Henrique não esperava que o seu pai fosse perguntar sobre o assunto, já tinha tido coragem de se abrir com ele, mas daí explicar o que seria BDSM, já era demais. — Pai, não vou entrar em detalhes com o senhor, mas para que possa entender, BDSM são práticas sexuais com uma dose de crueldade e violência, incluindo o sadomasoquismo, dominação e submissão, entre outras práticas, mas tudo o que eu fazia era com a permissão dela, por ela também gostar. — Sofia era uma prostituta? É isso que está me dizendo? — Ela gostar desse tipo de prática não a faz uma prostituta, éramos livres. Sofia era livre para ficar com quem quisesse, nunca me preocupei com isso, não tínhamos sentimentos um pelo outro, como eu disse antes, era apenas sexo. — Você transava com uma pessoa assim sem preservativo? — Eu penso que não, mas preciso confessar que as vezes eu ficava tão alucinado que não posso dar certeza se usava, mas na maioria das vezes com certeza eu usava. — Você realmente estava louco,
Jaime sempre gostou muito de Jade, ele a achava determinada e muito inteligente, nunca recusou um trabalho por achar difícil ou por não se achar capaz, pelo contrário, adorava um desafio. Começou a trabalhar na empresa sem experiência, mas em pouco mais de dois anos seria capaz de assumir o departamento por sua capacidade, mas na época Aguiar, o pai dela, já era o responsável pelo setor. — Como Jade ficou sabendo sobre você e Sofia? — Jaime continua as suas perguntas, queria saber ao máximo sobre a mulher que entrou na vida deles com planos bem traçados. — No dia que Eduarda nasceu eu encontrei Jade no corredor da maternidade. — Eu não sabia disso, coitada de Jade — Jaime se volta para olhar para o filho — Como Jade ficou sabendo do nascimento de Eduarda? — Eu não sei, talvez ela tenha me seguido, já que estávamos jantando e eu a deixei sozinha no restaurante para ir acompanhar o parto de Eduarda, queria cumprir minha promessa. — Confesso que pensei que você fosse mais inte
Henrique naquela noite usou a sua própria gravata para amarrar as mãos de Sofia na grade da cama, a fazendo sorrir o olhando com os olhos de pura luxúria. Mesmo sem ele a tocar, ela se contorcia gemendo sem pudor, lhe abrindo bem as pernas o fazendo morder os lábios de tanta excitação, ela demonstrava estar se deliciando por estar presa e nua na presença de um desconhecido. Ao sentir os dedos dele em sua intimidade ela pede por mais, mas ele a manda permanecer em silêncio, e assim ela faz, apenas se deliciando com aqueles dedos dentro dela.Quando lhe acariciou os seios, fez questão de lhe apertar os bicos, mas ordenou que sulortasse a dor calada, e assim ela fez, apenas mordendo os lábios e rebolando como se implorasse para ser possuída, mostrando o quanto a dor lhe dava prazer Quando lhe puxou os cabelos a beijando em seguida, Sofia correspondeu com um desejo alucinado, por isso ele lhe morde os lábios e ela sorri, ganhando um tapa não forte, mas isso a faz reclamar e lhe pedir po
Enquanto Henrique se martirizava pelo que tinha acontecido no passado e suas consequências, Jade ligava para Sebastian, o amigo por quem tinha imenso carinho. Ela tinha passado uma mensagem para ele mais cedo, quando estava indo para a empresa. — Eu nem acreditei quando recebi a sua mensagem dizendo que estava de volta — Sebastian responde animado. — Vamos almoçar juntos? Eu estou convidado, vou te esperar no restaurante de sempre, espero que ainda se lembre do endereço. — É claro que eu me lembro, será um imenso prazer almoçar com a minha amiga, de quem estou morrendo de saudade, só preciso atender uma paciente antes de sair. Sebastian era dermatologista, e tinha o seu próprio consultório, mas quando soube da chegada de Jade, ficou tão eufórico que providenciou de remarcar todos os pacientes agendados para depois do horário do almoço, não havia nenhum procedimento urgente e poderiam ser reagendados para um outro dia sem nenhum problema. Ele e Jade eram amigos desde quando er
Sebastian custa assimilar a segunda parte da informação, ele não sabe se ouviu direito, e tem medo de confirmar o que ouviu. — Calma aí... você está me dizendo que tem um filho? — Pergunta deixando o sorriso morrer. — Sim, eu tenho. Ele se chama Nicolas. — Essa aliança? Você se casou? — O que Sebastian menos queria era ouvir Jade dizer que estava casada. — Essa aliança foi um amigo que me deu — Jade mexe na aliança em seu dedo, e pensa no olhar de Henrique — Na verdade namoramos por um pouco mais de um ano, mas ele sofreu um acidente de carro, e infelizmente não resistiu. — Eu sinto muito — Sebastian diz sem ser honesto. — Acho que nasci para viver só. — Por opção — Ela o olha fingindo estar chateada — Estou brincando. Mas me fala sobre o seu filho, deve ter sido difícil depois que o pai dele morreu. — Augusto não era o pai de Nicolas, ele o aceitou como filho, mas Nicolas não era filho dele. — Quantos anos tem o seu filho? — Sebastian pergunta com uma desconfiança.
