Não tinha nada a ver com os filmes pornôs que eu assistia. Doce inocência a minha. Eu não poderia descrever uma sensação produzida pelo corpo que não havia como explicar, acompanhada de um sentimento tão forte que era o amor. Na segunda vez que gozei com o sexo oral, tentei não gritar, embora o gemido tenha sido impossível de controlar. Como minha mãe e Otto faziam sexo sem que eu ouvisse nenhum som? Eu duvidava que aquilo era possível.
Meu coração deu saltos dentro de mim quando senti o corpo de Nicolas sobre o meu, me esmagando de uma forma tão perfeita que eu não queria sair dali nunca mais em toda a minha vida.
- Me beija... – eu implorei enquanto o via me olhando ternamente.
Então seus lábios encontraram os meus. E sentir sua língua na minha depois de um sexo oral foi quase como ter um orgasmo. Envolvi minhas pernas no cor
Despertei com o corpo nu de Nick ao meu lado e sua perna sobre meu corpo. Ele me abraçava. Retirei cuidadosamente o braço e a perna dele e levantei sem fazer ruído para não acordá-lo. Nem sei que horas eram. Havíamos ido dormir quando o dia já estava amanhecendo. Os lençóis da cama estavam metade no chão. Dormirmos praticamente só no colchão. Havia embalagens de preservativos por todo o quarto, abertas e fechadas. Fui pé por pé para o banheiro. Abri o chuveiro e deixei a água quente escorrer pelo meu corpo. Perder a virgindade não doeu, mas transar a noite inteira me rendeu uma ardência horrível. A pergunta do dia era: como eu consegui ficar tantos anos da minha vida sem sexo?Fechei meus olhos e deixei a água quase fervente escorrer pelas minhas costas, me sentindo relaxada. Até sentir as mãos de Nicolas envolvendo meu peito. Dei u
E realmente não dormimos juntos durante a semana. Minha mãe não mudou sua palavra. No sábado Nicolas me convidou para irmos ao Lounge 191. Chamamos Lorraine para ir junto. Eu preferi ir lá do que no Manhattan para não correr o risco de encontrar Val e Alissa. Embora eu já tivesse dito a verdade para elas (em parte), não me sentia a vontade para que elas me vissem com Nicolas.O pai de Nicolas tinha um carro e a mãe dele outro. No entanto ele se recusava a pegar o carro dos pais. E até mesmo aceitar um de presente. Queria fazer tudo por ele mesmo, embora sua família tivesse condições de lhe dar tudo que ele desejasse. Então ele pegou o carro de Otto para sairmos.- Estou pensando em dirigir também. – falei enquanto o observava.- Está na hora. – disse Lorraine. – Independência, prima.- Não me importo de levar voc&e
Eu nunca imaginei que Nicolas fosse menos que perfeito. Quando eu o chamava de imperfeito era somente para provocá-lo. E conforme o tempo ia passando, nossa cumplicidade e amor só aumentava. Ainda que eu não acreditasse muito em felizes para sempre, tudo se encaminhava para que eu me enganasse com relação a isso.Eu tinha uma verdadeira fortuna guardada no banco em meu nome para que cursasse uma das melhores universidades do estado. Então iniciei a faculdade no polo da minha cidade, perto de casa. Nicolas acabou indo para mais longe, numa uma faculdade federal. Embora mais difícil de conseguir a vaga, era desta forma que ele queria se formar: sem usar nada do dinheiro da família.Tudo que fazíamos era com a minha família. Eu não conhecia a família dele. E também não queria pressionar, pois se ele mesmo não os aceitava muito bem, não era correto for&cced
