No outro dia Hafiq acordou bem cedo com Anusha batendo em nossa porta.Ele vestiu correndo uma calça de moletom surrada, só dando tempo de eu me cobrir com o lençol, ainda anestesiada pelo sono.- Sabahu Al-Khair, Hafiq, precisamos conversar sobre as manobras que vamos pôr em prática nesse momento. Daqui a quinze minutos vamos nos reunir com algumas lideranças políticas para decidir o melhor caminho a seguir.- Sabahu Na-Nur , só um minuto por favor, Anusha.Os olhos atentos de Anusha acompanharam os movimentos relaxados de Hafiq pelo quarto. Ele se vira em minha direção pra falar comigo, me tirando da lerdeza matinal.- Habibi, eu não vou poder tomar café com você hoje, mas prove os Kleejas de Basmah e guarde alguns pra mim que eu vou comer depois, você verá, são deliciosos.Hafiq se aproximou displicentemente da janela e os raios de sol evidenciaram ainda mais os vergões vigorosos em suas costas arranhadas. O seu peito e os ombros também têm marcas bem nítidas e avermelhadas dos meu
Oh, Meu Deus, essa sua olhada de mil calcinhas ensopadas só me fazia imaginar qual a cor da boxer por baixo de todo aquele pano, o quão salgado e gostoso estaria o seu abdome rijo sob o toque de minhas mãos e língua, como seria delicioso deslizar o pedaço de pano que nos afasta.Ajoelhar-me em frente a essa cadeira suntuosa e mergulhar o seu membro macio, pra dentro da minha boca, sentindo-o avolumar-se em cada sugada, até que ele se perdesse entre meus lábios e gozasse gostoso, bem fundo em minha garganta.Puta que pariu, eu preciso parar com esses pensamentos, eu tenho que me comportar como uma pessoa normal.Depois de conhecer Hafiq me transformei em uma prisioneira de meus hormônios, de meus instintos.Ele me olhava com um sorriso sutil nos lábios, sabendo o efeito que causa em mim. Encarando-me com aquele ar sacana, que eu tanto adoro, como se dissesse: “Não resista,eu sou o dono dessa boceta, ela umedece e goza de acordo com a minha vontade, cada pedaço de seu corpo foi feito p
Hafiq começa a tossir e eu engasgo com a saliva, essa senhora tem a capacidade de me deixar totalmente sem graça, como seu eu fosse uma vadia desesperada por sexo.E se for pensar dessa forma, eu sou mesmo.Também! Com um homem lindo, moreno, dormindo todos os dias completamente nu e excitado em minha cama, quem não seria? Só se eu fosse freira.A minha pergunta de um milhão de dólares é somente uma, por que será o inferno que essa velha maluca, sendo uma rainha, não compra as suas malditas quinquilharias pela internet? Ou pede para os lojistas levarem a domicílio?Pois eu mesmo tenho a resposta, certamente é pra me torturar.Então, por que não arranca logo de uma vez as minhas unhas à pinça, ou os bagos que eu não tenho com um torniquete?Meus pés doem, estou com a sola dos pés ardendo como seu tivesse caminhado sobre brasas.O tanto que eu já rodei pelo mercado, acho que dava pra ter feito o caminho a pé até Londres, quem sabe até a Bahia.Saímos a mais de uma hora de uma boutique c
Acho que já não era sem tempo eu me acostumar o tanto que eu já casei, em tão curto espaço de tempo.Primeiro no leito de hospital com Zie, depois em Londres e agora, aqui no Qatar, para toda a sociedade Qatari ver.Não importa quantas vezes eu passe por essa experiência, nada disso ajuda.Toda a sociedade Qatari estará aqui dentro de algumas horas, isso é o suficiente para me deixar uma pilha de nervos.Anusha acalmou Hafiq dizendo que teríamos uma cerimônia discreta e íntima, só que esse monte de gente me cercando, cabeleireiro, maquiador, cerimonialista do governo e a quantidade de presentes abarrotando o quarto, me faz duvidar dessa conversinha pra boi dormir.Ainda me lembro da conversa dela comigo e com ele.— Não se preocupem que eu estou à frente de tudo, será uma cerimônia simples e para pouquíssimas pessoas, só os amigos mais chegados...Pouquíssimas pessoas, amigos mais chegados, discreto, íntimo? Duvido, ela não me engana.Essa velha maluca só faz o que quer, ela está comp
