O homem me analisou por alguns segundos, era como se estivesse contemplando cada canto do meu rosto e logo em seguida grudou sua boca na minha. Seu hálito exalava cheiro de uísque e também de menta, ele começou a me beijar. Um beijo demorado e quente, que parecia envolvido por uma ardente paixão, vasculhando cada centímetro da minha boca com sua língua, enquanto uma de suas mãos começou a apertar um dos meus seios por cima da blusa, fazendo meus mamilos, ficarem enrijecidos.Assim que interrompeu o beijo, me pegou em seus braços e saiu caminhando comigo para fora do escritório. No momento seguinte, estávamos dentro do elevador, que como num abrir e fechar de olhos chegou à parte inferior da mansão.César me colocou de pé e com o olhar fixo na cama, minha intimidade chegou a doer com o pensamento que passou rapidamente pela minha cabeça, de que provavelmente ele me faria sua em cima dela novamente. Olhei em volta do ambiente e mesmo assustada diante da sensação que me invadiu, não pod
César MedeirosMeu corpo todo vibrava com a sensação devastadora que pairou sobre mim. Senti-a estremecer sobre mim, enquanto meu coração ainda batia forte numa inquietação como se estivesse prestes a sair do meu peito. Fecho os olhos, porém, em meio a tantas sensações boas, havia algo que estava me atormentando, como se eu estivesse esquecido de alguma coisa que naquele momento a minha mente não conseguia lembrar. As lembranças dos dias anteriores passaram por mim e jamais em toda minha vida, havia me entregado a um caminho que só me levaria ao fundo do poço. Sempre bebi socialmente, mas nos últimos dias estava a devorar duas garrafas de uísque e na manhã seguinte, além da enxaqueca e um mau humor terrível, precisava tomar as rédeas da situação e encarar horas de aulas pela frente. O pobre do Santiago, de certo já não aguentava mais ter que ser a voz da razão e bancar a babá de um homem de 40 anos. Deixo as recordações lá mesmo no passado, pois agora que ela voltou novamente para mim
Ângela SouzaChegamos à sala e assim que nos acomodamos, a comida começou a ser servida. Meus olhos recaíram sobre as travessas de porcelana que foram colocadas em cima da mesa.— Sei que está acostumada com pratos mais sofisticados e leves, mas...— Está tudo perfeito — disse sem dar tempo de ele terminar de falar. — Podemos comer agora, como você mesmo supôs. Eu estou faminta. — disse, colocando três conchas de arroz, depois duas de feijão, dois pedaços de bifes suculentos, salada e bastante batata frita. Dali em diante a calmaria só fui interrompida pelo som dos talheres, pois em questão de minutos eu devorei aquele prato de pedreiro e acabei repetindo. Quando me dei por satisfeita, ao levantar a cabeça, ele tinha um sorriso cínico no rosto. — Como alguém tão magra pode comer tanto?Um pensamento passou de supetão e as palavras mantiveram-se na beirada da minha língua e quando dei por mim, acabaram por escaparem nem me dando tempo de contê-las.— Da mesma forma que uma anaconda g
Ângela Sousa_Aqui você não precisa me chamar de Mestre. Contudo, essa bocetinha gulosa precisa descansar e como você disse, a anaconda — ele fez uma pausa como se tivesse se controlando para não sorrir, era delicioso ver que o homem que sempre exibia uma expressão sombria, hoje estava com um ar suave em sua face. — A grutinha precisa ser preservada, desta forma mostrarei a você que existe outras formas de sentir prazer sem precisar de uma penetração profunda. Então faremos um 69, desta forma você terá o prazer que tanto deseja e aprenderá a fazer o seu homem senti o mesmo.— 69? O que é isso?Ele pegou o pote que tinha o óleo lubrificante e o abriu, melando bem os dedos da mão direita. Depois se deitou sobre a cama e em seguida desatou a toalha, revelando o seu membro que estava em estado flácido, e não ereto. Porém, à medida que ele foi falando a criatura foi endurecendo, ganhando firmeza. — Você vai tirar essa camisa — fiz o que ele falou. — Agora vai subir em cima de mim, dando-m