Ao ter certeza ser Kleber, ela fica sem saber o que fazer, prefere avisar a Jade, mas como Nicolas estava dormindo, Jade diz não ter importância recebê-lo, além disso a visita era para Camila, a dona do apartamento e não era justo ela se privar de receber alguém por ela está hospedada em sua residência, assim Jade pensou. — Kleber? O que faz aqui? Você não estava viajando? — Cheguei hoje — Kleber tenta beijá-la — Não gostou da surpresa? — Ele entra sem ser convidado, depois de dar um beijo no rosto de Camila. — Podia ter avisado que viria... — Jade está aqui com você? Henrique me disse que ela voltou — Ao chegar na sala ele nem precisou de resposta, Jade estava de pé com uma taça de vinho na mão, ele pode ver que Henrique não mentiu quando disse que ela estava ainda mais bonita — Como você está linda, quer dizer, ainda mais — Ele vai até ela e a cumprimenta com dois beijos no rosto — Olá Kleber, se eu continuo bonita, você continua galanteador — Jade responde rindo. — Sebastian
Camila chega na sala e percebe o olhar perplexo de Kleber e o olhar preocupado de Sebastian, que parecia querer ir atrás de Jade. — O que ele tem? Está passando mal? — Sebastian pergunta a Camila. — Jade disse que ele está estranhando o lugar, deve ser por ele ter acordado sozinho na cama. — É realmente filho dela? Jade tem realmente um filho? Ela por acaso se casou? — Kleber continua com os questionamentos. — Quanto a ela ter se casado, pergunte a ela, mas em relação a Nicolas, é sim filho dela. — Henrique vai pirar quando souber que Jade já está casada e com um filho — Kleber fala negando com a cabeça incrédulo com o que acabou de descobrir. — É meu querido, a fila anda — Camila responde recolhendo os copos vazios e os pratos de petiscos — Agora tchauzinho para vocês, se quiserem ficar por aqui, usem o quarto no final do corredor, lá tem roupas de cama. — Então, até amanhã. Bebi muito para dirigir — Sebastian se põe de pé — Vamos Kleber, você dorme no chão. — Vou dormi
Ao entrar no carro, Kleber liga para Henrique, ele estranha pois o amigo não era de demorar a atender as suas chamadas, mas parecia que ele não estava com disposição de falar com ele pois já estava pensando em desistir quando Henrique atende. — Você está na empresa? — Estou em casa, vou mais tarde hoje, na verdade eu nem estou com vontade de sair de casa, mas preciso trabalhar. — Estou passando por aí então, preciso conversar com você urgente, sobre um assunto muito sério. — O que foi dessa vez? — Henrique pergunta pensando ser problema. — Só pessoalmente, chego aí em alguns minutos, me espere. Kleber chega desesperado no apartamento de Henrique. — O que você fez dessa vez? As vezes você esquece que o advogado aqui é você e não eu. — Deixe de bobagem, você também é advogado só não exerce a profissão. Mas senta que o que eu vou te contar vai te deixar abalado. — Fala logo, nada mais me abala nessa vida. — Jade tem um filho, Nicolas, e você é o pai, com toda c