A minha vestimenta de casamento é tipo uma sobressaia e um top vermelho cereja, recobertos com tecidos luxuosíssimos, repletos de cristais e bordados dourado. O tecido foi colocado uma ponta na minha cintura e enrolado em volta do meu corpo, caindo a sua ponta finalsobre o ombro. O véu vermelho, não cobre só minha cabeça, mas também os ombros e o colo, o comprimento indo quase até a linha da cintura.Anusha retorna ao quarto com várias joias e o colar de ouro velho com a turmalina azul que quase me cega de tão ostentoso.As mulheres pegam o espelho para eu me ver e por muito pouco eu não estrago o trabalho da maquiadora.Nunca me senti tão bonita, meus olhos brilham de alegria.E as horas mais mágicas da minha vida passam como se fosse um filme, estou anestesiada pela emoção.Grudei um sorriso no rosto que eu acho que deve ser indiscreto, pela rigidez dos costumes do país, mas ninguém foi louco de me repreender.Fui conduzida pelo Senhor Radesh Hassan, tio de Hafiq, até onde o meu ma
Ele me observa vir ao seu encontro com um olhar de pulverizar calcinhas.E só de olhá-lo eu já sinto os sucos entre as minhas pernas me umedecerem toda. É esse efeito que ele me causa, sem sequer encostar um único dedo em mim.— Linda e toda minha.— Todinha sua.— Valeu a pena esperar, verde fica lindo em você, mas esses panos cobrindo meu presente, vão ter que sair. Dispa-se, agora.O seu olhar perverso me hipnotiza, ele reafirma.— Tire bem devagar, não temos pressa, vou ficar bem aqui sentado apreciando tudo que éEu paro de frente pra ele a certa distância e retiro com movimentos lânguidos o sutiã, as alças se deslocam pelos meus braços e o sutiã cai no chão.Engancho dois dedos nas laterais da calcinha e escorrego lentamente o tecido pelos quadris, a calcinha está no chão, nos meus tornozelos.Hafiq se aproxima, cai de joelhos e aperta forte a minha bunda, aproximando o monte do meu sexo do seu rosto.Ele beija a minha vagina depilada e eu encontro os seus olhos cravados em mim,
HAFIQ DOIS MESES DEPOIS— Ah, inferno, você me mata Habibi, me dá a sua boca.— Venha pegar, preguiçoso.Eu corro em volta da mesa ao redor de Antônia, ela sabe que essa luta é perdida, agarro a sua cintura e a jogo em cima da mesa, deixando cair uma pilha de papéis.Puxo a sua cabeça para trás, os seus cabelos entremeiam-se macios em meus dedos, agora eu tenho total acesso aos lábios carnudos da minha onça, eles se encaixam perfeitamente nos meus e eu vou pegá-los pra mim.Nossos beijos são como se não houvesse amanhã e a sensação às vezes é essa mesma.Desde que eu tive que receber em minhas mãos a dura tarefa de conduzir esse país e tomei para mim as rédeas das decisões mais urgentes do governo, a minha vida virou de cabeça para bai
HAFIQE depois de lamber, sorver e beber da sua carne novamente, como se fosse o meu último gole d'água no meio do deserto, nós fizemos amor, atracados em cima da mesa de reuniões.Me pego por vezes sorrindo, enquanto almoçamos esparramados no sofá.Apesar de todos os estresses, ela enche a minha vida de alegria, desse jeito que é só dela, tão natural, tão intempestiva e tão minha.Eu não preciso fazer o personagem do sheikh poderoso.Ela já viu as minhas maiores fragilidades, Tônia conhece o meu lado mais feio, o meu pior e isso é tão reconfortante, com ela eu posso ser somente eu, com todas as minhas imperfeições.Samyr, meu secretário, nos interrompe com uma ligação e Antônia fecha a cara, sentada no meu colo, quase me empurrando goela abaixo um pedaço de sanduíche.Sendo assim, uma vez onça, sempre onça...Ela arranca o telefone da minha mão e dispara para Samyr.— Samyr, esqueça Hafiq por meia hora, o seu chef