No dia seguinte, as principais manchetes dos jornais eram de arrepiar!"Grupo Pereira troca de chefe, a misteriosa herdeira da família Pereira, volta para se vingar!""A herdeira volta discretamente, será para salvar o Grupo Pereira da crise, ou há outros motivos?""Chocante! Grupo Pereira muda de chefe da noite para o dia, agitação interna, a família Pereira não tem ninguém para assumir.""Bilhões de riqueza à deriva, a filha do Grupo Pereira, indiferente aos laços familiares, mata e apodera-se!"Títulos sensacionalistas, assim, cobriram as manchetes dos principais jornais em um dia.Pessoas mais informadas vazaram que o herdeiro da família Pereira, André, estava em estado crítico devido à leucemia, e a única Srta. Jane, cujos marcadores combinavam, se recusava a doar medula óssea para seu irmão!Por um tempo, havia mais notícias negativas sobre Jane do que sobre ela mesma.Rafael acabava de acordar, e o mordomo já havia preparado o café da manhã na mesa do primeiro andar, com os jorn
Família Pereira.Lucas, apontando para o nariz de Rafaela, furioso, exclamou:- É assim que você educa uma boa filha! Que filha respeitosa você criou!Carregado de raiva, ele estava consciente do Grupo Pereira que não queria entregar de mãos vazias. No entanto, se ele não concordasse com as demandas de Jane, o Grupo Pereira entraria em colapso total.Ele sabia muito bem que enquanto o Grupo Pereira existisse, ele ainda seria rico, com uma casa, um carro e empregados. Sem o Grupo Pereira, ele não seria nada.Por mais relutante que fosse, Lucas, rangendo os dentes, transferiu a maior parte das ações do Grupo Pereira para Jane.Mas ele não tinha para onde direcionar a raiva em seu coração.Rafaela se tornou o alvo.Lucas, porém, se esqueceu de uma coisa. Para Rafaela, ele já era um patife que havia traído sua esposa.- Lucas, que direito você tem de me criticar? Jane foi educada por mim? Foi por seu pai! Se você tem que culpar alguém, por que não procura seu pai morto? - Rafaela não se se
Jane estava toda tensa, o calor do corpo dele, mesmo através de duas camadas de tecido, ainda passava de forma vívida.Ela não ousava se mover, ela estava com medo.Pelo menos, ela não estava pronta para aceitar isso agora.Diziam que o tempo desbotava tudo, mas muitas coisas, ao longo do tempo, se transformavam em uma dor marcada a ferro e fogo.A mulher apertava os dentes, fosse em resistência ou outra coisa, um olhar furioso surgia em seus olhos, mas ela ainda mordia os dentes.No entanto, suas mãos se apertavam fortemente, com as unhas afundando profundamente na palma da mão.Mas no segundo seguinte!Ela repentinamente ficou horrorizada, arregalando os olhos!No fundo dos olhos, finalmente apareceu uma emoção diferente da raiva e da resistência, medo.- Rafael! Você enlouqueceu?! - Sua voz rouca de anos, neste momento, tornou-se aguda ao ponto de quebrar.Ela pensava que era corajosa, pensava que poderia suportar, mas superestimou a si mesma!A mão dele em suas costas a segurava fi
Aquela voz rouca, cheia de súplicas, carregada de humilhação.Rafael parou, tensionou o corpo:- O que você está dizendo?! - Ele repreendeu.A mulher abaixo dele virou a cabeça, seus olhos cheios de humilhação e resistência:- Me humilhar, sempre foi um prazer para você, Rafael, não é?Lágrimas em seus olhos:- Você quer minha humilhação, seu desejo é uma ordem.Era isso que ele queria, não era?- Não quero.A voz do homem estava rouca, a dor em seus olhos como uma agulha espetando, olhando para a mulher abaixo dele:- Eu sinto muito.Ele a abraçou apertado por trás, segurando a mulher frágil em seus braços, sua garganta sufocada, como ela poderia dizer palavras tão vulgares?Como ela poderia dizer palavras tão humilhantes!Não!Não era isso!Era ele!Era culpa dele!Ele a pressionou novamente, ele a pressionou novamente!Com o cabelo longo, envolvendo seu corpo molhado, a pessoa em seus braços, tão magra que mal podia segurar, a dor nos olhos escuros do homem, a mulher em seus braços,
