O corpo dele reagiu num espasmo involuntário que o fez abafar um gemido. Ele precisava com urgência passar algumas horas com Mayra. Sexo, puramente sexo para extravasar a energia. Mayra era excelente para levar um homem ao paraíso e ele podia se liberar.
-Estou avisando, moleque. Nem Thalagar dessa vez vai salvar seu pescoço. E não vão ser apenas algumas chibatadas.
“Não vai encostar as malditas garras nela!”
Era definitivamente uma mulher. Rick suspirou miserável.
Cornor forçav
Podia jurar que o corpo pequeno se contraia num espasmo de dor junto ao seu. Ele, ou ela, ou o que o maldito fosse estava ferido. Não era impressão sua. O sangue tinha um atrativo natural para ele depois de tanto tempo sem caçar.-Não... – a resposta era um sussurro baixo.Ela mentia. Desviou a cabeça rompendo o contato. Seria sua ruína total se caísse em prantos no meio do convés e faltava muito pouco para aquilo. Estava também se sentindo cansada e zonza. O ferimento deveria ter voltado a sangrar. Precisava se afastar daquele homem. Ou então se aninhar nos braços dele. A dor não passava. Fisgava e latejava. Sentia
Michael respirou fundo ao emergir das águas geladas do mar de Ravlen, ignorando o frio latejante. Impaciente e gelado com a temperatura baixa procurou Morgan.- Essa água está gelada. – Ele reclamava. – Que malditas peças são essas? O garoto estava se referindo aquelas Peças de quatro?As ondas faziam espumas, indicando rochedos nas proximidades e a correnteza era forte ao impulsionar as pernas. Já tinha sido um milagre não terem se ferido naqueles rochedos. Mas não havia qualquer sinal do garoto.-Consegue ver alguma coisa? - Richard gritava para ser ouvido acima do barulho das ondas.&
Dizia aquilo com uma litania ao forçar o corpo para fora do mar. Apoiando-se no bote ansioso para que o ar frio aplacasse a febre infernal.Era alucinação. Era claro que era. Não podia haver outra explicação.Era com toda certeza o pior dia de sua vida. Olhou com desânimo para Kassuim. Era... Ah, era...Era ela. As lembranças tinham nítidas como os raios que rasgavam o céu escuro.Era bem, era uma maldição. O menino não respirava. A tonalidade azulada dos lábios... Estava morto? 
- Respire! Vamos! – ele rosnava com raiva.Não podia ser alucinação. Ele também conhecia aqueles olhos prateados. Olhos de feiticeiros. Qualquer um sabia que era a marca de um feiticeiro ao lançar um encantamento. Deus! Ela... Ela era uma feiticeira? Misericórdia, como ela podia seu uma feiticeira? Não estavam todos mortos?Outra vez ele forçou o ar dentro dela.E mais várias sucessivas vezes. Nada!-RESPIRE!Ele fo
O peito de Kassuim subiu e desceu sem qualquer resposta.Ele também se lembrava da noite em que havia resgatado o suposto menino e entregue a Will. O ataque em Glenhouse tinha sido devastador. Os homens de Escarlate lutavam contra transformados e algo pior... Algo muito mais terrível e sombrio. Morgan jamais acreditara naquelas histórias até encontrar um. ICHICHOS! Ninguém sobrevivia ao ataque daquelas criaturas. Pelo menos era o que já tinha ouvido. Lilandra era uma poderosa feiticeira e não havia sido capaz de suportar o ataque deles. Mas Kassuim... De alguma forma tinha sobrevivido.Era ela. Com certeza era a mulher que lhe salvara a vida.
O primeiro pensamento agoniado foi que sufocava.Gemendo, Kassuim tentou respirar ofegante enquanto expelia grandes golfadas de água salgada. O ar frio em seu peito provocava arquejos dolorosos, que ela não saberia dizer se eram por causa da contração do estômago ou do ferimento. A essa altura o corpo inteiro latejava. Tinha a impressão que vomitava um oceano inteiro de água. O estômago enjoado se revirava, fazendo-a suar frio. A garganta queimava com a sensação do sal.Ela estava viva? Era difícil de acreditar. Só que estava viva tremendo de frio e miseravelmente dolorida enquanto o homem de expressões severas a enc
O primeiro pensamento agoniado foi que sufocava.Gemendo, Kassuim tentou respirar ofegante enquanto expelia grandes golfadas de água salgada. O ar frio em seu peito provocava arquejos dolorosos, que ela não saberia dizer se eram por causa da contração do estômago ou do ferimento. A essa altura o corpo inteiro latejava. Tinha a impressão que vomitava um oceano inteiro de água. O estômago enjoado se revirava, fazendo-a suar frio. A garganta queimava com a sensação do sal.Ela estava viva? Era difícil de acreditar. Só que estava viva tremendo de frio e miseravelmente dolorida enquanto o homem de expressões severas a encarava furioso apesar de todo o cuidado ao ampará-la.Era ele! Aquilo era impossível, não era? A cabeça latejava tanto quanto o corpo. Como ia conseguir se manter afastada dele dentro de um navio? Ao menos ele não a reconhecera e saber
A calça bendita nada tinha cedido. Richard pigarreou ao puxar mais forte. Era uma pinta em forma de uma lágrima que se destacava na pele alva na curva da coxa dela? Voltou a engolir em seco, totalmente sem saliva.Maldita garota teimosa.Aquilo era injusto. Forçava-se a não reparar nos pequenos detalhes que surgiam diante de seus olhos ávidos. Seus olhos contemplavam os seios perfeitos que cabiam com perfeição em suas mãos. Desceram pelo ventre liso até se deterem na visão tentadora...Ele ofegou. Lembrava muito bem do prazer que sentia quando os dedos acariciavam a carne macia arrancando-lhe gemidos deliciosos, a garota estremecendo em seus braços enquanto ele se exauria enterrado profundamente naquele corpo. Era a primeira vez que ele a contemplava depois de meses. Na época o ferimento nos olhos impedia sua visão. Era muito mais do que ele tinha imaginado em seus devanei