.— Irei deixar o advogado de defesa começar, sua excelência. — Falou o advogado do Dom.— Como quiser. — Ele voltou p
Madison Conner. Percebi que ele estava furioso, virou o seu pescoço para mim e vi o quanto que ele estava com irado. Até o seu advogado não sabia mais o que fazer, parecia bem nervoso.— A primeira vítima é a senhorita Scarlet Cooper. — Uma jovem se levantou bem envergonhada.Ela foi até a cadeira, fez o juramento e se sentou.— Nos conte sobre aquele dia, senhorita Cooper. — Ela suspirou.— E-Eu estava voltando do trabalho quando... Quando fui parada por ele... Tentei me afastar, mas segurou o meu braço e apontou uma arma para mim, disse que se eu gritasse me mataria. — Ela começou a chorar. — E-E-Ele me levou p-para um beco e... E abusou de mim v-várias vezes... Depois foi embora.Coloquei a mão na boca em choque, esse filho da puta!!Ela não parava de chorar.— Muito obrigado, senhorita Cooper. Pode voltar para o seu lugar. — Ela se levantou e foi voltando para o seu lugar. — A segunda vítima é a senhorita Vitória Schmitt.Era também uma jovem mulher da mesma altura que a outra, e
Madison Conner.Depois do Dom ter conversado com os seus advogados, nós vamos para casa, estamos precisando de um banho para relaxar. Ele nos falou que a morte daquele homem vai ser daqui a dois dias, não sinto nenhuma pena ou alguma compaixão. O que ele fez não tem perdão, quero que ele sofra no inferno.Agora que estou curada da minha anemia, estou sem o meu gesso, posso agora cuidar deles dois. Não deixar tudo nas costas da Hailey, ela merece ser mimada do mesmo jeito que me mimou. Quer dizer, os dois merecem.Chegando em nossa casa o Charles estacionou na garagem, logo descemos e fomos indo para dentro, enquanto o Dom conversava com ele.— Hoje foi muita emoção para nós. — Digo indo me sentar no sofá. — Quero tomar um banho e ficar a tarde toda abraçada com vocês. — Ela riu e veio se sentar ao meu lado.— Talvez possamos fazer algo mais interessante. — Sugeriu com um sorriso malicioso.— Sério? E o que seria? — Perguntei me aproximando dela.— Hum, eu não sei. — Fez cara de pensat
Hailey Maxwell.Oito meses depois.Durante esses meses, muitas coisas aconteceram. A melhor coisa foi a morte daquele filho da puta, eu quase soltei fogos de tanta felicidade que senti. Segunda coisa, eu e a nossa princesa voltamos a estudar, até o momento que eu não iria mais poder, por causa da gravidez. Meus amores se tornaram tão bobos, sempre estão cuidando de mim, a Madison traz café na cama, ela está sendo tão cuidadora comigo. Assim como o nosso homem, quando eu fiz cinco meses, ele começou a me carregar para o andar de baixo, disse que eu não poderia mais subir e nem descer escadas sozinha.Tivemos alguma brigas por causa dos meus hormônios, mas sempre nos resolvemos com sexo. Teve um dia que o Dom estava no trabalho, eu queria muito me masturbar, mas não conseguia alcançar a minha boceta, então a nossa princesa me chupou tão gostoso que gozei em segundos. Ela ficou muito boa nisso. Meus desejos sexuais aumentaram muito, sempre quero ser fodida pelo Dom e ter a Madison chupan
