César Medeiros— Bom dia, professor. Posso entrar?— Alunos que chegam atrasados merecem punição. Vocês todos podem sair da sala, agora!Obedecendo minha ordem, todos começaram a se levantar e instante depois, a sala ficou completamente vazia. Toda minha atenção ficou direcionada para a mulher em frente à porta e que me encarava com um olhar desafiador. Porém, antes que eu me levantasse e fosse até onde a atrevida estava e desse o castigo que ela merecia. Com passos cautelosos, ela começou a andar em minha direção e só parou quando estava a centímetros de distância de mim. — O senhor vai mesmo me castigar, mestre? — ela mordeu o lábio inferior com a intenção de disfarçar o nervosismo e aquilo fez o meu pau reagir imediatamente. Num pulo, fiquei de pé.— Ângela, se você soubesse o quanto fica mais provocante quando morde o lábio assim e minha única vontade é fodê-la até que você não sinta mais suas pernas.No momento seguinte, joguei tudo que estava em cima da minha mesa no chão e em
Alguns dias depois...— Ângela!Eu abri meus olhos assim que ouvi a voz de Nina. Ela estava com o rosto inchado, seus olhos vermelhos indicavam que havia chorado. Assustada, levanto-me rápido e acabo com a distância entre nós duas.— O que aconteceu Nina?— Desculpe tê-la acordado tão cedo, mas preciso que você me libere para ir ao hospital — fico ainda mais preocupada e vendo o meu estado de inquietação, antes que viesse a dizer algo, ela novamente profere algumas palavras. — Ana acabou caindo hoje cedo no banheiro e fraturou uma vértebra da coluna e uma costela.— Você nem precisava ter vindo me avisar, peça ao senhor Alberto que a leve ao hospital e não saia de perto da sua filha. — Hoje é sábado e como você não tem aula, não queria deixá-la sozinha — seguro em suas duas mãos.— Você sempre fez muito por mim, mas agora é a sua única filha quem precisa de você. Eu estou te dando folga hoje e pelos dias que for preciso, além dos outros funcionários, tem a Marta. Nina, não precisa se
O homem me analisou por alguns segundos, era como se estivesse contemplando cada canto do meu rosto e logo em seguida grudou sua boca na minha. Seu hálito exalava cheiro de uísque e também de menta, ele começou a me beijar. Um beijo demorado e quente, que parecia envolvido por uma ardente paixão, vasculhando cada centímetro da minha boca com sua língua, enquanto uma de suas mãos começou a apertar um dos meus seios por cima da blusa, fazendo meus mamilos, ficarem enrijecidos.Assim que interrompeu o beijo, me pegou em seus braços e saiu caminhando comigo para fora do escritório. No momento seguinte, estávamos dentro do elevador, que como num abrir e fechar de olhos chegou à parte inferior da mansão.César me colocou de pé e com o olhar fixo na cama, minha intimidade chegou a doer com o pensamento que passou rapidamente pela minha cabeça, de que provavelmente ele me faria sua em cima dela novamente. Olhei em volta do ambiente e mesmo assustada diante da sensação que me invadiu, não pod
César MedeirosMeu corpo todo vibrava com a sensação devastadora que pairou sobre mim. Senti-a estremecer sobre mim, enquanto meu coração ainda batia forte numa inquietação como se estivesse prestes a sair do meu peito. Fecho os olhos, porém, em meio a tantas sensações boas, havia algo que estava me atormentando, como se eu estivesse esquecido de alguma coisa que naquele momento a minha mente não conseguia lembrar. As lembranças dos dias anteriores passaram por mim e jamais em toda minha vida, havia me entregado a um caminho que só me levaria ao fundo do poço. Sempre bebi socialmente, mas nos últimos dias estava a devorar duas garrafas de uísque e na manhã seguinte, além da enxaqueca e um mau humor terrível, precisava tomar as rédeas da situação e encarar horas de aulas pela frente. O pobre do Santiago, de certo já não aguentava mais ter que ser a voz da razão e bancar a babá de um homem de 40 anos. Deixo as recordações lá mesmo no passado, pois agora que ela voltou novamente para mim
