Ângela SouzaOfegante e com o coração agitado, pois somente ele foi capaz de despertar uma onda de sensações que eram muito mais do que volúpia e desejo, ao seu lado me sinto viva por saber que assim como Nina, Marta e o senhor Alberto, alguém mais gostou de mim, sem que eu precisasse ser aquilo que a pessoa espera que eu seja.Quando a minha respiração voltou ao normal e o meu corpo já não tremia feito vara verde, olhei para o lado e César ainda estava de olhos fechados, entretanto, o meu corpo já estava fervendo. Minha intimidade embora estivesse dolorida, estava pulsando novamente, querendo um alívio que só ele poderia me proporcionar.Tomada pelo desejo e louca para ter novamente seu membro enterrado todo dentro de mim, arrastei o meu corpo pelo colchão e subi em cima dele e assim que comecei a remexer os quadris, me esfregando contra seu pênis que aos poucos foi ganhando vida, os olhos azuis gigantes se abriram e encontraram os meus, seu olhar era insondável, sua expressão indeci
Quatro dias depois...Ângela SouzaMeus olhos despertam logo cedo, me fazendo acordar em um sobressalto. Meu olhar vai de encontro ao despertador e vejo que ainda são cinco e meia da manhã. Abraço o travesseiro, fecho os meus olhos e tento dormir novamente, mas meu esforço não vale de nada. Contudo, a minha mente não para e as lembranças dos últimos dias surgem como uma lamina afiada, provocando uma sensação de desconforto e tristeza que desde o momento que recebi a mensagem dele pairou sobre mim.Não foi só a quinta feira que me deixou angustiada, pois, na sexta, mesmo sabendo que ele estava viajando, as horas pareciam intermináveis, era como o se o tempo estivesse congelado ao meu redor. O final de semana chegou e mesmo tentando me distrair ao ir para casa da filha de Nina, sempre me via olhando para o celular para ver se tinha alguma mensagem dele, porém, velozmente o sábado foi sendo substituído pelo domingo. Mesmo com uma sensação de vazio, acordei bem cedinho, afinal de contas,
Ângela SouzaO meu coração queima, sinto minha cabeça quente como se tivesse a colocado em brasa. Meus olhos ardem e sinto as lágrimas brotarem, fecho-os imediatamente na tentativa desesperada para impedir que elas continuem. Respiro com força, até meus pulmões ficarem cheios de ar e com passadas largas, ando em direção ao portão, como se ao menos o vazio que me envolve pudesse ser mensurado.Minhas pernas pareciam que assumiram o controle de todo o meu corpo e me levavam em direção ao lugar que o senhor Alberto estava me esperando, enquanto a minha cabeça começou a dar mil voltas sem fim.— Senhorita Ângela! — fui arrancada do tormento que me encontrava quando ouvi o som da sua voz. — Está tudo bem?— Sim, vamos logo para casa.Entrei no veículo e segundos depois, o homem com as mãos no volante o colocou em movimento. Por mais que tentasse pensar em outra coisa, os últimos acontecimentos martelam em minha cabeça e as lembranças dele sorrindo para aquela desconhecida passam como um fl
Ângela SouzaDepois que minhas palavras ressoaram dentro do ambiente, todos começaram a aproximar as mesas formando as duplas e foi Henry que acabou ficando sozinho. Mas, sendo o bom aluno que era, acabaria por ter um bom resultado. César disse como deveria ser o trabalho e com as folhas em mãos, todos começaram a executá-lo.Meus pensamentos foram afastados quando ouvi o som da voz do homem que estava ao meu lado.— Como o tema é Sociologia da educação. Seria bom nós colocarmos de início como os sociólogos notaram que a educação ocupa uma posição importante na estrutura social — pelo visto ele não era só um rosto bonito, pois, nos momentos seguintes começamos a organizar rapidamente toda estrutura do trabalho.— Acho que como desenvolvimento seria bom explicar um pouco sobre o valor que o ensino tem para cada sociedade.— Concordo com você já que a educação é, portanto, uma ferramenta do Estado para formar as futuras gerações de acordo com as intenções de cada sociedade — ele disse e
