César MedeirosÂngela, ao proferir aquelas palavras dentro do banheiro, só veio a trazer novamente a constatação de que ela é totalmente diferente de qualquer outra que já passou pela minha vida. A garota pode até ter uma aparência frágil, mas, sabe ser forte e decidida quando preciso.Não nego que o meu instinto dominante, diante da situação que sempre detém o poder, ao se deparar com sua falta de submissão, provocou um confronto terrível dentro de mim. Meu corpo inteiro ficou envolvido por uma temperatura escaldante, meus batimentos cada vez mais fortes e por alguns minutos, me vi entre uma luta interna para controlar aquele alvoroço de sensações que se apoderou de todo o meu ser.Depois que ela foi embora, acabei por passar as poucas horas, antes que a claridade do dia desse lugar à noite, em meu escritório. Precisava responder alguns e-mails e ler o relatório enviado pelo meu contador. O tempo passou e quando me dei conta, lembrei-me que ainda não havia enviado o documento para el
Ângela SouzaQuando fiquei centímetros de distância dele, o timbre da sua voz ecoou meio rouco e de certa forma sensual, fazendo com que eu olhasse imediatamente para aquela bela fisionomia, detendo-me em cada pedaço de seu corpo. — Fique de joelhos — disse num tom de voz calmo, porém, autoritário.Com os olhos fixos na direção das suas mãos, que seguravam a anaconda imensa e faminta, que exibia veias saltadas e latejantes ao seu redor, um único pensamento se fez presente em minha cabeça e diante daquilo, permaneci firme em pé. O homem a minha frente, como se lesse a minha mente, declarou.— Ângela, você não vai colocá-lo em sua boca. Não hoje — o safado esboçou um meio sorriso, mas, a sua expressão voltou a ficar séria. Agachei-me e meus olhos repousarem no seu membro majestosamente ereto e pulsante, que fez meus sentidos girarem.— Só quero que o tenha em suas mãos, que o sinta pulsar fortemente em busca de um alívio que só você é capaz de lhe proporcionar.César pegou um tubo que
Horas depois...Ângela SouzaDepois que cheguei a minha casa, vim direto para o meu quarto. Tomei um banho, vesti o meu pijama e resolvi me deitar. Nina, apareceu no cômodo uns quatro minutos atrás perguntando se eu iria jantar, mas tudo que eu queria era ficar deitada em minha cama, então, disse que mais tarde comeria alguma coisa. As lembranças de horas atrás martelam em minha mente, sensações inexplicáveis ainda percorrem o meu corpo inteiro. Errado, profano ou pecado, eu só sei que gostei de tudo aquilo e ansiava por querer novamente ser consumida pela explosão de emoções e sensações que eu senti dentro daquele ambiente. Depois que minha respiração voltou ao normal e os espasmos em volta do meu corpo se dissiparam, acabei sendo levada por ele para tomar um banho. Fiquei petrificada quando entramos no banheiro, ele ligou o chuveiro e os meus olhos ficaram fixos no seu membro, que estava sujo de sangue e rapidamente desviei o meu olhar para minha intimidade e entre as minhas coxas
Ângela SouzaFechei os meus olhos e mordi o meu lábio inferior tentando impedir que algum barulho saísse pela minha boca. A sensação era que o meu canal vaginal estivesse fazendo movimentos de pressionar e soltar e a cada instante, atingia o ponto mais sensível fazendo minha intimidade latejar e uma onda de prazer me envolver. Meu corpo todo estava trêmulo e quando ouvi um barulho irritante ecoar a minha volta, abri os meus olhos e toda uma movimentação aconteceu dentro da sala. O professor de matemática havia terminado a sua aula, porém, ainda restavam dois horários de Cesar Medeiros e antes que ele surgisse dentro do ambiente, eu precisava ir ao banheiro e retirar esse tormento que provocava sensações deliciosas e inexplicáveis, pois, a qualquer momento, além de ter a calcinha encharcada, acabaria desfalecendo em meio a mais um orgasmo. Virei o rosto para o lado e o tal Augusto me olhava intensamente, exibindo um sorriso largo, revelando os seus dentes brancos e perfeitos. No entan
