Amber
Minha respiração estava ofegante, cada toque de Leonardo me puxava mais para um mundo de sensações que eu não sabia se estava pronta para revisitar. Mas o cuidado dele, a paciência, o modo como ele parecia adorar cada parte de mim... me deixava à beira das lágrimas.
"Posso parar se você quiser," ele murmurou, seus dedos percorrendo a lateral da minha calcinha, como se pedisse permissão para continuar.
"Não," sussurrei, minha voz fraca, mas decidida. Comecei a abrir os botões do vestido, meus dedos trêmulos, e observei enquanto ele se levantava apenas o suficiente para se sentar na cama. A tensão em seu rosto pelo ombro ainda em recuperação era visível, mesmo que ele tentasse disfarçar.
Quando o último botão se desfez, os olhos dele buscaram os meus. Seus dedos traçaram o contorno da pele exposta com um
AmberMinha respiração estava descompassada, meu corpo relaxado e leve, ainda preso às sensações que ecoavam pelo meu corpo. Leonardo estava recostado, os olhos brilhando com um misto de satisfação e ternura enquanto limpava os lábios com o dorso da mão. Ele parecia tão satisfeito quanto predador, mas eu sabia que isso estava longe de ser o fim."Você está bem?" ele perguntou, a voz baixa e gentil, contrastando com a intensidade de antes.Assenti, incapaz de formar palavras. Meu corpo ainda vibrava, e cada músculo parecia acordado, alerta. Mas então, percebi o leve movimento de desconforto no ombro dele, e minha preocupação rapidamente tomou o lugar do êxtase."Você não devia se esforçar tanto, Leo," murmurei, deslizando minha mão até seu peito, tentando ignorar a tensão em seus músculos.
AmberO silêncio no quarto parecia sussurrar segredos, embalando-nos no calor confortável que ainda pairava no ar. Estava deitada no peito de Leonardo, ouvindo as batidas rítmicas do seu coração enquanto seus dedos traçavam círculos preguiçosos em minhas costas. Eu não queria me mover, não queria que o momento acabasse."Amber," sua voz grave quebrou o silêncio, vibrando contra meu rosto. Levantei o olhar e encontrei seus olhos brilhando com algo que eu não conseguia decifrar completamente."Hmm?" murmurei, ainda meio embriagada pelas emoções.Ele sorriu de lado, aquele sorriso que sempre fazia meu estômago dar voltas. "Que tal um banho?"Minha respiração falhou por um segundo, e ele pareceu notar, porque sua expressão suavizou. "Só quero cuidar de você. Nada além disso, prometo." Seu tom er
Peter"Ainda estou tentando entender como você deixou que meu exame desse negativo." Minha voz ecoa pelo escritório, carregada de fúria. Meus punhos batem na mesa, fazendo os papéis tremerem. O advogado à minha frente, um homem de meia-idade com a expressão de quem foi pego em flagrante, recua alguns passos."Senhor Calton," ele gagueja, tentando encontrar as palavras certas. "Eu... eu providenciei a fraude do exame do senhor Martinucci. Não foi especificado que-""Não foi especificado?" minha risada amarga corta o ar, preenchendo o espaço com uma tensão palpável. "Você tinha uma única função, uma tarefa simples: garantir que eu fosse o pai daquelas crianças. Qual parte disso escapou à sua compreensão?""Eu... eu..." ele gagueja, o rosto já coberto de suor. "Eu não pensei direito, senhor Calton."
LeonardoO som das risadas das crianças preenche a sala como música, uma melodia que dissolve as tensões e faz meu coração transbordar. Depois do pânico de mais cedo, vê-los brincando e sorrindo novamente é um alívio indescritível. Amber está ao meu lado, os olhos fixos neles com um misto de amor e preocupação, as emoções dançando em seu rosto.Magnus se aproxima com discrição, mas sua postura firme e expressão séria denunciam a urgência da mensagem. "Senhor, a audiência está marcada para daqui a duas horas.""Obrigado Magnus, deixe o carro pronto para sairmos em uma hora." falo, passando as mãos pela calça.Amber vira-se para mim, os olhos cheios de perguntas que ela não precisa verbalizar. "Você acha que Peter pode ter fraudado os outros exames também?" Sua voz sai
AmberO corredor do tribunal parecia sufocante, embora o ar condicionado mantivesse uma temperatura agradável. Minhas mãos estavam inquietas, e meu olhar vagava pelo ambiente à procura de qualquer sinal de Peter. Nada. A ausência dele era uma mistura de alívio e inquietação."Ele pode simplesmente não vir?" perguntei, minha voz carregando a tensão que parecia se acumular desde o momento em que saímos de casa.Leonardo, ao meu lado, pousou uma mão firme na base das minhas costas, oferecendo-me seu conforto silencioso. "Pode, sim. O advogado pode representá-lo.""Então ele desistiu?" arrisquei, tentando buscar esperança em suas palavras."Ele deve ter percebido que perdeu," Leonardo respondeu com aquele meio sorriso que sempre me deixava mais calma. "E, francamente, acho que ele não quer passar pela humilhação de enfrentar o ób
LeonardoO ar da nossa casa parecia diferente, mais leve, mais vibrante. Cada passo que dava ao lado de Amber era impulsionado por uma alegria que parecia crescer no meu peito, quase sufocante de tão intensa. Assim que atravessamos o corredor em direção à sala de jantar, pude ouvir as risadas das crianças, cristalinas e cheias de vida, misturadas às vozes animadas dos meus pais e aos comentários alegres de Nonna.Quando paramos na entrada, a cena diante de nós era como um retrato perfeito. Meu pai estava ajudando Louis a pegar um pedaço de comida com o garfo, enquanto minha mãe pacientemente limpava o rostinho de Bella com um guardanapo. Nonna fazia caretas exageradas, arrancando gargalhadas dos dois pequenos, que pareciam esquecer de comer enquanto se divertiam.Senti o peso do momento em meu peito, como se o universo estivesse me dando um presente que nunca soube que precisa
AmberA felicidade vibrava em mim enquanto acompanhava Bella e Louis pelo parque de rua. A alegria estampada em seus rostinhos era contagiante. Cada risada, cada corrida em direção a algo novo, fazia meu coração se aquecer. Leonardo estava ao meu lado, e sua presença sólida fazia tudo parecer possí
Amber"Consegue andar?" Magnus perguntou, a voz baixa, mas cheia de urgência. Seus olhos avaliavam cada detalhe do meu estado, enquanto eu tentava me manter de pé."Sim..." comecei a responder, mas minhas pernas cederam, tremendo tanto que ele não hesitou. Num único movimento, me ergueu em seus braços como se eu fosse leve como uma pluma."Esconda o rosto," ele murmurou. Não era um pedido; era uma ordem. Enterrei meu rosto em seu peito, envergonhada e completamente arrasada. Não queria que ninguém me visse assim — machucada, humilhada, frágil. Joguei meus cabelos sobre o rosto, para evitar qualquer foto de algum paparazzi a paisana.Magnus caminhou rápido até o carro, seus passos firmes e decididos. Assim que me colocou no banco de trás, fechou a porta e entrou no banco do motorista. O motor rugiu, e partimos.Foi então que o pânic