CAPÍTULO 13

HAFIQ

E depois de lamber, sorver e beber da sua carne novamente, como se fosse o meu último gole d'água no meio do deserto, nós fizemos amor, atracados em cima da mesa de reuniões.

Me pego por vezes sorrindo, enquanto almoçamos esparramados no sofá.

Apesar de todos os estresses, ela enche a minha vida de alegria, desse jeito que é só dela, tão natural, tão intempestiva e tão minha.

Eu não preciso fazer o personagem do sheikh poderoso.

Ela já viu as minhas maiores fragilidades, Tônia conhece o meu lado mais feio, o meu pior e isso é tão reconfortante, com ela eu posso ser somente eu, com todas as minhas imperfeições.

Samyr, meu secretário, nos interrompe com uma ligação e Antônia fecha a cara, sentada no meu colo, quase me empurrando goela abaixo um pedaço de sanduíche.

Sendo assim, uma vez onça, sempre onça...

Ela arranca o telefone da minha mão e dispara para Samyr.

— Samyr, esqueça Hafiq por meia hora, o seu chef
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