A confiança dele, ela esperou por tanto tempo que, se tornou desespero. Rafael, por tanto tempo, você não confiou. Então, por favor, nunca confie!Quando o coração estava como um deserto, ele vinha dizer que confiava nela.- Está tarde, Presidente Gomes, você deveria ir dormir agora. - Jane disse.O homem ficou parado ao lado da cama, olhando para a mulher de costas para ele, um pouco atordoado, um pouco sem saber como se sentir... Uma parte dele parecia ter sido arrancada.Jane não se importa mais como ela se parecia aos olhos de Rafael.Ela não se importava com a desconfiança de Rafael, nem com a confiança dele.Rafael ficou de pé à beira da cama, sua figura ereta e orgulhosa parecia perdida, seus olhos profundos preenchidos com confusão... Ele se perguntava, como Jane mudou ao longo desses anos?Afinal, essa pessoa estava sempre ao seu lado, então por que ele se sentia tão distante?Há muitos anos, Jane atravessou o oceano para ver Rafael nos Estados Unidos, nenhuma distância poderi
A frieza na ponta dos dedos tocou sua pele, um pouco de frio, vindo das pontas dos dedos, se infiltrou nela.- O carinho é o começo da sedução. - A voz profunda, com um toque de zombaria.A ponta dos dedos pousou em seu pescoço, mas não deslizou para baixo, apenas coçou sem pensar em seu pescoço, sem nenhum padrão. Jane resistiu instintivamente.O homem riu suavemente, a voz profunda veio de cima da cabeça de Jane:- Você aprendeu?Jane estava confusa.- Faça assim.Ao ver sua cara de confusão, o homem esfregou gentilmente o pescoço dela, que estava rígido:- Você aprendeu?De repente, Jane entendeu, seu rosto ficou incontrolavelmente ruborizado! Este homem, quando ele se tornou tão descarado?Fazendo tais coisas, ele realmente perguntou se ela havia aprendido!- Presidente Gomes, estou cansada. Você pode ir?Claro, Rafael entendeu o que ela quis dizer.- Jane, você que me provocou primeiro.Ele agarrou a mão de Jane e disse:- Jane, você que começou.- Solte-me, Presidente Gomes, sol
O som alto da respiração enchia o quarto, mas o frio no coração só aumentava.- Rafael, vou te odiar.O dedo do homem tremeu levemente, mas ainda assim, estendeu a mão e lentamente limpou as gotas de suor da testa dela. Os olhos profundos dele, parecendo esconder uma complexidade indescritível, eram insondáveis para Jane. Mas quando ela encontrou aquele olhar, uma dor amarga e familiar voltou a atingir seu coração, já anestesiado faz tempo.A mão dele sobre sua testa, gentilmente afastando o suor...- Não me toque!Os olhos frios de Jane fixaram-se no homem à sua frente.- Presidente Gomes, vou te odiar por toda a minha vida. Mesmo se um dia eu esquecer quem sou, qual é o meu nome, nunca vou esquecer que te odeio.A frase brotou de seus dentes traseiros, palavra por palavra.- Jane, odeie Rafael!Jane, odeie, Rafael!Os olhos do homem se contraíram violentamente. Ele quis tampar a ferida em seu coração com a mão!O dilema entre soltá-la e ser odiado por ela... A escolha de Rafael nunca
Num piscar de olhos, uma semana passou desde aquela noite entre eles. No Grupo Gomes, o homem rapidamente pegou as chaves do carro em cima da mesa assim que o horário de expediente terminou, e apressadamente foi para o subsolo.O carro começou a se mover, saindo do subsolo, correndo pelo viaduto, seu coração quase voando de volta para casa.A mansão da família Gomes no crepúsculo do inverno estava coberta por uma camada de penumbra, o céu estava escurecendo rapidamente, apenas duas fileiras de luzes de rua piscando, o grande portão de ferro preto, mais sólido do que no verão, mas nessa escuridão, toda a mansão parecia sem vida, extremamente abafada.O Bentley preto, com faróis acesos, entrou pelo grande portão que estava se abrindo para ambos os lados, ao longo do caminho, as folhas secas no chão que o jardineiro da mansão não teve tempo de cuidar, foram levantadas e depois caíram novamente após a passagem do Bentley.Ao sair do carro, seus passos eram firmes, o corpo robusto, perfeita
