Rio de JaneiroAntonino Goldacci serviu-se de uma bebida no quarto de hotel, sentou na beirada da cama e aguardou. Não demorou muito e a mulher loura entrou e tirou o sobretudo exibindo a roupa que usava por baixo; estava vestida de enfermeira: usava uma touca branca na cabeça, um minúsculo vestido branco e um par de sapatos de saltos finos da mesma cor.Ela aproximou-se dele, ajoelhou e desceu o zíper da sua calça. Em seguida segurou seu pênis e o enfiou na boca quente e úmida, antes de começar a chupá-lo vorazmente.Ele segurou na sua cabeça com bastante força, fechou os olhos e aproveitou aquele momento. O prazer que ela lhe proporcionava era intenso, mas ele decidiu que queria mais, então a levantou, virou e a jogou na cama. Ela caiu de quatro, mostrando que não estava usando nada por baixo do vestido minúsculo. Ele colocou o preservativo e entrou nela. A mulher se remexia cada vez mais rápido, fazendo bem o seu papel. Depois de um tempo entrando e saindo dela, sentiu que o êxtas
O mês passou voando e a vida de Daniela parecia que tinha voltado ao normal. Acordava cedo, levava Enzo para a escola e ia trabalhar na Drogaria. Estava animada aquele dia e resolveu fazer uma visita inesperada. Parou na frente da academia onde Rafael trabalhava e entrou. Falou com a recepcionista e subiu um lance de escadas. A academia estava lotada, as salas ocupadas. Daniela parou na frente de uma sala envidraçada e ficou assistindo a uma aula de zumba cuja música ritmada ecoava pelo ambiente num ritmo gostoso e frenético. Lembrou-se do passado, quando fazia aulas de dança antes de a sua vida virar um caos com a doença da mãe.Subia mais um lance de escadas quando encontrou Rafael conversando com uma mulata que usava uma legging e um top curto, exibindo um corpo escultural maravilhoso. Ele a viu, se despediu da moça e veio cumprimentá-la.— Dani? Que surpresa! Beijaram-se.— Quem era a moça? — Daniela perguntou, curiosa.— Priscila, uma aluna da academia. Por quê? Está com ciúme
A música ao vivo era MPB. O som de voz e violão se espalhava pelo ambiente sensibilizando até os ouvidos mais insensíveis. Daniela e Valentina sentadas no bar numa orla bem movimentada, balançavam o corpo para cá e para lá enquanto bebiam cerveja.— Está vendo aquele cara gostoso ali de camisa amarela olhando para cá? Vou transar com ele ainda hoje — Valentina falou mordendo o lábio inferior.— Você é louca!Daniela não se surpreendia com as loucuras de Valentina; com ela cada minuto valia por um dia inteiro de emoção.— Tina, sair com você é uma verdadeira aventura. Não consigo esquecer daquela vez quando pegamos escondido a moto de Klaus Stein, depois a deixamos estacionada bem longe de nós enquanto tomávamos sorvete e ela foi roubada.— Nem me lembre disso. Foi a primeira vez que senti que a minha avó queria me dar uma surra. Daniela respirou profundamente lembrando de quando chegou na Itália sem conhecer nada, totalmente perdida, e foi acolhida pela avó de Valentina.— Dona Marin
Giorgio parou o carro ao longo do meio-fio e Antonino desceu na frente da escola, caminhando a passos largos. Se identificou na portaria e seguiu por um enorme pátio coberto. Na recepção, a moça loura, magra e baixinha o olhou de cima a baixo e deu um enorme sorriso antes de conduzi-lo até a sala da diretora.A sala estava vazia e ele sentou numa cadeira próxima à uma grande mesa. Ficou observando as imagens educativas na parede e as fotos dos grandes educadores que revolucionaram o ensino.De repente a porta foi aberta e uma mulher de meia-idade, sorridente, se aproximou. Antonino levantou e segurou a mão que ela lhe estendia.— Bom dia, sou Cristina, diretora da escola.— Toni Vannicola. — Quando não queria ser identificado, Antonino sempre usava o sobrenome da sua mãe.— Em que posso ajudá-lo, senhor?— Eu e minha esposa acabamos de nos mudar e estamos visitando algumas escolas para o nosso filho de quatro anos. — Sente-se, por favor. Tenho certeza de que depois que o senhor conh