Ângela SouzaOfegante e com o coração agitado, pois somente ele foi capaz de despertar uma onda de sensações que eram muito mais do que volúpia e desejo, ao seu lado me sinto viva por saber que assim como Nina, Marta e o senhor Alberto, alguém mais gostou de mim, sem que eu precisasse ser aquilo que a pessoa espera que eu seja.Quando a minha respiração voltou ao normal e o meu corpo já não tremia feito vara verde, olhei para o lado e César ainda estava de olhos fechados, entretanto, o meu corpo já estava fervendo. Minha intimidade embora estivesse dolorida, estava pulsando novamente, querendo um alívio que só ele poderia me proporcionar.Tomada pelo desejo e louca para ter novamente seu membro enterrado todo dentro de mim, arrastei o meu corpo pelo colchão e subi em cima dele e assim que comecei a remexer os quadris, me esfregando contra seu pênis que aos poucos foi ganhando vida, os olhos azuis gigantes se abriram e encontraram os meus, seu olhar era insondável, sua expressão indeci
Quatro dias depois...Ângela SouzaMeus olhos despertam logo cedo, me fazendo acordar em um sobressalto. Meu olhar vai de encontro ao despertador e vejo que ainda são cinco e meia da manhã. Abraço o travesseiro, fecho os meus olhos e tento dormir novamente, mas meu esforço não vale de nada. Contudo, a minha mente não para e as lembranças dos últimos dias surgem como uma lamina afiada, provocando uma sensação de desconforto e tristeza que desde o momento que recebi a mensagem dele pairou sobre mim.Não foi só a quinta feira que me deixou angustiada, pois, na sexta, mesmo sabendo que ele estava viajando, as horas pareciam intermináveis, era como o se o tempo estivesse congelado ao meu redor. O final de semana chegou e mesmo tentando me distrair ao ir para casa da filha de Nina, sempre me via olhando para o celular para ver se tinha alguma mensagem dele, porém, velozmente o sábado foi sendo substituído pelo domingo. Mesmo com uma sensação de vazio, acordei bem cedinho, afinal de contas,
Ângela SouzaO meu coração queima, sinto minha cabeça quente como se tivesse a colocado em brasa. Meus olhos ardem e sinto as lágrimas brotarem, fecho-os imediatamente na tentativa desesperada para impedir que elas continuem. Respiro com força, até meus pulmões ficarem cheios de ar e com passadas largas, ando em direção ao portão, como se ao menos o vazio que me envolve pudesse ser mensurado.Minhas pernas pareciam que assumiram o controle de todo o meu corpo e me levavam em direção ao lugar que o senhor Alberto estava me esperando, enquanto a minha cabeça começou a dar mil voltas sem fim.— Senhorita Ângela! — fui arrancada do tormento que me encontrava quando ouvi o som da sua voz. — Está tudo bem?— Sim, vamos logo para casa.Entrei no veículo e segundos depois, o homem com as mãos no volante o colocou em movimento. Por mais que tentasse pensar em outra coisa, os últimos acontecimentos martelam em minha cabeça e as lembranças dele sorrindo para aquela desconhecida passam como um fl
Ângela SouzaDepois que minhas palavras ressoaram dentro do ambiente, todos começaram a aproximar as mesas formando as duplas e foi Henry que acabou ficando sozinho. Mas, sendo o bom aluno que era, acabaria por ter um bom resultado. César disse como deveria ser o trabalho e com as folhas em mãos, todos começaram a executá-lo.Meus pensamentos foram afastados quando ouvi o som da voz do homem que estava ao meu lado.— Como o tema é Sociologia da educação. Seria bom nós colocarmos de início como os sociólogos notaram que a educação ocupa uma posição importante na estrutura social — pelo visto ele não era só um rosto bonito, pois, nos momentos seguintes começamos a organizar rapidamente toda estrutura do trabalho.— Acho que como desenvolvimento seria bom explicar um pouco sobre o valor que o ensino tem para cada sociedade.— Concordo com você já que a educação é, portanto, uma ferramenta do Estado para formar as futuras gerações de acordo com as intenções de cada sociedade — ele disse e