- Nuno!O velho mordomo sussurrou, com um tom sombrio:- Você também não gostaria que o Sr. Rafael soubesse daquilo, não é?O olhar baço do mordomo, marcado pela velhice, porém contraditoriamente impregnado de um veneno severo que um homem de sua idade normalmente não possuiria!Do outro lado da linha, a pessoa permaneceu em silêncio por um momento, o semblante carrancudo do mordomo se suavizou ligeiramente.- Mordomo, alguém já te disse...Do outro lado da linha, a voz zombeteira de Nuno foi ouvida:- Que você é completamente sem vergonha?Ao ouvir isso, o mordomo apertou os dentes!No entanto, ele ainda insistiu:- A morte desta canalha será boa para ambos. Independentemente do que aconteceu no passado, um morto não causará mais problemas.Subentendendo... quem iria falar por um morto?- Sr. Oliveira, matar aquela Jane também será bom para você. - A voz envelhecida, que ameaçava um momento antes, agora adotava um tom respeitoso ao se referir ao Sr. Oliveira.Do receptor, veio um brev
- Chefe, me sinto culpado pela confiança que você depositou em mim. - No escuro escritório, Michel sentia uma culpa avassaladora.Rafael manteve a expressão inalterada:- Não encontrou nada?Michel baixou a cabeça ainda mais, dizendo com remorso profundo:- Chefe, eu não consegui realizar a tarefa que você me incumbiu. Foi tudo por causa da minha incompetência. Se fosse o Gabriel, ele já teria encontrado algo. O Chefe ordenou-lhe que investigasse discretamente os acontecimentos de três anos atrás. Três anos se passaram, e a questão não foi fácil de ser examinada. No entanto, mesmo após tanto tempo, ele não havia encontrado nada útil.Ele só conseguiu descobrir evidências que eram prejudiciais à Srta. Jane.Mas... ele era diferente de Gabriel. Gabriel estava convencido de que a Srta. Jane era culpada. No entanto, Michel, desde o início, tinha dificuldade em acreditar que a Srta. Jane seria esse tipo de pessoa.Portanto, quando soube que o Chefe estava interessado em investigar os acont
- Não, o Sr. Sandro não teria razões para fazer isso...- Fui negligente. - O homem olhou para a janela, falando distraidamente.Michel estremeceu, os ombros pesando significativamente... O chefe estava convencido de que o Sr. Sandro era responsável por isso.- Chefe, por favor, reconsidere. Deve haver algo que não sabemos. Dê-me um mês, eu vou descobrir o que está acontecendo aqui! - Michel se ajoelhou de repente, com resolução.A família Gomes sempre foi boa com ele. Se não conseguisse provar a inocência da Srta. Jane por causa deste relatório e provocasse conflitos internos na família Gomes, Michel se sentiria culpado!Ao ouvir isso, Rafael olhou friamente para Michel, que estava ajoelhado no chão, o riso amargo escapando de seus lábios:- Eu te pedi para investigar o que aconteceu há três anos. Agora, Michel, você ainda acha que ninguém sabe sobre isso?Ele apontou para os documentos na mesa, com uma expressão fria:- Tenho medo que, desde o início, quando você começou a agir, já e
- Em meia hora, alguém virá para te arrumar.Dito isso, com um silêncio absoluto, a porta se fechou novamente.Observando a porta fechada, Jane agarrou firmemente seus punhos... Como poderia ter chegado a este ponto?Por que, depois de tudo o que aconteceu, ele podia permanecer tão calmo?Por que ele a mantinha presa nesta esplêndida mansão?Agora, Cristina se tornou seu único meio de comunicação com o mundo exterior.Ela estava sentada perto da janela, podendo ver a maior parte do mansão, e as duas portas de ferro que estavam profundamente gravadas em sua memória estavam abertas, permitindo a entrada de um veículo de trabalho.A janela estava aberta numa fresta estreita, o som do motor do carro, o freio, o motor desligando, e então, a voz monótona do mordomo dizendo "siga-me". Jane sentava-se em frente à janela, ouvindo esses sons, e o rosto sem expressão do mordomo surgiu em sua mente.De repente, ela se levantou, corre em direção à porta do quarto, colocou o dedo na maçaneta, faz um