Daniela chegou às seis da manhã na clínica, empurrando a cadeira de rodas de Rafael e se dirigiu para o salão da fisioterapia. O local estava cheio, ela posicionou a cadeira de rodas próxima a um banco e se sentou. Observando as expressões faciais de Rafael entendeu que ele estava sentindo dor.— Rafa, você tomou os medicamentos hoje?— Tomei, por quê?— Está sentindo dores?—Não, estou me sentindo eufórico, louco para correr na avenida — respondeu acidamente.Daniela fingiu não entender o ataque e prosseguiu:— Quer alguma coisa?— Quero que me deixe em paz! Está se comportando como se fosse a minha mãe.— Será que dá pra parar de me agredir e conversar como uma pessoa normal?Rafael deu uma gargalhada alta e disse com fúria:— Já deixei de ser normal há muito tempo. Agora eu sou essa aberração.— Não fale assim, Rafa. Isso não é verdade.— Então, você está comigo pelos meus movimentos graciosos, não é? Que piada! E fique sabendo de uma coisa: não preciso de você como babá.— Rafa,
Dentro do carro de aplicativo Valentina olhava pela janela admirando o dia bonito e ensolarado. Não quis contar para Daniela com quem ia encontrar-se porque sabia que a amiga certamente iria reprovar.Não mentiu quando disse que o carro havia quebrado, porém, não lhe contou os detalhes. E tudo havia começado exatamente duas semanas antes. Valentina fechou os olhos e reviveu o momento em que tudo começou.Acordara com o alarme do relógio digital. Sem abrir os olhos passou a mão sobre a mesinha de cabeceira e deu um tapa no relógio enquanto procurava o botão ao lado para desligá-lo. Um dia antes havia inaugurado a sua loja de lingerie dentro do shopping e logo após fechar o estabelecimento pegou o carro e desceu na frente de uma boate, a primeira que encontrou. Lá, ela bebeu bastante, dançou muito e transou como louca com um gringo bonitão que a levou para os fundos da danceteria.Por isso, estava com uma ressaca horrorosa; a cabeça parecia que ia explodir e seu corpo não lhe obedecia
Valentina saltou do carro de aplicativo na frente do hotel luxuoso, entrou e perguntou por Franco na recepção. A moça informou que ele estava participando de um congresso farmacêutico, na cobertura.Ela sentou e esperou, mas o tempo passava e ele não aparecia. Por duas vezes foi perguntar no balcão e a moça disse que ainda não havia terminado.Depois de duas horas viu homens e mulheres saindo dos elevadores com o nome das indústrias farmacêuticas nos crachás, puxando malas com rodinhas. De repente viu Franco sair de um dos elevadores e se dirigir para a saída, mas não estava só. Uma morena bonita com longos cabelos cacheados, usando um tubinho em tom pastel e sapatos de salto finíssimos o acompanhava. E eles estavam muito íntimos, abraçados e sorrindo.Valentina se levantou e Franco a viu. Ela o encarou, em seguida se encaminhou para a saída e entrou no taxi que estava estacionado ao longo do meio-fio. Viu Franco sair apressado e vir atrás dela, porém ordenou que o motorista partisse
Às oito da noite, Valentina estava pronta para sair. Olhou sua imagem no espelho grande do quarto se sentindo a deusa do sexo. Estava usando um vestido preto curto, sapatos de salto agulha e maquiagem caprichada. Saiu do apartamento, chamou o elevador e em alguns minutos estava na calçada do prédio onde morava. Um carro a aguardava. Abriu a porta do carona e entrou.— Você é mesmo pontual, Silvia — falou Valentina piscando para a colega. — Pontualíssima, querida.Silvia era magra, de pele morena bronzeada e cabelo comprido e liso. Trabalhava em uma loja de maquiagem dentro do shopping e as duas se conheceram almoçando todos os dias no mesmo horário na praça de alimentação. Um dia conversando, descobriram que gostavam da mesma coisa: sexo casual. E naquele momento estavam indo para uma festa na casa de amigos de Silvia.Depois de dez minutos Silvia estacionou o carro ao longo do meio-fio na frente de um restaurante elegante. As duas permaneceram dentro do carro.— A festa é aqui? — V