Capítulo 93

[Mãe]

Ver minha filha ali, deitada naquela cama de hospital, cercada por máquinas que mantinham seu corpo funcionando, era como enfrentar uma impotência que eu nunca havia conhecido. Como mãe, sempre me vi como uma protetora, alguém que faria de tudo para mantê-la longe de qualquer perigo. Mas ali, naquele quarto silencioso e iluminado pela luz fria dos monitores, tudo o que eu podia fazer era segurar sua mão e esperar. Esperar por um sinal, por um milagre, por qualquer coisa que me dissesse que ela ainda estava comigo.

As palavras "E se…?" ecoavam na minha mente, insistentes, como uma melodia que não conseguia parar de tocar. E se eu não tivesse aceitado aquele convite para o jantar? E se eu tivesse insistido para que ela ficasse na mesa, em vez de ir ao banheiro? E se eu tivesse feito algo diferente, dito algo diferente? Talvez ela não estivesse ali, naquela cama, lutando entre a vida e a morte. Cada "e se" era como uma faca girando no meu peito, cortando um pedaço de mim a cada pen
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