Assim que descemos no aeroporto, eu fui quase correndo até os táxis. Era mais de 9:30. Assim que sentei no banco traseiro, avisei ao motorista:
- Precisamos chegar ao Paradise Resort... Em menos de trinta minutos.
Ele virou para trás e me encarou:
- Posso tentar, mas acho difícil.
Otto disse:
- Não quero tente... Quer que chegue. Tempo é dinheiro. Cada segundo pode valer uma boa gorjeta, rapaz. Guardei dinheiro a vida inteira para usar com esta pequena mulher. – Otto pegou minha mão. – E estou disposto a gastar tudo numa corrida de táxi. – ele riu.
- Chegaremos em quinze minutos. – o motorista disse. – Nem que eu tenha que ir pela beira da praia.
Ele partiu cantando pneus e isso me deu um pouco de esperanças.
- Se não estiver usando roupas brancas, não poderá entrar no casamento, filha. – Otto observou.
Fomos conduzidos para dentro do barco por um homem que deu algumas instruções para Nicolas e depois nos deixou a sós.Assim que Nicolas ligou o iate de pequeno porte, perguntei:- Você já fez isso?- Poucas vezes, mas sim, já fiz. Não acredita na minha habilidade em dirigir um iate? – ele brincou.- Acredito em você, Nick... E em tudo que você faz. – admiti.- Este momento é nosso... Só nosso. – ele disse.Assim que deixamos o pequeno deck onde o iate estava atracado, subi ansiosa para ver a paisagem. Eu nunca havia estado num iate em toda a minha vida. Na verdade, nem num barco. Senti o vento forte fazendo meus cabelos baterem no meu rosto... E a sensação era absolutamente incrível. O sol alto, iluminando o mar gigantesco enquanto o Paradise ia ficando para trás, com sua beleza inigualável e indescritível. Se
Quando o iate atracou no Paradise, eu estava com a bunda ardente de tantas palmadas e havia feito sexo como nunca antes em toda a minha vida. Será que isso era a vida de casada? Ou uma saudade incontrolável que nos consumia? Ou o desejo ardente que tínhamos um pelo outro?Não importava... Eu não queria explicações. Tudo que eu queria era viver ao lado do meu marido, Nicolas Welling, para sempre, sem nada nem ninguém nos separar.Consegui ir em casa e trocar de roupa antes de irmos à boate para minha última surpresa. Enquanto eu me maquiava, olhando Nicolas pelo espelho, disse:- Você sabe que sou muito ansiosa, não é mesmo?- Se eu sei? Claro que sei, rainha do drama.- Então você poderia pelo menos dar uma dica da surpresa. Porque na minha cabeça, pode ser você me raptando da boate e me levando para o banheiro. Ou talvez à pro
Eu olhava no relógio de minuto em minuto. Meu cliente estava atrasado e minhas pernas começavam a doer de ficar tanto tempo de pé.- Vai cansar em cima deste salto, nanica. – disse Sabrina se escorando na muralha atrás de nós, ao meu lado.Jenifer saltou de um carro e veio até nós, sentando no chão, do lado oposto de Sabrina.- Noite boa... – ela disse. – Oi, nanica. Você tem aparecido muito nos últimos tempos. Tá faltando grana para sustentar as crianças?- Podemos dizer que sim, admiti. E adivinhem? Eu fiz a ecografia e já sei o sexo. – confessei feliz.- Não acredito. O que é? – perguntou Jenifer ansiosa, se levantando e colocando a mão na minha barriga.- Outra menina.- Eu sabia! – vibrou Sabrina. – Titia já ama. – ela alisou a minha barriga.- Aposto que ela
INFORMAÇÕES:ESTE LIVRO FINALIZOU COM 133 CAPÍTULOS E 1195 PÁGINAS.*SE UM DIA VOCÊ LER ESTA HISTÓRIA, SABERÁ QUE É PARA VOCÊ:Eis sua carta de amor, PJ, com meus mais sinceros pedidos de desculpas. Você sempre foi perfeito e eu completamente imperfeita. Onde quer que esteja, desejo que seja tão feliz quanto eu sou.Obrigada pela inspiração.Da sua “querida”.GOSTARIA de deixar registrado que amo a banda TNT, mas os fatos aqui descritos relacionados a eles foram todos com um cantor de rock gaúcho que não autorizou a mencionar o nome dele no livro. Usei esta banda por ser mais famosa que o tal cantor que me ignorou por completo.Eu ainda guardo o CD, depois de 22 anos, ainda que “conservar algo que possa recordar-te seria admitir a mim mesma q
