Depois do bolo e dos “mil obrigadas” que eu distribuí a eles, convidei Nicolas para irmos para o meu quarto.
Assim que entramos, sentei na minha cama e disse:
- Estou me sentindo ridícula com este pijama velho.
- Eu já disse que não me importo. Para mim você está perfeita.
Ele sentou ao meu lado e abriu a mochila, retirando uma caixa de presente de dentro.
- Não acredito que você comprou um presente para mim. – falei animada e curiosa.
- Você não consegue se conter, não é mesmo?
- Claro que não. Eu adoro receber presentes. E você nunca me deu um presente. – reclamei.
- Agora você até me deixou envergonhado. Comprei rapidamente antes de vir, depois que sua mãe me contou sobre a comemoração.
Eu ri:
- Não importa o que é... Se você está me d
- Oba, muitas novidades. – disse Dani. – Quem começa?- Val... – eu disse.- Ok... Eu fiquei com Adriano. – ela disse com um sorriso radiante.E eu fiquei surpresa e muito feliz por ela. E não foi só por ela ter ficado com o amor da vida dela, mas porque isso talvez a deixasse mais sensível com relação ao que eu diria.- Isso é maravilhoso! – disse Daniela. – Como foi?- Logo depois que as aulas acabaram. Coincidentemente estamos fazendo estágio na mesma empresa. E começamos almoçando juntos... Depois saímos e simplesmente aconteceu. – ela explicou.- E... Foi tudo que você esperava? – perguntei. – Afinal, foram anos esperando e criando expectativas em torno disso.- Sim... Foi.- Vocês estão juntos ainda? – tentei entender.- Mais ou menos... Nada sério. N&ati
Então chegou dezembro. E com ele a minha formatura de Ensino Médio. Foram os quatro anos mais legais da minha vida até então. E eu duvidava que o tempo pudesse apagá-los ou superá-los. Aqueles dias vividos intensamente ficariam para sempre na minha memória. Independente do que houve no fim, quando nossa amizade passou por uma forte “turbulência”, eu as levaria para sempre no meu coração, pois estiveram comigo nos momentos mais insanos e perfeitos que eu vivi.A solenidade foi rápida e em pouco tempo eu estava na casa de Lorraine, junto de toda a família. Nicolas acabou chegando depois. Ele não foi à solenidade porque a preferência era para familiares. Então levei minha mãe, Otto, minha avó, minha tia, minha outra tia, meu tio e por aí vai... A família era grande e ele não quis tirar o lugar de ninguém.A fes
Não tinha nada a ver com os filmes pornôs que eu assistia. Doce inocência a minha. Eu não poderia descrever uma sensação produzida pelo corpo que não havia como explicar, acompanhada de um sentimento tão forte que era o amor. Na segunda vez que gozei com o sexo oral, tentei não gritar, embora o gemido tenha sido impossível de controlar. Como minha mãe e Otto faziam sexo sem que eu ouvisse nenhum som? Eu duvidava que aquilo era possível.Meu coração deu saltos dentro de mim quando senti o corpo de Nicolas sobre o meu, me esmagando de uma forma tão perfeita que eu não queria sair dali nunca mais em toda a minha vida.- Me beija... – eu implorei enquanto o via me olhando ternamente.Então seus lábios encontraram os meus. E sentir sua língua na minha depois de um sexo oral foi quase como ter um orgasmo. Envolvi minhas pernas no cor
Despertei com o corpo nu de Nick ao meu lado e sua perna sobre meu corpo. Ele me abraçava. Retirei cuidadosamente o braço e a perna dele e levantei sem fazer ruído para não acordá-lo. Nem sei que horas eram. Havíamos ido dormir quando o dia já estava amanhecendo. Os lençóis da cama estavam metade no chão. Dormirmos praticamente só no colchão. Havia embalagens de preservativos por todo o quarto, abertas e fechadas. Fui pé por pé para o banheiro. Abri o chuveiro e deixei a água quente escorrer pelo meu corpo. Perder a virgindade não doeu, mas transar a noite inteira me rendeu uma ardência horrível. A pergunta do dia era: como eu consegui ficar tantos anos da minha vida sem sexo?Fechei meus olhos e deixei a água quase fervente escorrer pelas minhas costas, me sentindo relaxada. Até sentir as mãos de Nicolas envolvendo meu peito. Dei u
E realmente não dormimos juntos durante a semana. Minha mãe não mudou sua palavra. No sábado Nicolas me convidou para irmos ao Lounge 191. Chamamos Lorraine para ir junto. Eu preferi ir lá do que no Manhattan para não correr o risco de encontrar Val e Alissa. Embora eu já tivesse dito a verdade para elas (em parte), não me sentia a vontade para que elas me vissem com Nicolas.O pai de Nicolas tinha um carro e a mãe dele outro. No entanto ele se recusava a pegar o carro dos pais. E até mesmo aceitar um de presente. Queria fazer tudo por ele mesmo, embora sua família tivesse condições de lhe dar tudo que ele desejasse. Então ele pegou o carro de Otto para sairmos.- Estou pensando em dirigir também. – falei enquanto o observava.- Está na hora. – disse Lorraine. – Independência, prima.- Não me importo de levar voc&e
Eu nunca imaginei que Nicolas fosse menos que perfeito. Quando eu o chamava de imperfeito era somente para provocá-lo. E conforme o tempo ia passando, nossa cumplicidade e amor só aumentava. Ainda que eu não acreditasse muito em felizes para sempre, tudo se encaminhava para que eu me enganasse com relação a isso.Eu tinha uma verdadeira fortuna guardada no banco em meu nome para que cursasse uma das melhores universidades do estado. Então iniciei a faculdade no polo da minha cidade, perto de casa. Nicolas acabou indo para mais longe, numa uma faculdade federal. Embora mais difícil de conseguir a vaga, era desta forma que ele queria se formar: sem usar nada do dinheiro da família.Tudo que fazíamos era com a minha família. Eu não conhecia a família dele. E também não queria pressionar, pois se ele mesmo não os aceitava muito bem, não era correto for&cced
Quando ele estacionou no Mac Donald’s, me ajudou a descer e retirar o capacete.- Duas observações. – eu disse. – Primeira: esta moto é muito grande para o meu tamanho. Segunda: você prefere de me dar de comer a me levar para o motel?- E eu sou louco de deixar você com fome? Se já me morde quando está saciada, imagina esfomeada. Primeiro come... E eu fico salvo por um tempo.- Está falando sério? – perguntei com as mãos na cintura.- Sim, estou. E a moto não é grande para você... Você que é pequena.- Agora você me irritou, Nicolas.Ele me levantou até chegar na sua altura e disse:- Sabe que eu não me preocupo com o seu tamanho, não é mesmo?- Nem deve... Eu estou do tamanho certo. Você que cresceu além da conta.Enlacei meus braços no pesco&c
Ele retirou a própria roupa e me olhou, perguntando:- Juliet, você está aí?- Sempre. – eu ri.- Parece tão distante.- Nick, não queira saber o que eu estou pensando.- Espero que não seja nada ruim.- Não mesmo.Puxei-o para a cama e montei em cima dele:- Presente parte dois? – perguntei sensualmente enquanto me esfregava nele.- Ver você nua somente com o cordão no pescoço é a melhor visão da minha vida.Ele colocou as duas mãos nos meus seios enquanto eu friccionava-me sobre ele. Suas mãos desceram vagarosamente até alcançar meu clitóris, que ele começou a estimular, me arrancando um gemido. Retirei a mão dele e fui até sua boca, beijando-o da maneira que fazíamos: absolutamente urgente e necessária, como se fôssemos morrer se nossas