O tempo cura?

- Tom?

- Oi, Gatinha.

- Como... Você me achou aqui? – perguntei confusa.

- Otto.

Fiquei olhando para ele. Continuava lindo. Eu nem tinha mais tido tempo de observá-lo nos últimos tempos.

- Vai me deixar na rua? Não me convida para entrar?

Fiquei incerta do que fazer. Olhei-o inexpressivamente, tentando achar um motivo para deixá-lo entrar na minha casa... Ou na minha vida.

- É só uma conversa, gatinha. Quero saber como você está. Prometo que não vai doer nada... Nem haver qualquer tipo de pressão.

Eu saí da porta, abrindo caminho para ele. Tom tirou o casaco e sentou no sofá confortavelmente, mesmo sem ser convidado. Sentei próxima a ele.

- Sinto muito por tudo que houve... Com sua mãe. E suponho que seu namorado.

- Obrigada, Tom.

Talvez ele não tivesse reconhecido Nicolas das noites do Manhat

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