Na manhã seguinte...César MedeirosA sensação térmica começa a baixar, a chuva começa a ficar mais grossa. Desde que Santiago saiu para deixar o anjo em casa, que minutos depois começou a chover. Estou sentado na varanda, meus olhos vão de encontro ao copo em cima da mesa de centro e assim que pego, levo-o até a minha boca e bebo mais um gole do uísque que é para me aquecer e torno a olhar para o jardim a minha frente.Os meus pensamentos se resumem nas lembranças do dia anterior. De como todo o meu corpo vibrou dos pés até o último fio do meu cabelo, ao ouvir as palavras dela sobre passar à noite em minha casa, não que ela já não tivesse dormido aqui antes, porém, seria a primeira vez em minha vida que, além de dormir a noite toda ao lado de uma mulher, ainda a colocaria sobre a minha cama. Uma noite cheia de carícias e embora louco de desejo para sentir novamente o calor do seu interior em volta do meu pau, ela se mostrou uma aluna exemplar e mesmo ainda inexperiente, soube propor
Ângela Souza— Eu preciso falar com você.— Em primeiro lugar solte o meu braço — disse num tom grosseiro e ele imediatamente me soltou.— Eu sei que você deve estar magoada pelo que eu fiz, mas saiba que estou profundamente arrependi...Antes que ele viesse a continuar, foi interrompido pela voz grossa que ressoou a nossa volta.— Algum problema, Ângela?Meu olhar caiu vagarosamente sobre o homem alto e bonito, estava impecavelmente vestido com um terno italiano, azul. Meu coração deu cambalhotas ao vê-lo parado ali em plena luz do dia, com uma expressão fechada no rosto, o que só me deixou com mais vontade de agarrá-lo. Pelas suas feições e o olhar que eu já conhecia bem, sabia que estava enfurecido pela presença de Augusto e antes que viesse a dizer alguma coisa, num abrir e fechar de olhos, em minha mente um pensamento surgiu e depois se esvaiu numa velocidade impressionante. O que me deixou desejosa ao lembrar que certamente hoje, eu receberia uma boa punição. — Está tudo bem pr
Ângela Souza— Vire-se, anjo! — sua voz soou num tom autoritário, desta vez.— Você não vai colocar isso aí dentro de mim — falei quando ele começou a mergulhar o plug anal dentro da tigela de água, como se tivesse lubrificando o objeto.— Entre as regras, você não foi contra a penetração anal, tanto que sentiu prazer ao ter os meus dedos dentro desse cuzinho delicioso. Contudo, para que você sinta ainda mais prazer, precisa antes passar por essa preparação.— E o que você vai fazer com esse gengibre? — ele esboçou um sorriso.— Lição número um de hoje. Isso se dá o nome de Figging em BDSM. Uma prática antiga de introduzir o gengibre no ânus.— Isso tem uma ardência terrível, você disse que, o que importava era o prazer de ambos e tendo algo me queimando por dentro, como vou sentir prazer com tanta dor?— Lição número dois. Sempre confie em seu Mestre, pois, se você não tiver prazer, de nada adiantará tudo isso. Antes de você chegar, fiz o processo para diminuir o ardor dele. Assim q
Ângela SouzaMeu peito se aperta, meu coração dispara. Respiro longamente e profundamente ao ver que aquelas três palavras tão pequenas tiveram um peso tão grande, capaz de fazer a calmaria envolver todo o ambiente. De repente, o sossego foi rompido quando senti o coração dele bater tão forte e alto, que parecia estar prestes a sair pela boca.O que veio em seguida valeu mais do que mil palavras. Seus braços musculosos me apertaram com força e em seguida ele beijou o topo de minha cabeça. Para um homem que sempre viveu em uma vida cheia de prazer e luxúria, sem limites e nem pudores. Se entregar a um sentimento que vai além do desejo carnal, deveria ser algo que estava lhe despertando uma luta interna e a única certeza que eu tinha, era que não deixaria ninguém me impedir de ficar ao seu lado. Ficamos os dois ali sem dizer nenhuma palavra por longos minutos, até que a sua mudez, enfim, se esvaiu.— Como você está se sentindo? — levantei minha cabeça e nosso olhar se encontrou.— Sinto