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Larissa

Depois de tantos dias aqui, eu e Alana não tínhamos mais expectativa de nada.

— Preciso ver meu filho. — ela falou chorando.

— Chorar não vai mais adiantar… Temos que ter fé, eles vão nos tirar daqui!

Só ouvi um grande estrondo lá fora. Parecia tiros de fuzil, parecia não, era. Imaginei que podia ser Rangel vindo me salvar, agradeci a Deus mentalmente.

Os tiros eram muito fortes, eu estava com medo. Abracei Alana e ficamos ali apreensivas.

Ouvimos um burburinho se aproximando. Era o infeliz do Italiano e seus capangas.

— Eu não vou entregar elas caralho!-ele falava.

— Mas chefe, a gente está em desvantagem.

— Não interessa.

Ele se aproximou de mim, desamarrou minhas mãos e me pegou pelo pescoço me fazendo ficar com falta de ar.

— Me solta. — falei com dificuldade.

— Se eles entrarem aqui, você vai ser minha refém. — colocou a arma em minha cabeça.

Um vapor segurou Alana a fazendo de refém também. Meu coração acelerava, minha respiração falhava. Eu não queria morrer, não a
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