Eu olhava no relógio de minuto em minuto. Meu cliente estava atrasado e minhas pernas começavam a doer de ficar tanto tempo de pé.
- Vai cansar em cima deste salto, nanica. – disse Sabrina se escorando na muralha atrás de nós, ao meu lado.
Jenifer saltou de um carro e veio até nós, sentando no chão, do lado oposto de Sabrina.
- Noite boa... – ela disse. – Oi, nanica. Você tem aparecido muito nos últimos tempos. Tá faltando grana para sustentar as crianças?
- Podemos dizer que sim, admiti. E adivinhem? Eu fiz a ecografia e já sei o sexo. – confessei feliz.
- Não acredito. O que é? – perguntou Jenifer ansiosa, se levantando e colocando a mão na minha barriga.
- Outra menina.
- Eu sabia! – vibrou Sabrina. – Titia já ama. – ela alisou a minha barriga.
- Aposto que ela
INFORMAÇÕES:ESTE LIVRO FINALIZOU COM 133 CAPÍTULOS E 1195 PÁGINAS.*SE UM DIA VOCÊ LER ESTA HISTÓRIA, SABERÁ QUE É PARA VOCÊ:Eis sua carta de amor, PJ, com meus mais sinceros pedidos de desculpas. Você sempre foi perfeito e eu completamente imperfeita. Onde quer que esteja, desejo que seja tão feliz quanto eu sou.Obrigada pela inspiração.Da sua “querida”.GOSTARIA de deixar registrado que amo a banda TNT, mas os fatos aqui descritos relacionados a eles foram todos com um cantor de rock gaúcho que não autorizou a mencionar o nome dele no livro. Usei esta banda por ser mais famosa que o tal cantor que me ignorou por completo.Eu ainda guardo o CD, depois de 22 anos, ainda que “conservar algo que possa recordar-te seria admitir a mim mesma q
- oito anos antes –Eu o vi pela primeira vez numa noite como outra qualquer no Manhattan Bar. A banda tocava um pop rock enquanto eu dançava ao som contagiante da música, deixando que o efeito da bebida me deixasse mais zen. A cada gole, eu me animava mais e fechava meus olhos, deixando o ritmo entrar na minha mente e alma. Como eu gostava daquele lugar...Quando abri os olhos novamente, ele estava no mesmo lugar, conversando com alguém, sem desviar o olhar. Embora estivesse escuro e somente os flashes de luz nos iluminassem, era impossível não mergulhar naqueles olhos azuis claros estonteantes.Eu estava na parte da pista de dança, que descia um degrau. E ele acima, próximo do bar. Ele era alto... Muito alto. Vale ressaltar que eu sou baixa... Muito baixa.Quando percebi, alguém envolvia meu corpo por trás. Claro que a pista estava cheia, como sempre, e vez ou outra era impossív
- Seis meses antes (dos oito anos) -Eu estava na fila aguardando para acessar o interior do Manhattan Bar. Era o aniversário de dezoito anos de Alissa e estávamos empolgadas. Ela seria a primeira a completar a maioridade. E para mim tudo era ainda melhor: a primeira vez que eu saía numa casa noturna. Geralmente minhas saídas eram na casa das minhas amigas ou festas particulares, em casa de conhecidos.Minha mãe era legal, mas infelizmente havia casado com um homem chato que me importunava o tempo inteiro e se achava meu pai, embora não fosse. Ele não era só conservador, mas fazia questão de tentar mudar a opinião de minha mãe com relação a tudo. Como era aniversário de Alissa e a mãe dela insistiu para eu acompanhar elas, teria minha primeira vez no Manhattan Bar.Assim que passei pelo segurança e acessei a porta de entrada, havia um pequeno espa&cced
Assim que chegamos à casa de Alissa, nossas camas já estavam preparadas no chão da sala. Trocamos de roupa e nos jogamos nos colchões macios. Deitei no meio das duas. Olhei para Val e disse:- Eu não acredito que você deu uns beijos na boca. Nicolas é legal, agradável...- Bonito. – completou Alissa.- Muito bonito. Acho que você deve casar com ele. – brinquei.Ela revirou os olhos, entediada:- Não vou mais nem ficar com ele de novo.- Não combinaram nada, Val? – perguntei surpresa. – Como assim? Ele até esperou nosso táxi. Sabemos que não são todos que fazem isso. Só os garotos mais importantes e apaixonados. – formei um coração com meus dedos para ela.- Nem comece, Juliet.- Como não? Hora de tirar Adriano desta vidinha. – brinquei.- Claro... Depois qu
