CAPÍTULO 74
JONH

*

A gente não perdoa para deixar a pessoa que nos feriu livre, a gente perdoa para libertar a nós mesmos de uma vida cheia de feridas não curadas.

Eu já estava bem cansado de carregar esse peso comigo, eu estava exausto de sabotar a mim mesmo, eu sabia que era preciso fazer algo de diferente, mas por mim e não pelos outros, não pelo o meu pai.

O tempo não havia sido generoso com ele, a barba e o cabelo grisalho deixava claro o quanto ele tinha envelhecido, talvez não tivesse sido pelo tempo, mas pelo sofrimento da culpa que ele pudesse estar carregando.

Ele ficou tão desacreditado que eu estava diante dele que nem me convidou para entrar, então eu fui invadindo a casa dele, procurei um lugar para sentar e esperei ele caminhar até onde eu estava.

Eu repassei tudo o que eu precisava falar pra ele, eu não sabia se eu estava disposto a ouvi-lo, mas eu tinha bastante coisa pra colocar pra fora.

Quando ele criou coragem, ele caminhou até o sofá que estava diante de mim e s
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