Eu quero você

Tua boca é isqueiro e meu corpo um barril de pólvora”.

César Medeiros

Em seu olhar havia uma mistura de curiosidade e ao mesmo tempo, medo. Naquele momento, tudo só dependeria da sua escolha, seguir adiante ou eu a deixaria livre, pois, seria em vão lutar contra alguém que não estava disposta a se entregar ao desejo carnal, aos prazeres que podem levar os nossos corpos ao êxtase devastador e ter a sensação de serem consumidos pelas chamas que ardem à pele.

Todavia, uma corrente de eletricidade atravessou o meu corpo ao ouvir as palavras que saíram da sua boca. Essa era a minha menina, mesmo não sabendo a submissão, já faz parte da sua vida e em breve, ela será tão esfomeada quanto eu. Deixei os pensamentos de lado e segurei firme a sua mão a puxando em direção à cama.

Ângela Souza

Eu estava tão confusa, ainda processando tudo que tinha acontecido, que no instante que voltei ao meu estado de lucidez, já estava em frente àquela cela e o som da voz dele ecoou no espaço, me deixando perpl
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