Parece que estou em um sonho muito bonito e que o mal espera do lado para me atacar quando chegar a melhor parte, não é sempre, mas desde que conheci Olavo, por vezes tenho essa sensação de que algo ruim vai acontecer e estragar minha felicidade.
Estamos voando a quase 90 minutos, dos quais 60, passamos dentro do quarto muito aconchegante que o avião possui. Assim que embarcamos, sem os trâmites de um voo comercial, a comissária que acredito não ter ido com a minha cara, nos indicou as poltronas e ofereceu alguma bebida, que prontamente recusei. Ela também nos informou que a viagem seria de quase duas horas, e deixou bem claro, apenas para Olavo, que durante o voo estava totalmente à disposição.
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A recepção em estilo luxuoso simples conta com decoração em cores claras, contrastando com os móveis em marrom escuro e designer arrojado. O estilo medieval que a fachada transmite, continua presente no interior, porém, este trás ainda uma pontinha do contemporâneo o que dá um charme diferente ao lugar. Rapidamente somos encaminhados ao nosso quarto que é espaçoso e aconchegante, e ao entrarmos já posso ver nossa bagagem em um sofá na sala de estar. O quarto também tem decoração em tons claros e móveis escuros e de onde estou posso ver uma escada que leva a um mezanino, onde provavelmente fica o banheiro, já que só consigo ver a cama forrada com uma colcha branca com detalhes em marrom escuro, tomada por pét
Acordo com uma sensação de plenitude e um corpo junto ao meu, me aconchegando de uma forma única. Nunca fui de dormir abraçada, achava até estranho quando alguém dizia que dormia assim, ou ainda quando lia nos livros, mas com Olavo isso é natural. Sinto seu beijo em minhas costas ao mesmo tempo em que seus braços me apertam e o seu membro rijo se aninha entre as minhas nádegas.- Bom dia linda! – Fala roucamente no meu ouvido.- Bom dia lindo! – Respondo sorrindo e me apertando mais a ele.- Se você não quiser ser o meu café da manhã fique paradinha aí moça.- E se eu quiser ser? – Aperto-me mais a ele e sou virada de costas tão rapidamente que quando vejo, já está dentro de m
Estamos passeando sem destino pelas ruas dessa cidade que nessa época do ano, começa a dar sinais de que a temperatura vai esfriar muito mais daqui um mês, porém, agora está com temperatura amena, que permite aos casais se aconchegarem um pouco mais. Carolina me surpreendeu em todos os momentos de nossa viagem, a começar pela comissária atirada que ela fingiu não ver e a tratou com devido respeito, mesmo que não merecesse. Se fosse o contrário, com certeza eu não teria mantido tanta classe, isso posso garantir e não seria nem um pouco bonito. Mas, decidi que iria fazer o certo e agora com certeza voltaremos sem comissária hoje à noite. Adiantei a viagem que seria amanh&a
Ficamos em uma conversa descontraída com o casal por um tempo e descobrimos que vieram para um fim de semana romântico, deixando a filha com os avós maternos. Carol os convida para almoçarem conosco e optamos por uma churrascaria, ao melhor estilo gaúcho de ser.- Estamos aproveitando para passear sozinhos, nesse último mês, pois após o parto, serão muitos meses sem descanso. – Lucas fala com um sorriso no rosto.- É verdade, com minha filha tive menos trabalho, mas com Luiz Miguel foi bem difícil. – Carolina fala tranquilamente e Lucas arregala os olhos. – Desculpe, não disse, né? Tenho dois filhos, Ana Carolina de 8 anos e Luiz Miguel de 6.- São crianças maravilhosas e muito animadas. – Sorrio para meu primo que não está acreditando. – Minha gi&aacu
Hoje faz uma semana que chegamos de viagem e não tocamos mais no assunto de minha família, Carolina não me fez perguntas, não me pressionou e ainda se fez mais presente nessa semana. Chegamos no domingo e fomos direto para minha casa, onde Bernardo já nos aguardava. Conversaram no escritório e me mantive com o restante do pessoal na sala de jogos, para dar espaço para que conversassem, porém, deixei bem claro para Carolina que em minha opinião, ela deveria prestar queixa do marido e ela me confidenciou que já havia planejado fazer isso. Na segunda, levamos as crianças para a escola juntos, passamos em seu apartamento para deixar Hortência, as malas e ela se arrumar para o trabalho, onde a d
Meu coração parece que vai sair pela boca, não sou próxima como deveria dos meus pais, não como sou de Marcela. Mas, é meu pai, então saber que ele está em um hospital, tira meu chão, pois minha irmã não iria ligar por qualquer coisa, por isso faço a pergunta para a qual já sei a resposta.- Ele está bem? – Tenho medo de fazê-la em voz alta, por isso apenas sussurro.- Eu não sei, Marcela apenas falou que precisava de você lá bem rápido.- Então vou apenas vestir uma roupa e ir para lá. – Levanto-me já me preparando para ir ao quarto.- Calma aí, você não vai sozinha, Rodrigo nos levará. – Sinto o abraço dele e percebo o quanto é bom ter alguém para dividir as angústia
- Enfim, nunca percebi e Manoel preferiu não me contar nada para não estragar nossa amizade, que para mim era muito verdadeira. O tempo passou, nos casamos e continuei sempre levando Cassandra para minha casa, ela passava mais tempo conosco do que na casa dela. Porém, não aceitava homens, não os namorava e sempre que era questionada dizia que não havia encontrado sua alma gêmea. Tive Marcela e por um problema muito sério perdi meu útero em seu nascimento, ela era muito grande e causou uma hemorragia interna, e o melhor foi retirarem o órgão. – Arregalo os olhos, pois sou mais nova do que minha irmã. – Marcela já tinha um ano e certo dia Cassandra apareceu em minha casa transtornada, disse-me que estava grávida e que o bebê era fruto de um estupro. Queria fazer um aborto e me pediu ajuda. Estou jun
Estou em mais um cochilo cheio de pesadelos, quando sou sacudida por várias mãos e ao abrir os olhos a claridade me incomoda, volto a fechá-los e após um momento os abro devagar, para me deparar com cinco mulheres com caras de poucos amigos me encarando.- Você vai agora mesmo tomar um banho, vestir uma roupa que preste e vai sentar conosco para comer alguma coisa. – Nat declara já me empurrando para fora da cama.- Não quero me levantar agora. – Declaro.- Mas vai. – Marcela sentencia.- Se não se levantar por bem, jogarei um balde cheio de água em você. – Bia declara e sorri. – E é o balde mesmo, não somente a água. Sem opção levanto-me e tomo um banho, lavando os cabelos ao ser amea&