Alguns dias antes...César MedeirosNo instante que o carro conduzido por Santiago, que levaria Ângela para casa passou pelo portão. Novamente o calor escaldante tomou conta do meu corpo e as lembranças de minutos atrás surgiram como flashes em minha frente, fazendo-me novamente estar no meio de um campo de batalha. Queria provar a mim mesmo que tudo não passava de uma atração carnal e, que era só luxúria e desejo para ter algo que parecia está fora do meu alcance, no entanto, em toda a minha vida, eu jamais havia sentido aquela sensação devastadora, capaz de fazer todos os meus sentidos ficarem a mercê de um sentimento totalmente desconhecido por mim. A cada toque em sua pele, o meu corpo vibrava intensamente e quando a sua boceta deliciosa começou a se contrair em volta do meu pau, a sensação era de que uma explosão houvesse acontecido dentro de mim e todos os meus órgãos internos ficaram totalmente descontrolados. Quando juntos, alcançamos o êxtase do prazer, como se naquele mome
Ângela SouzaFiquei paralisada e os meus pensamentos estavam confusos e distantes, ele confundia-me. A minha mente viajava em busca de explicações e de saídas. Como num filme, começaram a desfilar as lembranças dos acontecimentos dos últimos dias em minha frente, só parou quando a cena do que aconteceu instantes atrás, veio num turbilhão e as palavras ditas por Susan ainda martelavam na minha cabeça. Fecho os olhos por alguns segundos e torno a abri-los, deparando-me com os olhos azuis mais brilhantes do que nunca, fixos nos meus. Ciente de que essa era a melhor decisão a ser tomada, as palavras saíram pela minha boca num tom firme.— Eu não irei ficar com você — fiz uma pequena pausa e rapidamente vi o brilho em seu olhar desaparecer, no mesmo instante que suas feições mudaram e antes que ele viesse a dizer alguma coisa, continuei. — Não hoje! Assim como você precisou de nove dias para decidir se ainda queria ficar comigo, eu também preciso de um tempo. O que aconteceu nos últimos di
César Medeiros— Bom dia, professor. Posso entrar?— Alunos que chegam atrasados merecem punição. Vocês todos podem sair da sala, agora!Obedecendo minha ordem, todos começaram a se levantar e instante depois, a sala ficou completamente vazia. Toda minha atenção ficou direcionada para a mulher em frente à porta e que me encarava com um olhar desafiador. Porém, antes que eu me levantasse e fosse até onde a atrevida estava e desse o castigo que ela merecia. Com passos cautelosos, ela começou a andar em minha direção e só parou quando estava a centímetros de distância de mim. — O senhor vai mesmo me castigar, mestre? — ela mordeu o lábio inferior com a intenção de disfarçar o nervosismo e aquilo fez o meu pau reagir imediatamente. Num pulo, fiquei de pé.— Ângela, se você soubesse o quanto fica mais provocante quando morde o lábio assim e minha única vontade é fodê-la até que você não sinta mais suas pernas.No momento seguinte, joguei tudo que estava em cima da minha mesa no chão e em
Alguns dias depois...— Ângela!Eu abri meus olhos assim que ouvi a voz de Nina. Ela estava com o rosto inchado, seus olhos vermelhos indicavam que havia chorado. Assustada, levanto-me rápido e acabo com a distância entre nós duas.— O que aconteceu Nina?— Desculpe tê-la acordado tão cedo, mas preciso que você me libere para ir ao hospital — fico ainda mais preocupada e vendo o meu estado de inquietação, antes que viesse a dizer algo, ela novamente profere algumas palavras. — Ana acabou caindo hoje cedo no banheiro e fraturou uma vértebra da coluna e uma costela.— Você nem precisava ter vindo me avisar, peça ao senhor Alberto que a leve ao hospital e não saia de perto da sua filha. — Hoje é sábado e como você não tem aula, não queria deixá-la sozinha — seguro em suas duas mãos.— Você sempre fez muito por mim, mas agora é a sua única filha quem precisa de você. Eu estou te dando folga hoje e pelos dias que for preciso, além dos outros funcionários, tem a Marta. Nina, não precisa se