Seu homem

Ângela Souza

Meu peito se aperta, meu coração dispara. Respiro longamente e profundamente ao ver que aquelas três palavras tão pequenas tiveram um peso tão grande, capaz de fazer a calmaria envolver todo o ambiente. De repente, o sossego foi rompido quando senti o coração dele bater tão forte e alto, que parecia estar prestes a sair pela boca.

O que veio em seguida valeu mais do que mil palavras. Seus braços musculosos me apertaram com força e em seguida ele beijou o topo de minha cabeça. Para um homem que sempre viveu em uma vida cheia de prazer e luxúria, sem limites e nem pudores. Se entregar a um sentimento que vai além do desejo carnal, deveria ser algo que estava lhe despertando uma luta interna e a única certeza que eu tinha, era que não deixaria ninguém me impedir de ficar ao seu lado. Ficamos os dois ali sem dizer nenhuma palavra por longos minutos, até que a sua mudez, enfim, se esvaiu.

— Como você está se sentindo? — levantei minha cabeça e nosso olhar se encontrou.

— Sinto
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