No dia seguinte eu e Val nos falamos normalmente, como se nada tivesse acontecido. Éramos assim mesmo... Dizíamos o que queríamos e às vezes magoávamos umas às outras. Mas no fim, sempre nos perdoávamos... Porque éramos amigas. Eu deixava elas me falarem verdades que jamais admiti que outras pessoas o fizessem, especialmente minha mãe e meu padrasto.Mas quando acabou a aula, novamente Nicolas estava lá, esperando por Valquíria. Desta vez fizemos menos alarde. Se quiséssemos que ela continuasse com ele, precisávamos nos comportar.Ele estava no mesmo lugar e parado do mesmo jeito. A única coisa que mudava era sua camiseta, que agora era azul, combinando com seus olhos.Val atravessou e ele a recebeu com um beijo na boca, não tão longo, nem tão breve. Acho que ele realmente estava gostando dela, ou não estaria ali esperando por ela dois di
Eu detestava andar sozinha, fosse na rua, fosse no Manhattan Bar, fosse na festa da escola. Mas tive que fazer isso na esperança de encontrar o amor da minha vida em algum lugar por ali. A festa era no ginásio de esportes do Instituto. O lugar era grande. Mas não impossível para encontrar alguém, embora estivesse lotado. Andei por cerca de meia hora, dando voltas e voltas e não o encontrei. Cansada, fui até Alissa e Val, que encerravam seu turno na venda de bebidas.- O encontrou? – perguntou Val.- Não... Acho que deve ter ido embora.- Mas ele estava aqui... Eu juro.- Eu também vi. – disse Alissa.- Eu acredito em vocês, meninas. Mas realmente não o encontrei.- Nós vamos atrás de Saul... Ver o que ele está fazendo. Vamos junto? – convidou Alissa.- Não... Estou podre de cansada. Meia hora dando voltas procurand
Passei o restante da semana tentando me aproximar de Nadiny, mesmo sem gostar muito dela, afinal, agora sabia que ela não mentia sobre conhecer Carlos Eduardo, “o meu Cadu”. Tudo para que ela não “esquecesse” de levá-lo ao Manhattan no próximo sábado. Eram raros os sábados que não saíamos à noite, assim como quando isso acontecia não acabarmos no Manhattan. Minhas amigas já haviam ido algumas vezes ao Lounge 191, mas eu não. Elas saíam mais do que eu, pois tinha vezes que eu ganhava castigo e com elas isso nunca acontecia. O meu castigo era não sair com elas no sábado. O que eu fazia nestes momentos? Ficava trancada no meu quarto chorando ou espraguejando minha mãe e meu padrasto.Mas neste sábado felizmente correu tudo bem e eu não fiquei de castigo. Então eu pude estar com as meninas na tradicional fila do Manhattan.
Eu poderia afirmar que nunca fiquei com um homem como Tom. Ele simplesmente me tirava da zona de conforto. Quando percebi, estava no canto mais escuro do Manhattan, imprensada contra a parede com aquelas montanhas de músculos perfeitos me envolvendo. Claro que eu me imaginei debaixo do corpo dele numa cama macia. E sim, poderia imaginar ele entrando em mim. Fiquei pensando no tamanho do membro dele. Aquele homem não era de Deus, definitivamente. Era tentação para qualquer mulher. Agora... O que ele está fazendo aqui, comigo? Não que eu tivesse uma autoestima baixa, mas ele era um deus grego... Não se podia negar. Eu me senti uma adolescente sem graça que bebeu além da conta.As mãos quentes levantaram meu vestido, e ele simplesmente passou-as por dentro da minha calcinha, sentindo a pele das minhas nádegas. Eu nunca havia feito um tipo de coisa assim num local público... Nunquinha. Embora eu e