Dominic Maxwell.Três dias depois.Eu não consigo acreditar que finalmente tenho o nosso filho em nossos braços, mas fiquei com tanta pena da Hailey, ela sofreu tanto. Mas felizmente ela está bem. Eu fiquei tão feliz quando soube que seria pai, ter um filho com a mulher que eu amo é incrível demais. Então passei a focar mais ainda nela, junto com a nossa Madison. Ela ficou cuidando da Hailey sem reclamar, na verdade, ela gostava.No começo foi bem difícil eu estar presente, porque a empresa precisava de mim. Mas assim que resolvi as coisas, comecei a trabalhar em casa para ter tempo com as minhas mulheres, principalmente estando presente quando a Hailey entrasse em trabalho de parto. Não sei se vou ser um bom pai, mas irei me esforçar para fazer o meu filho feliz, fazer minhas mulheres felizes.Agora que a nossa mulher teve o nosso filho, ela vai precisar descansar, o médico disse que ela não pode fazer nenhum esforço para não abrir os pontos. Vamos cuidar da mãe do nosso bebê, sei qu
Madison Maxwell.Dez anos depois.— Devemos acordar ela?Escutei a voz da nossa filha.— Sim, mamãe mandou acordar a mãe.Sorri de leve.— Mãe? A senhora está acordada?Não consegui me segurar e ri.— Ela está acordada. — Os dois subiram em cima de mim.— Eii! — Os virei e comecei a fazer cócegas.— Hahah! P-Para mãe.— Vocês me acordaram. Agora vão experimentar a minha fúria.Eles começaram a gargalhar.— Baby, assim você vai matar os nossos filhos. — A Hailey falou entrando no quarto rindo.— Eles merecem por me acordarem.Nossos filhos estão bem grandes, o nosso filho Henry tem onze anos e a nossa filha Sophia tem dez anos. Ela puxou a cor dos meus cabelos e a cor dos olhos do Dom, ela é uma cópia perfeita nossa, assim como o Henry.— Eles queriam te acordar porque está nevando. — Olhei para a janela e vejo neve caindo.— Sim, mãe. Vamos lá pra fora, vamos. — Henry falou ficando em pé na cama.— Sim, mãe. Vamos. — Agora foi a vez da Sophia.— Tudo bem. Mas vão colocar suas roupas d
Madison Conner.Nunca pensei que minha vida acabaria dessa forma, sendo agredida pelo meu próprio pai só pelo simples fato de eu existir. Ele tem ódio de mim, por causa que a minha mãe morreu ao me dar à luz, os médicos disseram para ela que a gravidez seria de risco e que ela poderia acabar perdendo a vida na hora do parto. Mas mesmo assim ela quis arriscar, consequentemente a sua vida se perdeu ao dar a luz a mim. Esse é o motivo que o seu ódio é direcionado para mim. Eu matei a minha mãe, tirei a pessoa que o meu pai mais amava nessa vida, assassinei a minha própria mãe.Desde pequena eu venho sofrendo agressões físicas pelo meu pai, torturas mentais, minha mente está cheia de pensamentos depressivos, pensamentos de mortes. Já tentei várias e várias vezes tirar a minha vida, meus pulsos estão cheios de cicatrizes, tenho o azar de sobreviver. Além de ser espancada por ele, ainda sou a empregada da casa, tenho que fazer todos os afazeres, tenho que cozinhar, mas não tenho permissão p
Madison Conner.09:15 — Faculdade — EUA — Washington.Soltei um suspiro de alívio quando finalmente cheguei na faculdade, meus pés estão me matando, meu corpo começou a doer mais ainda nessa longa caminhada. Queria tanto ter pelo menos algum dinheiro para vir de ônibus, não aguento andar tanto assim.A faculdade é bem grande, eu confesso que tenho inveja daqueles que escolheram ficar nos dormitórios, queria tanto ficar nos dormitórios, fazer amigos, ser alguém normal. Mas infelizmente eu não tenho nenhuma condição para ser normal.Vou caminhando para dentro e mantenho distância dos alunos que passaram perto de mim, como sempre estou usando uma calça jeans escura, uma camiseta branca por dentro e por fora estou usando uma camisa preta com mangas que chegam até o meu pulso. Subo para o segundo andar e virei para a direita e continuo andando, chego na minha sala e vou entrando, noto que já tinha algumas pessoas.Fui indo para o meu lugar que é no fundo, me sentei perto da janela e coloqu