Ângela SouzaChegamos à sala e assim que nos acomodamos, a comida começou a ser servida. Meus olhos recaíram sobre as travessas de porcelana que foram colocadas em cima da mesa.— Sei que está acostumada com pratos mais sofisticados e leves, mas...— Está tudo perfeito — disse sem dar tempo de ele terminar de falar. — Podemos comer agora, como você mesmo supôs. Eu estou faminta. — disse, colocando três conchas de arroz, depois duas de feijão, dois pedaços de bifes suculentos, salada e bastante batata frita. Dali em diante a calmaria só fui interrompida pelo som dos talheres, pois em questão de minutos eu devorei aquele prato de pedreiro e acabei repetindo. Quando me dei por satisfeita, ao levantar a cabeça, ele tinha um sorriso cínico no rosto. — Como alguém tão magra pode comer tanto?Um pensamento passou de supetão e as palavras mantiveram-se na beirada da minha língua e quando dei por mim, acabaram por escaparem nem me dando tempo de contê-las.— Da mesma forma que uma anaconda g
Ângela Sousa_Aqui você não precisa me chamar de Mestre. Contudo, essa bocetinha gulosa precisa descansar e como você disse, a anaconda — ele fez uma pausa como se tivesse se controlando para não sorrir, era delicioso ver que o homem que sempre exibia uma expressão sombria, hoje estava com um ar suave em sua face. — A grutinha precisa ser preservada, desta forma mostrarei a você que existe outras formas de sentir prazer sem precisar de uma penetração profunda. Então faremos um 69, desta forma você terá o prazer que tanto deseja e aprenderá a fazer o seu homem senti o mesmo.— 69? O que é isso?Ele pegou o pote que tinha o óleo lubrificante e o abriu, melando bem os dedos da mão direita. Depois se deitou sobre a cama e em seguida desatou a toalha, revelando o seu membro que estava em estado flácido, e não ereto. Porém, à medida que ele foi falando a criatura foi endurecendo, ganhando firmeza. — Você vai tirar essa camisa — fiz o que ele falou. — Agora vai subir em cima de mim, dando-m
Na manhã seguinte...César MedeirosA sensação térmica começa a baixar, a chuva começa a ficar mais grossa. Desde que Santiago saiu para deixar o anjo em casa, que minutos depois começou a chover. Estou sentado na varanda, meus olhos vão de encontro ao copo em cima da mesa de centro e assim que pego, levo-o até a minha boca e bebo mais um gole do uísque que é para me aquecer e torno a olhar para o jardim a minha frente.Os meus pensamentos se resumem nas lembranças do dia anterior. De como todo o meu corpo vibrou dos pés até o último fio do meu cabelo, ao ouvir as palavras dela sobre passar à noite em minha casa, não que ela já não tivesse dormido aqui antes, porém, seria a primeira vez em minha vida que, além de dormir a noite toda ao lado de uma mulher, ainda a colocaria sobre a minha cama. Uma noite cheia de carícias e embora louco de desejo para sentir novamente o calor do seu interior em volta do meu pau, ela se mostrou uma aluna exemplar e mesmo ainda inexperiente, soube propor
Ângela Souza— Eu preciso falar com você.— Em primeiro lugar solte o meu braço — disse num tom grosseiro e ele imediatamente me soltou.— Eu sei que você deve estar magoada pelo que eu fiz, mas saiba que estou profundamente arrependi...Antes que ele viesse a continuar, foi interrompido pela voz grossa que ressoou a nossa volta.— Algum problema, Ângela?Meu olhar caiu vagarosamente sobre o homem alto e bonito, estava impecavelmente vestido com um terno italiano, azul. Meu coração deu cambalhotas ao vê-lo parado ali em plena luz do dia, com uma expressão fechada no rosto, o que só me deixou com mais vontade de agarrá-lo. Pelas suas feições e o olhar que eu já conhecia bem, sabia que estava enfurecido pela presença de Augusto e antes que viesse a dizer alguma coisa, num abrir e fechar de olhos, em minha mente um pensamento surgiu e depois se esvaiu numa velocidade impressionante. O que me deixou desejosa ao lembrar que certamente hoje, eu receberia uma boa punição. — Está tudo bem pr