- oito anos antes –Eu o vi pela primeira vez numa noite como outra qualquer no Manhattan Bar. A banda tocava um pop rock enquanto eu dançava ao som contagiante da música, deixando que o efeito da bebida me deixasse mais zen. A cada gole, eu me animava mais e fechava meus olhos, deixando o ritmo entrar na minha mente e alma. Como eu gostava daquele lugar...Quando abri os olhos novamente, ele estava no mesmo lugar, conversando com alguém, sem desviar o olhar. Embora estivesse escuro e somente os flashes de luz nos iluminassem, era impossível não mergulhar naqueles olhos azuis claros estonteantes.Eu estava na parte da pista de dança, que descia um degrau. E ele acima, próximo do bar. Ele era alto... Muito alto. Vale ressaltar que eu sou baixa... Muito baixa.Quando percebi, alguém envolvia meu corpo por trás. Claro que a pista estava cheia, como sempre, e vez ou outra era impossív
- Seis meses antes (dos oito anos) -Eu estava na fila aguardando para acessar o interior do Manhattan Bar. Era o aniversário de dezoito anos de Alissa e estávamos empolgadas. Ela seria a primeira a completar a maioridade. E para mim tudo era ainda melhor: a primeira vez que eu saía numa casa noturna. Geralmente minhas saídas eram na casa das minhas amigas ou festas particulares, em casa de conhecidos.Minha mãe era legal, mas infelizmente havia casado com um homem chato que me importunava o tempo inteiro e se achava meu pai, embora não fosse. Ele não era só conservador, mas fazia questão de tentar mudar a opinião de minha mãe com relação a tudo. Como era aniversário de Alissa e a mãe dela insistiu para eu acompanhar elas, teria minha primeira vez no Manhattan Bar.Assim que passei pelo segurança e acessei a porta de entrada, havia um pequeno espa&cced
Assim que chegamos à casa de Alissa, nossas camas já estavam preparadas no chão da sala. Trocamos de roupa e nos jogamos nos colchões macios. Deitei no meio das duas. Olhei para Val e disse:- Eu não acredito que você deu uns beijos na boca. Nicolas é legal, agradável...- Bonito. – completou Alissa.- Muito bonito. Acho que você deve casar com ele. – brinquei.Ela revirou os olhos, entediada:- Não vou mais nem ficar com ele de novo.- Não combinaram nada, Val? – perguntei surpresa. – Como assim? Ele até esperou nosso táxi. Sabemos que não são todos que fazem isso. Só os garotos mais importantes e apaixonados. – formei um coração com meus dedos para ela.- Nem comece, Juliet.- Como não? Hora de tirar Adriano desta vidinha. – brinquei.- Claro... Depois qu
No dia seguinte eu e Val nos falamos normalmente, como se nada tivesse acontecido. Éramos assim mesmo... Dizíamos o que queríamos e às vezes magoávamos umas às outras. Mas no fim, sempre nos perdoávamos... Porque éramos amigas. Eu deixava elas me falarem verdades que jamais admiti que outras pessoas o fizessem, especialmente minha mãe e meu padrasto.Mas quando acabou a aula, novamente Nicolas estava lá, esperando por Valquíria. Desta vez fizemos menos alarde. Se quiséssemos que ela continuasse com ele, precisávamos nos comportar.Ele estava no mesmo lugar e parado do mesmo jeito. A única coisa que mudava era sua camiseta, que agora era azul, combinando com seus olhos.Val atravessou e ele a recebeu com um beijo na boca, não tão longo, nem tão breve. Acho que ele realmente estava gostando dela, ou não estaria ali esperando por ela dois di