Sexta-feira, 13 de setembro de 2013 ─ Você está pronta? – ele pergunta apreensivo. Mas é compreensível depois de tudo que passamos nas duas últimas semanas. A coisa só ficou ainda mais difícil com o vazamento do nosso noivado. Estavam lá estampados nos jornais, revistas e em diversos blogs, uma foto de Jake ajoelhado aos meus pés, além de uma série de outras fotos da nossa noite no barco. Eu fiquei simplesmente revoltada com isso. Um momento tão íntimo que não interessava a mais ninguém, mas apenas a nós dois. Jake, por outro lado, levou isso tranquilamente. Ele disse que não se importava, que queria mais era gritar para o mundo que me amava e que eu serei a sua esposa em breve. Depois disso, eu tentei relaxar. Isso faz parte do pacote que vem com Jake Grenn. Durante a última semana, eu quase não fiz nenhuma aparição em público. Eu apenas trabalhei no apartamento de Jake durante todo esse tempo. Esta noite é a primeira vez que eu saio e tinha que ser para um tapete vermelho? Jake me
─ Minha nossa, eu nunca vi Jake desse jeito – Eve diz – ele está de joelhos por você. Eu fico feliz que seja por você e não por aquela vadia louca.Eu ri – Vadia louca parece apropriado. Mas voltando a Jake, eu estou de joelhos por ele também. Infelizmente as pessoas julgam demais o nosso relacionamento. Meus pais, no início, colocaram uma série de dificuldades, mesmo agora eles ainda preferem que eu não me case com Jake e volte pra casa. O pai dele então, nem se fala. E ainda tem toda a mídia infernizando nossas vidas.─ Eu sei como é. Matt não chega a ter o patrimônio de Jake e nós temos a nossa cota de aborrecimentos públicos. Claro que nesse momento as coisas estão melhores. O importante é que vocês se amam. Quanto aos seus pais e ao pai dele, dê-lhes apenas tempo. Quando eles finalmente perceberem o quanto vocês são felizes juntos, tudo vai se ajeitar.─ Tomara. Eu o amo tanto que chega a doer. Eu sinto tanto medo às vezes.─ Medo?─ Sim. Como se isso fosse tão grande, tão... inc
Ele envia uma mensagem de texto, que eu suponho seja para o motorista, em seguida pega a taça da minha mão, coloca junto com a sua, sobre uma mesa e me leva pra fora.Eu suspiro quando me deparo com uma grande quantidade de repórteres ainda na saída. ─ Senhor Grenn, é verdade que a Senhorita Miller está grávida? É por isso que ficaram noivos em tão pouco tempo? – Essa pergunta agitou todos em volta, de modo que, mesmo aqueles que possivelmente tinham intenção de perguntar outra coisa, desistiram no ato e começaram a criar uma série de outras perguntas nesse mesmo sentido. Antes de Jake fechar a porta eu ainda escuto algo do tipo “você está dando o golpe do baú”. Uma grande mudança desde que chegamos aqui. Claro que as perguntas que foram feitas assim que chegamos foram bastante invasivas, mas a mudança nas perguntas é gritante. Eu me pergunto se July tem algo a ver com isso e eu só encontro uma resposta. Porém, a verdade é que ela pode até ter provocado isso, mas não é nenhuma novidad
─ Por que você estava rindo? – Eu consegui finalmente perguntar. Ele esticou a mão e enxugou as lágrimas do meu rosto─ Porque você me contagiou com o seu riso descontrolado. É impossível vê-la rindo e não rir também. Do mesmo modo que eu não posso vê-la sofrer sem sofrer junto. E você? Por que estava rindo?─ Eu estava rindo da sua capacidade de falar mal de si mesmo. Você não precisa de ninguém pra fazê-lo. – Ele me puxa para si e encosta sua testa na minha – eu preciso que você acredite em cada palavra que eu disse.─ Eu acredito. – Seus lábios cobrem os meus em um beijo urgente, desesperado. Jake força sua língua na minha boca e eu a chupo arrancando dele gemidos. Ele me empurra para baixo no imenso sofá e rasteja sobre mim. Através do tecido fino do vestido de festa eu sinto sua ereção sendo pressionada contra a minha virilha. Eu me vejo inconscientemente abrindo as pernas para facilitar o seu acesso e erguendo meus quadris de encontro ao seu membro duro para senti-lo pressionar
