Seus lábios descem por todo o meu corpo ao mesmo tempo em que vai soltando cada um dos botões que seguram o espartilho, um conjunto de fechos frontais. Para cada fecho solto, recebo um beijo molhado na pele exposta. Quando me vejo finalmente livre da peça, Olavo se apossa dos meus seios e leves mordidas e chupões, fazendo com que os bicos já intumescidos fiquem ainda mais evidentes e minha vagina humedeça ainda mais. Quando ele se farta dos meus seios, sinto-o em meio a minha névoa de luxuria pairar sobre mim e então quando olho em seus olhos sou preenchida por seu membro.
A sensação é de finalmente ter chegado em casa, após dias em algum lugar frio e sem vida. Com estocadas lentas, porém precisas, toma meus lábios em um beijo terno e sincero. N&at
Quando Carolina empurra o prato com metade do pão intocada, percebo que consegui preocupá-la com meu nervosismo. Mas, é mais forte do que eu, não consigo disfarçar, pois é a história da minha vida, que derramarei para ela. Pela primeira vez, alguém que não seja Raphael, Enrico ou minha Giágia saberá de todos os meus sofrimentos, procurados por mim ou não. Levanto-me sem dizer nada e estendo a mão para ela que sem hesitação a pega, levantando-se e me seguindo em silêncio. Chegamos ao pergolado e como se alguém soubesse que iriamos para lá, uma manta nos esperava no banco. Olho em direção a casa e vejo Antônia nos observando com olhar sereno. Realmente sou rodeado por pessoas maravilhosas e tenho que agr
Sinto a mesma tranquilidade que senti quando recebi a notícia, e a mesma sensação de alívio como se estivesse naquele lugar de Atenas, naquele dia. Sinto um leve carinho em minha nuca e recomeço a contar minha história.- Como eu não tinha mais familiares, foi designado que eu deveria ficar naquela casa, com meus tios e primos. Porém, meu pappóus insistia tanto para que eu estudasse o português, tanto quanto o inglês, pois afirmava que eu deveria ter como falar com meus familiares, que residiam no Brasil e foi por isso que Catarina entrou em contato com o advogado e pediu que procurasse por parentes aqui. Ele encontrou minha giágia Isabel, contou para ela tudo que eu vivia e ainda contou que a filha havia morrido, - sorrio sem vontade – acredita que minha mãe nunca manteve contato com ela? Não sabia que tinha
- Não foi o que recebi, não essa compreensão. Fui acusado de tramar a morte dela e respondi processo por isso, mas diante da falta de provas arquivaram meu processo. – A confiança dessa mulher em mim, trouxe uma paz ao meu coração que a muito tempo não sentia. – Encurtando o processo, fiquei sabendo, após 3 meses, que a maioria das ações de uma montadora americana estavam a venda, como estava planejando me livrar do passado e já me preparava para isso, fiz uma doação igualitária a cada membro da família, pegando para mim, apenas a parte de dava para comprar as ações e o suficiente para me manter por 6 meses e fui embora sem olhar para trás.- Você deu todo o dinheiro para eles. – Não foi uma pergunta, apenas uma constatação. – Por isso tenho orgulho de você. – Ao ouvir estas palavras meu co
A história do Olavo me abalou muito, como pode uma criança sofrer tanto e ainda se tornar o homem íntegro e maravilhoso que ele é. Cada dia que passamos juntos, sinto-me mais apaixonada, porém, o medo de sofrer faz com que não revele a ele esse sentimento, mesmo que eu sinta que seja correspondida. Mas, e se eu só estiver enxergando o que quero, se minha mente estiver novamente me pregando uma peça e o que ele quer comigo seja apenas passar um tempo? Afinal se ele me amasse já teria se declarado. Mas, como se ele não sabe se eu sinto o mesmo e pode estar da mesma forma que eu, se resguardando do sofrimento. Já se passou 1 mês, desde aquela manhã, não voltei mais para meu apartamento, a casa de dona Isabel ficou pronta e é lá que os meu
Raphael fica em silêncio e percebo que está desconfortável com minha fala. É inegável a atração entre ele e minha amiga, mas penso que sua relutância em assumir, se deva a este caso do passado, pois é incrível como ele tem o dom de se interessar por mulheres geniosas. Para não o deixar mais perdido, decido continuar nosso foco.- Qual o seu plano? Ele me olha por um longo tempo e ao perceber que estou disposta a escutar e quem sabe participar, começa a discorrer sobre seu plano. É um plano arriscado, complexo e realmente eu posso perder o homem por quem me apaixonei perdidamente, porém, lembrando-me dos olhos mesquinhos de Cassandra, decido sem ao menos pestanejar.**********************************************************
- Não, vocês todos é que não me deram escolha.- Certo, então agora você está retomando estas escolhas. – Faço que sim com a cabeça, pois não sei se consigo falar mais. – Essa mulher de quem falo, me deu impulso para ir atrás do meu passado e quando o ouviu, me mostrou entendimento, compaixão e discernimento, me ajudando a entender que o que passou, deve ser entendido, mas não revivido. Mostrou-me que o companheirismo é algo fundamental em um relacionamento e principalmente deu a entender que estaria ao meu lado em todos os momentos. Eu entendi errado?- Você entendeu o que quis, nunca me perguntou sobre isso. – Falo sem olhar para ele, não consigo e sinto quando ele prende a respiração.- Tudo bem, só me responde uma pergunta, por que saiu da minha casa e voltou para o apartamento?- Porque preciso do meu esp
Meus pensamentos estão turvos pela bebida, mas ainda posso sentir a dor, a revolta e o ódio percorrendo minhas veias. Eu preciso esquecer e se o entorpecimento causado pelo álcool não ajudar, não sei como vou fazer. Ao sair do prédio daquela diaba, pedi a Rodrigo que me trouxesse para o hotel de Enrico, precisava ficar sozinho, então pedi um quarto, uma garrafa de Whisky e desde então, não sei a quanto tempo, pois a garrafa vazia já foi substituída por uma que está agora pela metade, por um serviço de quarto muito bom, mas a merda da dor não me deixa, não entorpece e não melhora. Como eu pude confiar em alguém novamente, como eu fui capaz de entregar meu
- Boa tarde, sou a doutora Michele. Vou aproveitar que o senhor acordou e realizar alguns exames físicos e fazer algumas perguntas, tudo bem? – Com seriedade e sem olhar para meus amigos ela me pergunta.- Tudo bem! – Respondo secamente. Ela fica por uns 10 minutos checando tudo em mim, usa aqueles trecos que tem luz para olhar cada orifício a vista e faz inúmeras perguntas. Ela é bonita e muito profissional, em outra época eu apreciaria as duas coisas, mas nesse momento estou sem saco para isso.- Bem senhor, acho que já pode ser liberado, uma vez que chegou ontem e já se reidratou, pode retornar para casa agora. – Escreve em um papel e entrega para meus amigos em um silêncio constrangedor, mas que para ela não parece ser nada. – Em alguns minutos uma enfermeira virá retirar o acesso. Tenha uma boa tarde