Rafael não queria pedir ajuda, mas já estava em pânico. O amor realmente não era algo que se possa conquistar pela força.Sentado ao lado da cama de Jane, no quarto de hóspedes, o aroma calmante ainda flutuava no ar. Ele olhou para a mulher na cama, a impotência em seus olhos não tinha lugar para ser expressada.Ele fez uma ligação para Bruno, já tarde da noite. Bruno, sonolento, atendeu o telefone, ouvindo atentamente, enquanto Rafael falava sobre ele e Jane.A voz profunda de Rafael, nessa noite silenciosa, neste quarto tranquilo, parecia solitária e desolada.Bruno ouviu em silêncio, sem emitir som por um bom tempo. Quando se tratava de amor, ele também não entendia muito bem, mas entendia bem seu amigo Rafael.Ouvindo Rafael contar o que aconteceu durante a noite, mesmo que Bruno tenha percebido que Rafael estava deliberadamente evitando algo, ele ainda podia sentir a amargura do homem do outro lado da linha.- Vocês da família Gomes, realmente não há uma boa pessoa entre vocês - B
No dia seguinte.- Eu quero me mudar. - Na mesa de jantar, Jane largou seus talheres, falando para o homem elegante e compacto ao seu lado. Ela estava ansiosa, conhecendo a dominância e dureza deste homem...- Certo. - A colher de prata caiu na tigela, e o homem respondeu rapidamente.Jane ficou paralisada por três segundos, e então olhou para o homem com suspeitas.Ele, concordou tão facilmente?- Que tal o apartamento em Jardim das Oliveiras?Rafael tinha o hábito de beber café preto pela manhã, tomou um gole elegantemente, olhou para a mulher à sua frente e disse:- Você pode se mudar, mas eu preciso garantir sua segurança. O apartamento em Jardim das Oliveiras fica perto da sua empresa e a segurança lá é uma das melhores da cidade.Jane estava prestes a refutar, mas o homem já havia colocado o café de lado.- Jane, você precisa entender uma coisa, eu realmente não quero que você se mude.Ele deixando-a ir, era a maior concessão que ele poderia fazer.Apesar de ceder, sua atitude a
O menino tinha um corpo esguio, cabelos curtos castanhos cobertos por um boné de aba curva. Seu rosto era belo e de pele branca, exibindo uma expressão de impaciência.A mulher ao seu lado era linda, rosto de feições finas, nariz afilado e lábios cor de rosa claro. Ela parecia ter apenas vinte e cinco ou vinte e seis anos.No momento em que ela fez o garoto ao seu lado chamar Jane de "irmã", Jane sabia que era uma "dívida do amor" de seu pai.Uma onda de repulsa a invadiu.Embora André fosse frio com ela, ele era parte da lembrança que ela cresceu junto desde a infância.E este menino, que de repente apareceu, alegando ser seu irmão.Jane baixou a cabeça, um traço de sarcasmo passou rapidamente pelos seus olhos claros. Ela perguntou calmamente:- Sr. Rafael, os outros seguranças estão de folga hoje?Rafael entendeu o recado, seus lábios finos se curvaram para cima com firmeza. Ele virou-se e perguntou a Michel:- E os outros?Michel entendeu imediatamente o que Rafael queria dizer:- C
Jane foi parada e não permitiu que Michel expulsasse a mulher. Baixando os olhos, lançou um olhar frio à mulher ajoelhada no chão. Silenciosamente avaliando a mulher à sua frente, uma sensação absurda se levantou em seu coração. Que situação poderia dar a essa mulher a coragem de implorar à filha da esposa legítima? E o que daria a seu pai essa autoconfiança com sua "amante", acreditando que Jane seria tão complacente?Jane olhou para a bela mulher ajoelhada à sua frente, abriu a boca sem expressão e disse:- Você diz que a Sra. Rafaela quer a vida de você e de seu filho. Estamos numa sociedade de leis, a Sra. Rafaela não teria essa coragem. Vejo que você, senhora, pode estar muito cansada recentemente. Sugiro que você vá ao hospital, na psiquiatria. A síndrome da perseguição pode ser controlada na medicina.Ao ouvir essas palavras, a bela mulher ficou pálida:- Jane...- Silêncio.Jane interrompeu diretamente a mulher, com palavras frias:- Antes de hoje, nunca a vi. Por favor, me cha