Sou uma boa aluna

César Medeiros

Meu corpo todo vibrava com a sensação devastadora que pairou sobre mim. Senti-a estremecer sobre mim, enquanto meu coração ainda batia forte numa inquietação como se estivesse prestes a sair do meu peito. Fecho os olhos, porém, em meio a tantas sensações boas, havia algo que estava me atormentando, como se eu estivesse esquecido de alguma coisa que naquele momento a minha mente não conseguia lembrar. As lembranças dos dias anteriores passaram por mim e jamais em toda minha vida, havia me entregado a um caminho que só me levaria ao fundo do poço. Sempre bebi socialmente, mas nos últimos dias estava a devorar duas garrafas de uísque e na manhã seguinte, além da enxaqueca e um mau humor terrível, precisava tomar as rédeas da situação e encarar horas de aulas pela frente. O pobre do Santiago, de certo já não aguentava mais ter que ser a voz da razão e bancar a babá de um homem de 40 anos. Deixo as recordações lá mesmo no passado, pois agora que ela voltou novamente para mim
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