Quando ele estacionou no Mac Donald’s, me ajudou a descer e retirar o capacete.- Duas observações. – eu disse. – Primeira: esta moto é muito grande para o meu tamanho. Segunda: você prefere de me dar de comer a me levar para o motel?- E eu sou louco de deixar você com fome? Se já me morde quando está saciada, imagina esfomeada. Primeiro come... E eu fico salvo por um tempo.- Está falando sério? – perguntei com as mãos na cintura.- Sim, estou. E a moto não é grande para você... Você que é pequena.- Agora você me irritou, Nicolas.Ele me levantou até chegar na sua altura e disse:- Sabe que eu não me preocupo com o seu tamanho, não é mesmo?- Nem deve... Eu estou do tamanho certo. Você que cresceu além da conta.Enlacei meus braços no pesco&c
Ele retirou a própria roupa e me olhou, perguntando:- Juliet, você está aí?- Sempre. – eu ri.- Parece tão distante.- Nick, não queira saber o que eu estou pensando.- Espero que não seja nada ruim.- Não mesmo.Puxei-o para a cama e montei em cima dele:- Presente parte dois? – perguntei sensualmente enquanto me esfregava nele.- Ver você nua somente com o cordão no pescoço é a melhor visão da minha vida.Ele colocou as duas mãos nos meus seios enquanto eu friccionava-me sobre ele. Suas mãos desceram vagarosamente até alcançar meu clitóris, que ele começou a estimular, me arrancando um gemido. Retirei a mão dele e fui até sua boca, beijando-o da maneira que fazíamos: absolutamente urgente e necessária, como se fôssemos morrer se nossas
- Simon Dawson, é você? – perguntei com a voz fraca e sentindo meu coração querendo saltar para fora do peito.- Sim, querida, sou eu... Seu pai.Olhei para ele, analisando-o melhor. Ele era alto e corpulento. Tinha olhos claros, oscilando entre o azul e o verde, exatamente como os meus. Era moreno e alguns cabelos brancos, embora bem poucos, começavam a aparecer. Sua barba começava a crescer. Os cabelos eram bem penteados e com um corte moderno. Tinha o rosto fino, lábios grossos e dentes alinhados e claros. Ele era bonito. E talvez este foi o motivo que fez minha mãe se apaixonar por ele. Imagino como ele era há mais de vinte anos atrás. Fico pensando o que minha mãe faria se aquele homem aparecesse na nossa casa. Eu no lugar dela deixaria Otto na mesma hora. Meu pai era o homem mais lindo que eu já vi.- Não precisa ficar tímida... – ele disse.
Não consegui falar com minha mãe a respeito de eu ter encontrado meu pai, embora eu soubesse que devia. Ela ficaria preocupada, histérica, quereria mil explicações e ainda poderia me impedir de sair de casa temendo que eu o encontrasse novamente. Eu sabia que ela havia passado momentos horríveis ao lado dele, mas ela não entendia que ele era o meu pai e o quanto era importante para mim vê-lo. E ainda mais saber que ele gostava de mim... Eu conseguia sim entender que a vida dele havia mudado. E eu era sim importante, como os outros filhos dele. Senti pena da situação que estavam vivendo em função do pequeno Damon. E eu sabia que podia ajudar. Nós não tínhamos dinheiro sobrando, mas eu lembrei do dinheiro guardado para a faculdade. Era muita grana. E se eu desse para ele, me sentiria bem. Não seria só usado para salvar uma vida... Mas sim a vida do meu irmão. Eu
Chegamos na casa de praia em torno de uma hora e meia depois de sairmos. Minha tia ficou organizando tudo e mandou nós aproveitarmos o dia. Eu e Lorraine colocamos nossos biquínis e fizemos exatamente o que ela mandou: aproveitar.Levamos cadeiras e guarda-sol e deitamos na areia, fora da proteção. Por quê? Porque éramos as mais loucas primas da história. E só nós nos entendíamos. Eu contei à ela sobre meu pai ter me procurado e a briga com Nicolas. E sim, Lorraine me ouvia, me entendia e jamais contaria a alguém. Porque ela era a melhor guardadora de segredos que eu já conheci. Assim como eu era fiel aos dela, ela seria aos meus.- Juliet, só acho que você não deve envolver Nicolas com os problemas com seu pai. Vai que depois você briga com seu namorado, seu pai vai embora e você fica sem nenhum dos dois.Eu ri:- Quanta tragéd