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Dois meses depois

Larissa.

Me levantei atordoada sentindo muita dor. Olhei no relógio e eram três horas da madrugada, eu estava suando frio, o pé da minha barriga doía tanto, enfim era uma dor inexplicável.

— Rafael. - mexi nele que estava dormindo tranquilamente. - RAFAEL PORRA!

Ele levantou correndo sem entender meu grito e meu estresse.

— Qual foi? Eu estava sonhando com uma Ferrari nova.

— Hum engraçadinho. - revirei os olhos. - Eu não tô bem, eu tô sentindo muitas dores, eu estou com medo.

— Calma, deve ser o moleque chutando.

— Não, Rafael, você não tá entendendo. É uma dor inexplicável.

— Amor... - suspirou. - Toma um chá, relaxa e dorme.

— Dorme um caralho! Você não está sentindo o mesmo que eu por isso está tudo numa boa.

— Meu Deus. E tu quer que eu faça o quê, Lari?

— Vamos para uma maternidade.

— Mas amor, tu ainda tá de sete meses.

— Eu sei, mas tá doendo muito mano. Se você não me levar, eu vou cortar sua rola de tanta raiva que estou aqui.

— Calma mulher. Tá piradona é
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