CAPÍTULO 41

O motorista começa a reclamar, dizendo que nos expulsará do táxi, ele é um pé no saco, um chute no furico, que sujeitinho mais careta.

— Anusha, pare de fazer bagunça, senão o motorista vai nos deixar no meio do caminho, velha maluca.

— Meu filho, eu estou com câncer, então me faça esse favor, dê um desconto para uma mulher que está morrendo, me deixe ser feliz, só por essa noite.

O motorista olha-a em silêncio pelo retrovisor e cala-se, deixando-a gritar feito uma desvairada até chegar ao hotel. Anusha dá uma gorjeta de 200 dólares para o motorista, que se despede de nós duas rindo de um canto ao outro.

Vamos dormir o sono dos justos, alegres pelas molequices que fizemos.

Eu vou direto para a suíte de Malika pegar Kaled e encontro-a chorando, ela me diz que o mau caráter do Farid discutiu com ela por telefone mais cedo e ameaçou-a de fazer um escândalo no hotel.

Durante a madrugada nós somos acordadas por uma gritaria no corredor, eu abro a porta do meu quarto, esbaforida, e encontro
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