Quando retornei ao meu lugar comecei a conversar com as meninas como se nada tivesse acontecido. Eu precisava aproveitar aquele momento raro entre nós. Nicolas continuou onde estava com Pedro e quando nossos olhos se encontravam sorríamos, tentando não deixar ninguém entender o que se passava entre nós.
Ouvi Valquíria falar sobre Adriano e me senti tão bem com aquilo. Sim, ele era o amor da vida dela. E eu poderia dizer aquilo com toda propriedade, porque fazia anos que ela era apaixonada por ele. Então não havia possibilidade de ela gostar de Nicolas. E eu nunca torci tanto em toda a minha vida para ela e Adriano se resolverem logo. Isso tiraria um peso de mim. Eu não sabia se algum dia teria coragem de contar a verdade a ela. Então eu seria uma mentirosa a vida inteira. A menina que quebrou o pacto e não disse a verdade. Olhei para ele, conversando animadamente com Pedro. E pensei que n&atil
Mas o restante da semana passou e o sábado chegou e eu não liguei para ele. Nem eu sei o motivo. Eu sempre fui a garota que correu atrás, que marcava em cima, que não aceitava não como resposta. Mas com Nicolas era diferente. Eu não queria fazer como sempre fiz. O que eu sentia por ele era intenso, mas não louco, como o que eu sentia pelos outros garotos que julgava ter gostado. Eu tinha desejo por ele, eu queria ficar para sempre nos seus lábios, eu queria ele dormindo no chão do meu quarto sempre que possível e me dando banho quando eu precisasse. Ele era doce, gentil e nunca seria capaz de me rejeitar ou me fazer sofrer. No entanto naquele momento eu estava deitada na minha cama e sofrendo por ele. Sabia que ele tinha que estar naquele bar que estava inaugurando porque era sua festa de despedida antes da formatura. Contudo Val estaria lá. E eu sentia ciúme. E medo... Muito medo do que poderia acon
A primeira coisa que senti foi uma dor horrível dentro de mim. Depois vontade de vomitar. Por que eu tinha quase certeza de que alguma coisa tinha acontecido? Ele não me ligou. Sequer se preocupou em insistir para eu ir. Eu só não tinha certeza se ele havia ficado com outra realmente porque queria ou para provocar ciúme em Val.- Tudo bem? – perguntou Val.- Sim... Eu só estou um pouco tonta. Deve ser o chope que bebi. Não estou muito acostumada.- Você bebendo chope? – perguntou Alissa.- Por que vocês não me avisaram que viriam para cá? Por que não convidaram? – perguntei.- Achamos que você não quereria vir... Você anda um pouco distante nos últimos dias.- Não mesmo... Imaginação de vocês.- Então vamos agora... Levante deste banco. – disse Val tentando me levantar.
Ele voltou a me beijar enquanto eu tentava ocupava o espaço da cama, onde poderíamos caber os dois. Eu estava completamente entregue a Nicolas. Eu acreditava no que ele me disse. Acho que eu sempre acreditei. Ele nunca me mentiu. E naquele momento eu queria pensar em tudo, menos em Valquíria. Pela primeira vez as mãos dele encontraram meus seios. Inicialmente ele acariciou por cima do vestido, depois passou as mãos pela minha pele, alcançando os bicos enrijecidos dentro do sutiã. Desabotoei a parte de trás. Ele me encarou, com os olhos cheios de desejo. Desci as alças do vestido e ele ficou me admirando, sem dizer nada. Depois ele levantou a parte de baixo do vestido, e seus lábios encontraram a minha barriga, onde ele foi depositando beijos lentos e quentes até chegar aos meus peitos. Ele beijou um de cada vez, delicadamente. Depois chupou um enquanto seus dedos apertavam o outro. Arqueei meu corpo, sentin
