308. Fantasmas do Passado

Amber

Terminei de dobrar a última peça de roupa e a guardei na gaveta, soltando um longo suspiro. Estávamos de volta. A casa, mesmo com sua grandiosidade, parecia diferente, como se o peso de tudo o que vivemos nos últimos meses tivesse se alojado entre suas paredes.

Minhas mãos deslizaram para minha barriga, sentindo o leve movimento das meninas. Eu queria que esse fosse um recomeço. Eu queria acreditar que agora estávamos seguros.

Mas quando Leonardo entrou no quarto, o semblante carregado, soube imediatamente que algo estava errado.

"Amber, preciso que se sente", ele disse, a voz firme, mas carregada de algo que não consegui decifrar de imediato.

Franzi o cenho, minha mão instintivamente apertando a cama ao meu lado antes de finalmente me sentar.

"O que foi?" perguntei, meu coração acelerando de imediato. "As crianças estão bem?"

Leonardo res

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