Capítulo 58 Dor Oculta
Os dedos alongados tocaram a cicatriz.

A sensação que vinha da ponta dos dedos era irregular.

No momento em que tocou a cicatriz, parecia que a ponta do dedo de Rafael havia sido queimada.

- Um corpo assim, faltando uma peça, Rafael, fale sério, como você pôde fazer isso?

A ligação ainda estava ativa, Bruno meio sério, meio brincando.

Do outro lado da linha, o homem agia como se não estivesse ouvindo as palavras de Bruno. Seu polegar deslizava pela áspera cicatriz. De repente, ele fez um gesto estranho, toda a palma da mão cobrindo a cicatriz.

Observando seriamente a própria mão, como se estivesse estudando algo.

A ligação com Bruno ainda estava ativa. Bruno, ouvindo o silêncio do outro lado da linha, percebeu que o silêncio era profundo, como se o dono do telefone tivesse esquecido de desligar a ligação.

No entanto, Bruno não desligou a ligação, pegou um cigarro na cabeceira da cama, acendeu-o, apreciando delicadamente o sabor da nicotina, quando o homem do outro lado do telefone de r
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