Depois do bolo e dos “mil obrigadas” que eu distribuí a eles, convidei Nicolas para irmos para o meu quarto.Assim que entramos, sentei na minha cama e disse:- Estou me sentindo ridícula com este pijama velho.- Eu já disse que não me importo. Para mim você está perfeita.Ele sentou ao meu lado e abriu a mochila, retirando uma caixa de presente de dentro.- Não acredito que você comprou um presente para mim. – falei animada e curiosa.- Você não consegue se conter, não é mesmo?- Claro que não. Eu adoro receber presentes. E você nunca me deu um presente. – reclamei.- Agora você até me deixou envergonhado. Comprei rapidamente antes de vir, depois que sua mãe me contou sobre a comemoração.Eu ri:- Não importa o que é... Se você está me d
- Oba, muitas novidades. – disse Dani. – Quem começa?- Val... – eu disse.- Ok... Eu fiquei com Adriano. – ela disse com um sorriso radiante.E eu fiquei surpresa e muito feliz por ela. E não foi só por ela ter ficado com o amor da vida dela, mas porque isso talvez a deixasse mais sensível com relação ao que eu diria.- Isso é maravilhoso! – disse Daniela. – Como foi?- Logo depois que as aulas acabaram. Coincidentemente estamos fazendo estágio na mesma empresa. E começamos almoçando juntos... Depois saímos e simplesmente aconteceu. – ela explicou.- E... Foi tudo que você esperava? – perguntei. – Afinal, foram anos esperando e criando expectativas em torno disso.- Sim... Foi.- Vocês estão juntos ainda? – tentei entender.- Mais ou menos... Nada sério. N&ati
Então chegou dezembro. E com ele a minha formatura de Ensino Médio. Foram os quatro anos mais legais da minha vida até então. E eu duvidava que o tempo pudesse apagá-los ou superá-los. Aqueles dias vividos intensamente ficariam para sempre na minha memória. Independente do que houve no fim, quando nossa amizade passou por uma forte “turbulência”, eu as levaria para sempre no meu coração, pois estiveram comigo nos momentos mais insanos e perfeitos que eu vivi.A solenidade foi rápida e em pouco tempo eu estava na casa de Lorraine, junto de toda a família. Nicolas acabou chegando depois. Ele não foi à solenidade porque a preferência era para familiares. Então levei minha mãe, Otto, minha avó, minha tia, minha outra tia, meu tio e por aí vai... A família era grande e ele não quis tirar o lugar de ninguém.A fes
Não tinha nada a ver com os filmes pornôs que eu assistia. Doce inocência a minha. Eu não poderia descrever uma sensação produzida pelo corpo que não havia como explicar, acompanhada de um sentimento tão forte que era o amor. Na segunda vez que gozei com o sexo oral, tentei não gritar, embora o gemido tenha sido impossível de controlar. Como minha mãe e Otto faziam sexo sem que eu ouvisse nenhum som? Eu duvidava que aquilo era possível.Meu coração deu saltos dentro de mim quando senti o corpo de Nicolas sobre o meu, me esmagando de uma forma tão perfeita que eu não queria sair dali nunca mais em toda a minha vida.- Me beija... – eu implorei enquanto o via me olhando ternamente.Então seus lábios encontraram os meus. E sentir sua língua na minha depois de um sexo oral foi quase como ter um orgasmo. Envolvi minhas pernas no cor
Despertei com o corpo nu de Nick ao meu lado e sua perna sobre meu corpo. Ele me abraçava. Retirei cuidadosamente o braço e a perna dele e levantei sem fazer ruído para não acordá-lo. Nem sei que horas eram. Havíamos ido dormir quando o dia já estava amanhecendo. Os lençóis da cama estavam metade no chão. Dormirmos praticamente só no colchão. Havia embalagens de preservativos por todo o quarto, abertas e fechadas. Fui pé por pé para o banheiro. Abri o chuveiro e deixei a água quente escorrer pelo meu corpo. Perder a virgindade não doeu, mas transar a noite inteira me rendeu uma ardência horrível. A pergunta do dia era: como eu consegui ficar tantos anos da minha vida sem sexo?Fechei meus olhos e deixei a água quase fervente escorrer pelas minhas costas, me sentindo relaxada. Até sentir as mãos de Nicolas envolvendo meu peito. Dei u