- Sim. – Responde mesmo que não tenha sido uma pergunta. – Queria lhe agradecer. – Olho-o confusa. – Eu me separei da mulher que eu mais amei na vida, para protegê-la de ficar ao meu lado e ser atingida pelos podres que me rodeiam. Ela se casou com outro, teve um filho, perdeu-o para uma doença e eu continuei sozinho, pois não consegui ter mais ninguém, não com o grande amor que tenho aqui dentro por ela. – Aponta para o peito, bem no local em que fica o coração.– E ontem, vendo as palavras que você disse aquele homem, percebi o tamanho do sofrimento que causei, tanto a ela, quanto a mim.
- Aprendi da pior forma, doutor, que não podemos escolher pelos outros, cada um deve ser responsável por suas escolhas.
- Isso é verdade. – Passa as mãos pelo rosto. – Não sei ainda o que irei fazer, mas de uma coisa tenho certeza, irei procur
Com a ajuda do meu cavalheiro, novamente, faço o que foi pedido e quando ele me acomoda na maca, um médico lindíssimo adentra a sala e nos cumprimenta.- Bom dia senhora. – Olha para meu homem. – Bom dia senhor.- Bom dia. – Respondo alegre ao mesmo tempo que ele o faz de forma bem seca.- Sou o doutor Alexander, farei seu ultrassom e caso tenham dúvidas, não deixem de perguntar. Quando olho para o meu namorado, está com cara de poucos amigos, analisando o médico, será que ele não gostou que seja um homem a fazer o exame ou será que ele percebeu que o médico é lindo. Sem me segurar, abro ainda mais o meu sorriso e tenho a minha resposta, pois ele fecha ainda mais o semblante. 
Trouxe Carolina direto para minha casa, que na verdade, sempre foi nossa. Acomodando-a no sofá, esperei que os meninos, com muito cuidado, matassem a saudade da mãe e fiquei ali só de telespectador para a sena mais linda que já presenciei na vida. O reencontro de uma mãe que ama seus filhos, com eles. Quando todos a tinham visto, trouxe-a para o quarto e acomodei-a para descansar, junto deles é claro, não poderia separá-los dela nesse momento, então agora estou aqui sentado em uma poltrona, sem conseguir tirar os olhos da minha família, das pessoas que me fazem muito mais completo. Por um momento naquele hospital, eu pensei em ir embora, em largar tudo para trás, mas acredito que não teria
Esperamos que Carolina se recuperasse dos machucados para falarmos sobre as revelações que ela me fez aquele dia no hospital. Já faz 20 dias que tudo ocorreu e ontem ela me contou toda a história. Hoje, reunimos todos os nossos amigos e interessados, incluindo dona Augusta, sua mãe, para que ela contasse para eles. Enquanto as quatro crianças estão jogando vídeo game na sala de TV, estamos todos reunidos ao redor da mesa da sala de jantar. Carolina falou por 20 minutos sem ser interrompida e agora faz pelo menos 5 que ela terminou, porém, todos continuam catatônicos, como se não acreditassem.- Beleza, agora eu tenho certeza de que estou vivendo uma novela. – Rita finalmente diz.- Cara, que porcaria de história cheia de coincidências &e
Hortência, sem ter opção concorda e as mulheres se reúnem todas para planejar essa união que esperou anos para acontecer. Relaxamos e nos espalhamos pela sala em pequenos grupos ou no caso das mulheres, em um grupão animado cheio de risadas. Passo o olho por aquele ambiente que há poucos meses, me pareceu tão solitário e sorrio, para a vida que ele ganhou com a chegada da mulher da minha vida. Vejo meu amigo Enrico parado com uma garrafa de cerveja na mão direita, as costas e um pé escorados na parede. Seus olhos estão fixos em uma única figura feminina, seguindo-a por toda a sala. Aproximo-me dele e falo baixo:- Se você sentir seu coração disparar, suas mãos suarem e um simples sorriso fizer com que seu dia seja iluminado, vá atr&a
Olhando para eles agora, minha família, penso o quanto valeu a pena me importar, amar incondicionalmente e acreditar que Olavo, meu menino perdido, podia ser mais, ser um homem de bem. Minha filha foi minha maior decepção, uma vez que a criei com amor e carinho, mas mesmo sendo difícil, tenho que reconhecer o quanto ela sempre foi transparente com suas vontades e ambições. Nunca vi em seus olhos o brilho que vi no meu menino. Rosa foi fruto de um estupro, fato esse que Olavo, não sabe e no que depender de mim, nunca irá saber. No início da gravidez, tive o medo ao qual, qualquer garota na minha idade teria, afinal naquela época, em que eu tinha 25 anos e era solteira, uma gravidez era sinônimo de
2 anos antes Carolina Hoje é um dia daqueles que a gente deseja não ter acordado, sabe o dia em que tudo dá errado? Pois é, esse dia é hoje. Às vezes me acho a pessoa mais sortuda do mundo, outras vezes me vejo como o patinho feio, aquele que não acerta uma e ainda dançou sapateado na santa ceia, só pode. Mas depois de tanto drama paro para refletir o que vai ser da minha vida de agora para frente, já que ela virou de cabeça para baixo e me fodi bonito. O que aconteceu, bem vou contar. Tenho 32 anos, me chamo Carolina Bueno Guimarães Peixoto, esse último adquiri com o casamento e parece que vou me desfazer em pouco tempo, tenho dois filhos, Ana Carolina Guimarães Peixoto de 8 anos e Luiz Miguel Guimarães Peixoto de 6 anos. Trabalho com o que realmente amo que é Arquitetura, me formei antes de me casar e ter filho
Foi um dia maravilhoso, era domingo e fomos ao cinema da capital do nosso estado, pois morávamos em uma cidade vizinha um pouco pequena que não dispunha dessas comodidades para diversão. No cinema, onde vimos um filme escolhido por nós dois, já que nenhum gostava de romance ou terror, escolhemos um de ação, não vimos muito do filme, pois pela primeira vez nos pegamos com mais intensidade. Após, fomos em um restaurante Italiano que eu amei e no clima que criamos a pouco fui pedida em namoro e claro aceitei. O Daniel era um namorado muito gentil, romântico, educado, carinhoso e conseguiu me passar confiança. Nosso namoro foi criando raízes, conheci os pais dele depois de 1 semana e me dei muito bem com toda a família, inclusive o irmão dele Danilo.&n
Mas, você deve estar se perguntando como que eu consegui pegar meu marido na cama com outra? Bem, não foi tão simples, comecei a desconfiar quando ele parou de ouvir os áudios do aplicativo de mensagens em volume alto de forma que todos em casa pudessem ouvir, questionei e recebi a justificativa que eram do Fabrício e que este estava sempre falando bobagens no grupo de amigos que ele mantinha. Mas, como meu sexto sentido nunca falha, comecei a me preocupar, porém, não dei alardes. E assim, fui pegando uma mentirinha aqui, outra ali e me fingindo de boba. O cúmulo e definitivo pontapé para o estopim estourar foi quando em um dia de sua folga ele me disse que o chefe dele havia mandado uma mensagem o solicitando para trabalhar e ele como bom funcionário que devia ser disse que iria. Na próxima semana contratei um detetive particular que me custou um bom dinheiro, isso j