Ele, repentinamente, me empurra contra o sofá e volta a ficar em cima de mim. Seus lábios estão mais uma vez me degustando e nosso beijo se prolonga me deixando quase sem fôlego. Seu membro volta a me pressionar contra o sofá. Nós continuamos de onde paramos e Jake puxa meu vestido pra cima, acumulando o tecido fino em volta da minha cintura. Ele se afasta um pouco para me observar e puxa o ar entre os dentes quando seus dedos me tocam através da renda da minha calcinha.─ Como você está molhada. – Ele desliza a calcinha pelas minhas pernas. Em seguida, enterra seu rosto no vértice entre as minhas coxas. Quando sua língua desliza pela minha fenda eu solto um gemido lascivo e abro um pouco mais as pernas para dar-lhe acesso. Jake abocanha meu clitóris, chupando veementemente enquanto sua mão desliza pelo meu corpo até alcançar a alça do meu vestido de festa. Ele escorregou uma alça e depois outra e puxou a parte superior do vestido para baixo, deixando meus seios à mostra. Ele continua
Sábado, 14 de setembro de 2013Eu acordo cedo, embora tenha motivos de sobra para estar cansada, tendo em vista as atividades do dia anterior. Primeiro a festa, algumas taças de champanhe e depois o melhor da noite que foi fazer amor com Jake. Mas, apesar de tudo eu estou desperta. Normalmente, quando eu acordo muito cedo, eu consigo voltar a dormir, porém isso não acontece hoje. Eu assisto Jake dormir por um tempo, ele parece estar bastante cansado e não dá sinais de quem vai acordar logo. Então eu, cuidadosamente, saio da cama e vou até o closet. Como eu dormi apenas de calcinha e camiseta eu escolho um short, apenas no caso de dar de cara com um dos seguranças. Depois eu desço até a cozinha para preparar o nosso café da manhã.Eu decido fazer uma salada de fruta, assim podemos comer no café da manhã e depois do almoço. Eu separo algumas frutas e as corto em pequenos pedaços, me livrando de algumas sementes. Por fim eu coloco todas em uma tigela, misturo com cuidado e deixo na gelad
─ Oi – eu cumprimento Jake da porta do seu escritório. Eu acabei de acordar e vi que já passa do meio-dia. Ele sorri assim que me vê e gesticula para que eu me aproxime. Eu caminho em torno da sua mesa e encosto-me a ela, ao lado da sua cadeira. Jake me puxa para que eu me sente no seu colo – Olá, baby. ─ Eu sinto muito por ter dormido tanto. Eu sequer preparei o nosso almoço. ─ Não se preocupe. Eu pedi algo do restaurante do hotel. ─ Você pensa em tudo. ─ Eu pensei que poderíamos almoçar e depois discutir algumas coisas do nosso casamento. ─ Como a data? – eu provoco. ─ Sim, Senhorita Miller. Principalmente a data. ─ Eu queria ter mais tempo para planejar tudo, Jake, mas eu também não queria me casar no inverno. Eu nunca passei um inverno em Nova York, mas sou bem-informada o suficiente para saber que é muito, muito frio. Além do mais os meus convidados vão congelar aqui – eu digo sorrindo – Por isso eu achei que dever
– Bem, como você está com pressa, eu suponho que outubro seja um bom mês, pois ainda não estaremos congelados por aqui – ele ri e eu acrescento – por falar nisso eu não deveria me casar com você antes de experimentar o inverno daqui – a cara de pânico de Jake deixa claro que foi uma péssima piada – foi uma piada, Jake. Ele imediatamente desfaz sua cara de pânico e continua o planejamento como se eu não tivesse dito nada ─ Pra mim é perfeito, isso significa que temos cerca de um mês. Mas e o dia? ─ Eu gostaria que fosse num sábado e, espere um instante – eu pego o meu iphone e acesso o calendário. Meu rosto se parte em dois – dia 12 de outubro parece uma data perfeita, pena que isso nos daria pouco menos de um mês. ─ Não teria problema. Nós conseguimos. Mas, por que 12 de outubro seria perfeito? ─ É o dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, e do descobrimento da América – eu dou de ombros – Não tem muito a ver, mas, no Brasil também é